Incêndio destrói 34 hectares de lavoura: o que o Corretor pode ofertar ao seu cliente para dar amparo?
No último mês, um incêndio consumiu parte de lavoura de milho em fazenda localizada no município de Talismã, na região sul do Tocantins. Foram consumidas também pastagem e até a vegetação nativa. No total, 34 hectares da propriedade foram destruídos. As informações são do G1. Neste caso, o que o Corretor pode ofertar ao seu cliente para dar amparo aos danos causados?
De 1° de janeiro até esta terça-feira (9), o estado registrou 4.159 focos de incêndio na zona rural. Somente neste mês de julho, já são 1.384 focos. Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Em entrevista ao Cqcs, Daniel Miquelluti, COO da Picsel, destacou que com eventos climáticos cada vez mais extremos como secas, geadas, granizos, chuvas intensas e, inclusive, incêndios, o Seguro Rural se tornou um dos mais importantes instrumentos de política agrícola. Ele permite que o produtor se proteja contra perdas em sua atividade agrícola e pecuária.
Apenas nos dois primeiros meses de 2022, as seguradoras já pagaram aos produtores aproximadamente R$ 4,5 bilhões em indenizações, decorrentes principalmente dos sinistros observados nas lavouras de soja e milho verão na região Centro-Sul.
Miquelluti explicou que o Seguro Rural é destinado à cobertura de perdas na atividade agrícola decorrentes principalmente de fenômenos climáticos, além de contar também com produtos que protegem contra reduções de preço. O início da cobertura é variável (conforme a cultura e regras de cada seguradora) e vigora até a colheita da lavoura. Os principais riscos cobertos são: Incêndio e raio; Tromba d’água; Ventos fortes; Granizo e geadas; Chuvas excessivas; Seca e Variação excessiva de temperatura.
Para o COO, os Corretores podem e devem explorar mais este segmento. “A falta de corretores especializados em Seguro Rural é uma das dores do mercado. É um mercado em franca expansão e que conta com apoio governamental, portanto uma clara oportunidade para os corretores de seguros. Sabemos que o seguro agrícola possui suas peculiaridades e é nesse sentido que a nossa solução foi desenvolvida”, destacou.
Por fim, Miquelutti contou que a ideia da Picsel, insurtech especializada no agronegócio, é desburocratizar e simplificar a contratação com uma solução digital e intuitiva. A plataforma usa inteligência artificial, informações de satélites, conhecimentos de agrometeorologia e atuária para fazer uma análise rápida e precisa do risco do negócio.
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