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Coface eleva avaliação do Brasil mas alerta para risco de estagflação no mundo

  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Andreza Oliveira
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O Barômetro Coface do 2º. Trimestre de 2022, ao analisar o cenário econômico global, elevou a avaliação de risco de apenas dois países: Brasil e Angola. A Coface, que é líder mundial em seguro de crédito e em serviços especializados relacionados, rebaixou a nota de 16 países da Europa, principalmente em consequência do prolongamento da guerra na Ucrânia.

Para os especialistas da companhia, o cenário central sugere uma desaceleração significativa da atividade nos próximos 18 meses, permitindo que a inflação diminua gradativamente. As previsões de crescimento são particularmente pessimistas para os países avançados. Existem muitos riscos negativos para a economia global, enquanto os riscos positivos referentes à inflação permanecem.

Para conter a inflação, lembra a Coface, os bancos centrais parecem decididos a empurrar a economia para uma recessão. “Espera-se que essa recessão seja mais branda, uma vez que a queda contínua dos preços forçaria os bancos centrais a implementar um choque monetário mais drástico posteriormente. O risco, que não pode ser descartado, é que a demanda caia e a inflação permaneça alta, devido à impossibilidade de reduzir os preços das commodities em razão da escassez crônica de oferta”, afirma o Barômetro do 2º. trimestre.

De acordo com o estudo, quatro meses após o início das hostilidades na Ucrânia, as primeiras lições podem ser tiradas: o conflito, que não tem previsão para terminar, já perturbou o equilíbrio geoeconômico global: “No curto prazo, a guerra está agravando as tensões de um sistema de produção já afetado por dois anos de pandemia e está aumentando o risco de declínio iminente no crescimento econômico em todo o mundo. Enquanto a economia parecia enfrentar a ameaça da estagflação há algumas semanas, a mudança de tom dos bancos centrais, face à aceleração da inflação, ressuscitou a perspectiva de recessão, sobretudo nas economias avançadas”.

A Coface analisou diversos setores e os resultados também foram pouco animadores: “Em nível setorial, o número de rebaixamentos (76 no total, em comparação a 9 aumentos) demonstra a propagação destes impactos sucessivos em todos os setores, tanto os energo-intensivos (petroquímica, metalurgia, papel etc.) como aqueles mais diretamente ligados ao ciclo de crédito (construção). À medida que as perspectivas pioram, os riscos assumem naturalmente uma postura baixista e nenhum cenário pode ser descartado. A desaceleração da atividade e o risco de estagflação estão se tornando mais claros”.

Para a Coface, “embora seja provavelmente muito cedo para afirmar que a economia global entrou em estagflação, todos os sinais apontam para isso”.

Uma das fontes de maior pressão nesse cenário continua a ser o preço das commodities, segundo a companhia. Embora essas cotações tenham se estabilizado recentemente, garante a Coface, os níveis continuam muito altos: “Por exemplo, o preço do petróleo não ficou abaixo de US$ 98 desde o início da guerra, uma vez que os receios de uma potencial escassez de oferta ainda são uma possibilidade”. Setores cuja cadeia de valor é energo-intensiva em seus processos produtivos, como papel, produtos químicos e metais, tiveram seus riscos reavaliados para cima”.

O estudo ressalta também que é provável que as empresas que não repassaram integralmente o aumento de seus custos de produção para seus preços de venda passem a fazê-lo: “Assim, os aumentos de preços continuarão em setores com poder de precificação significativo. É o caso do setor farmacêutico, onde um pequeno número de empresas domina o mercado global. Já identificado como um dos mais resilientes, é o único setor com avaliações de ‘baixo risco’ no Barômetro”.


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