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Empreendedorismo feminino: no dia internacional da mulher, elas mostram a que vieram

  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Leonardo Minardi
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Negócio próprio, franquias e influenciadoras digitais são alguns dos cases de sucesso

Neste dia 8 de março, terça-feira, comemora-se o dia internacional da mulher. Uma data marcante na luta delas, que são a maior parte da população mundial, e estão na vida de cada um de nós. Neste dia, muita gente foca em flores e outros bens materiais para presenteá-las, mas esquece do maior presente que pode ser dado: respeito.

Em uma sociedade onde os cargos de poder são majoritariamente masculinos, as mulheres vêm buscando diminuir essa diferença fazendo algo que elas fazem muito bem: empreender. No Brasil, segundo dados da Global Entrepreneurship Monitor (GEM), as mulheres constituem cerca de 50% dos empreendedores, número esse que é ainda maior na área de saúde e beleza, e na artística.

Atualmente, muitas profissionais estão focando em si mesmas, abrindo seu próprio negócio ou usando as redes sociais como instrumento político de empoderamento e sucesso. Foi o que aconteceu com a ginecologista Michelly Motta, que largou a estabilidade do emprego público e decidiu abrir seu próprio consultório, impulsionada pelo sucesso das redes.

- Depois que eu comecei a produzir conteúdo para as redes sociais, percebi como eu impactava positivamente na vida de outras mulheres, então decidi sair do meu emprego público e abrir meu consultório. Hoje vejo que foi a melhor decisão da minha vida – conta a médica.

Para Michelly, o crescimento do empreendedorismo feminino está relacionado a ascensão das redes sociais, por sua capacidade democrática de atingir a todos, sendo fundamental no combate ao preconceito e machismo.

- Invistam nas redes sociais, bastante. Mostrar sua essência, sem vergonha de medo ou julgamentos. Para cada crítica, haverá pessoas que sentem sua dor e te entendem – ressalta.

Abrir um consultório próprio se tornou comum entre as mulheres da área, porém elas não se contentaram apenas com um espaço de trabalho próprio, e decidiram se tornar franqueadoras. Essa é a história da ortodontista Jozyane Mazzei. Após anos trabalhando pra terceiros, abriu seu próprio consultório, mas decidiu que queria mais, queria se tornar uma empresária, e conseguiu.

- Empreender é governar para mim mesma, e foi isso que fiz. Junto com minha sócia, abrimos uma franquia da Orthopride (famosa rede de consultórios odontológicos), e o sucesso foi tanto que, em menos de um ano, já estamos na segunda unidade – salienta.

A decisão de se tornar franqueadora não foi à toa. Além de ter o próprio negócio, ela pode ajudar outras mulheres oferecendo emprego e suporte, prática comum em suas franquias.

- Eu busco dar preferência a mulheres, ter essa geração de emprego feminino, até como uma forma de romper barreiras e inspirar. É escolher pessoas para sonhar comigo – exalta Jozyane.

O Brasil ainda é um país onde empreender é um desafio, e a receita de sucesso está ligada a inovação. Foi pensando nisso que a fonoaudióloga Luciana Oliveira decidiu abrir a Lume, um espaço inovador que mescla as técnicas fonoaudiológicas com aulas de canto. Luciana foi pioneira em unir as duas técnicas num mesmo espaço.

- Nós estamos acostumadas a ouvir o termo “homem de negócios”, mas quando uma mulher faz o mesmo é chamada de guerreira, batalhadora. Esse cenário precisa mudar, e estamos aqui pra isso. Lugar de mulher é onde ela quiser, então acredite no seu sonho, na sua força e acima de tudo, na coletividade feminina – aponta.

O negócio surgiu em plena pandemia, e mesmo assim conseguiu não apenas se manter, mas prosperar. Luciana fala que não basta apenas construir um negócio ou marca forte, mas que é preciso focar no quesito mais importante de todos: o lado humano.

- O meu objetivo como fundadora e diretora da Lume é trazer, acima de tudo, uma visão global e humanista da voz, um elemento fundamental não apenas no lado profissional, mas em questões como autoestima e sororidade. É mostrar a todos, em especial as mulheres, que temos voz, e seremos ouvidas! – exclama.

E se engana quem acha que precisa de muito para empreender e crescer na vida. A piauiense Thaisa Costa é um exemplo de como a dedicação faz a diferença. A jovem começou cedo como maquiadora, e decidiu focar seu trabalho nas redes sociais, com tutoriais e maquiagem alternativas. Com o rápido crescimento lançou o projeto Maquiagem Independente, que já está com mais de 13 mil alunos, em sua segunda edição.

- Eu tive que sair do meu estúdio, pois era pequeno e não dava conta de alcançar a todos, e foi na internet que pude mostrar mais de mim pras pessoas. A maquiagem está sim relacionada a beleza, mas é maior do que isso. É empoderamento – anota.

A maquiadora possui mais de meio milhão de seguidores nas redes sociais, sendo seu público composto majoritariamente por mulheres. Apesar disso, conta que não está impune de um machismo institucionalizado.

- Uma vez me falaram que eu não deveria usar batom vermelho, pois seria muito sensual e daria uma impressão errada. Esse tipo de pensamento é um absurdo. Por isso que eu digo, se maquiar é um ato de resistência – define.

E pra quem acha que o empreendedorismo feminino está restrito ao país, a dançarina Lua Cazul nos mostra o contrário. Criadora da cia de dança House of Cazul, a artista produziu espetáculos e workshops internacionais, na Colômbia e em Shangai. Atualmente na china, ela se uniu com outras mulheres e começou uma nova empreitada, a Foxxy Motion, que tem como foco criar e produzir performances artísticas representativas.

- Quando comecei na carreira artística, ficou nítido que eu precisaria criar, produzir e executar meus próprios projetos para me sentir completa. Levar toda essa experiência para um país como a china, tão diferente culturalmente, foi algo desafiador. E o que eu mais levo dessa experiência é que o sucesso veio porque sempre apoiamos umas às outras – cita.

A dançarina ainda comenta sobre as diversas situações desconfortáveis que passou, tanto no Brasil quanto na china, e que nunca baixou a cabeça ou se calou.

- Infelizmente vivemos em uma sociedade que ainda não reconhece o valor feminino. Uma sociedade que teme uma mulher que demonstra atitude e opinião. Quanto mais nos atentarmos a essas situações, melhor conseguimos nos apoiar e reverter esse ciclo.

As mulheres são independentes, empreendedoras e poderosas. Valorizem-nas, pois não são apenas mães e filhas. São médicas, artistas, empresárias, influenciadoras. Estes foram alguns cases de sucesso, de mulheres que superaram as adversidades e construíram seu nome. Elas não querem só flores, elas querem o mundo.

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