Discriminação e desigualdade no trabalho são desafios para setor privado
As empresas precisam estar em conformidade com os princípios do Pacto Global e considerar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) para alcançar, até 2030, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todas as mulheres e homens
Se a mulher é valorizada como funcionária, ela pode se orgulhar de seu trabalho e se preocupar com a reputação da empresa
As diretrizes ESG, sigla para Ambiental, Social e Governança, têm sido relacionadas com frequência nas pautas do setor privado, devido aos incentivos às ações sustentáveis para uso de recursos e às práticas que fomentam a inclusão. Apesar dos avanços nessa agenda, a discriminação e a desigualdade no trabalho ainda são realidades que preocupam organizações internacionais.
Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a desigualdade de gênero é um dos desafios mais urgentes que o mundo do trabalho enfrenta. Em 2020, a participação laboral das mulheres teve queda de 5,4%, atingindo o nível de 46,4%. Isso representa que quase 12 milhões de mulheres deixaram a força de trabalho regional devido ao corte de empregos. A taxa regional de desocupação das mulheres no mesmo ano cresceu de 10,3% para 12,1%, acima da média geral de desocupação, que subiu para 10,6%. Os dados apontam que aproximadamente 1,1 milhão de mulheres entraram no desemprego.
A OIT ressalta, ainda, que as baixas perspectivas na recuperação do emprego das mulheres também estão relacionadas às dificuldades de conciliar o trabalho remunerado com as responsabilidades familiares, que ganharam maiores proporções na pandemia da Covid-19 devido ao maior número de pessoas isoladas. Já em relação aos migrantes, a remuneração média é quase 13% inferior à recebida pelos cidadãos dos países de acolhimento de alta renda. Esse grupo é desproporcionalmente representado no setor primário, como agricultura, pesca e silvicultura.
Por sua vez, a Organização das Nações Unidas (ONU) afirma que as empresas precisam estar em conformidade com os princípios do Pacto Global e considerar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) para alcançar, até 2030, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todas as mulheres e homens, inclusive para jovens e as pessoas com deficiência, e remuneração igual para trabalho de igual valor.
De acordo com Daniel Maximilian Da Costa, fundador e principal executivo da Latin American Quality Institute (LAQI), a discriminação pode afetar um único funcionário, contudo pode trazer impactos para uma empresa como um todo. Ele enfatiza que, quando os colaboradores sentem que não estão sendo tratados de forma justa, podem começar a se ressentir da equipe de gestão e de outros funcionários que se beneficiam da discriminação.
“Essa atitude negativa pode afetar o desempenho dos trabalhadores, o que atinge também o desempenho geral de uma empresa. Por exemplo, uma mulher que nunca recebe novos clientes, porque eles sempre são dados ao seu homólogo masculino, pode começar a perder prazos, ficar doente ou deixar de cumprir suas responsabilidades. Se a mulher é valorizada como funcionária, ela pode se orgulhar de seu trabalho e se preocupar com a reputação da empresa”, conclui.
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