CNseg: próximos passos do BCB e do Fed dependem de dados de inflação e atividade
As discussões se voltam cada vez mais para as características desaceleração econômica global, que virá com as condições monetárias mais restritas e choques de oferta ", comenta Pedro Simões
A semana que passou foi marcada pelas decisões de juros no Brasil e nos EUA. No Brasil, a Selic foi elevada em 0,50 p.p., para 13,25%, como previsto. Além disso, o Copom, no comunicado divulgado, afirmou que pretende continuar a elevar a taxa básica de juros nas próximas reuniões. “A intensidade desse aumento deve depender da divulgação dos dados de inflação e atividade até a próxima reunião. As medidas extraordinárias para conter a alta dos preços – que avançaram na semana com a aprovação na Câmara e Senado do PLP-18/2022 – devem tirar pontos da inflação este ano, mas não necessariamente alteram a pressão nos preços daí para frente”, comenta diz Pedro Simões, economista do Comitê de Estudos de Mercado da CNseg.
De acordo com o economista, não causam incerteza apenas sobre as projeções para a inflação – e consequentemente os juros – neste e no próximo ano, mas também sobre o ambiente fiscal e econômico do País, com consequências que já podem ser observadas nos prêmios de risco nas últimas semanas.
Nos EUA, o FOMC do Federal Reserve aumentou a Fed Funds Rate em 0,75p.p., a maior elevação desde 1994, levando a taxa básica de juros da economia americana para o intervalo de 1,5% a 1,75%. Em entrevista logo após a decisão, o presidente do Fed, J. Powell, enfatizou o “forte compromisso” com a meta de 2% para a inflação na maior economia que, em maio – último dado disponível – alcançou 8,6% em 12 meses. Foi deixada aberta a possibilidade de outro aumento de 0,75p.p. ou de um menos intenso, de 0,50p.p. na próxima reunião do FOMC, em julho.
Simões comenta que debates sobre estagflação em diversas partes do mundo, particularmente na Europa, intensificaram-se com a clara postura mais contracionista dos Bancos Centrais mundiais. “Nesse contexto, as discussões agora se voltam para se a desaceleração econômica global, que virá com as condições monetárias mais restritas e choques de oferta, será um “hard” ou “soft-landing”, ou seja, se a economia global desacelerará de modo duro, com possível recessão ou se de modo mais suave, apenas com redução nas taxas de crescimento”.
Leia a íntegra do boletim Acompanhamento de Expectativas Econômicas desta semana.
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