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A transformação “BIOsmart” do mercado aftermarket automotivo

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A transformação “BIOsmart” do mercado aftermarket automotivo

A mudança dos consumidores nos últimos anos tem se tornado um dos assuntos mais falados. Numa simples busca no Google, o termo “consumidor 4.0” retorna mais de 36 milhões de resultados! É muita gente falando sobre o mesmo tema!

Se olharmos para a história, o consumidor sempre teve um papel fundamental, sem ele a indústria não avançaria, as tecnologias talvez estariam nas limítrofes dos nossos lares, os smartphones não seriam uma realidade, os carros não estariam tão evoluídos e tão pouco as comunicações estariam tão avançadas, e tantas outras evoluções, sempre baseadas na demanda dos consumidores.

Sabemos dos avanços da tecnologia e tudo mais, porém através dos tempos, o que permanece e que fomenta toda a evolução da indústria, da distribuição, do comércio, são os consumidores! São deles as demandas e as necessidades, o “motor gerador” que faz “o mundo girar”.

Recentemente com a pandemia, vimos de uma maneira acelerada, os consumidores mudarem seus hábitos de consumo, os canais de atendimento serem alterados, a dinâmica da logística teve que se adaptar no mundo, a escassez de matéria prima vivida pelas fábricas foram (e ainda são) uma realidade, a agilidade nas entregas foram “exigidas”, tudo é para “ontem”, afinal o consumidor está mais imediatista, conectado, é mais crítico e mais informado, e compartilha suas experiências nas redes sociais, seja boa ou ruim. Com todas essas mudanças, fizemos “5 anos caber dentro de 1 ano”!

Entender o que o consumidor precisa e como ele quer ser atendido é um desafio, que somente pode ser conquistado pela interconexão ágil dos atores desse ecossistema, do fornecedor de matéria prima ao aplicador. Não se trata apenas de transformar a matéria-prima em outra coisa, e sim de saber agregar valor em cada uma das etapas desse processo. Então todos devem conviver, não mais como competidores do ecossistema, mas como “coopetidores” (competidor+ cooperador), todos com o objetivo comum, organizar todos os seus processos, observando os elos e como cada um deles se “encaixam” e assim pode gerar valor ao cliente.

Para que esse ecossistema tenha a fluidez adequada, é preciso trabalharmos em 2 dimensões combinadas, o humano e o digital ou o “BIOsmart”. Somente com o aporte da inteligência humana associado as tecnologias disponíveis conseguiremos entender os movimentos e ter uma leitura próxima de como atender os consumidores.

Temos visto notícias de montadoras de automóveis e caminhões paradas por falta de peças, de componentes eletrônicos, veículos sem finalizar suas montagens, filas enormes para entrega de carros, férias coletivas nas montadoras, cenário que precisa ser considerado e tratado, principalmente pelo mercado de reposição. Dentre todos esses desafios, temos também as questões da sustentabilidade das empresas.

Fazer o uso da tecnologia BIOsmart de forma que esteja aberta nas interconexões do ecossistema ou “B2B Open” é essencial nessa jornada para “antecipar” as demandas e necessidades do mercado de reposição e manutenção automotiva. O advento da captura de dados dos diversos componentes que compõem esse ecossistema, como buscas pelos clientes por peças, demandas de aplicadores por treinamentos, venda de veículos (novos e usados), crescimento da produção agrícola no Brasil, consumo de pneus (linha leve e pesada), são alguns dos ingredientes que, combinados entre si, com o apoio da tecnologia, nos trazem informações importantes para conseguir atender a expectativa do consumidor, seja ela no mundo físico e no digital, ou no “fígítal”.

Todas essas informações devem “abastecer” todo o ecossistema, para que, como num “Lego”, tudo se encaixe formando uma “grande obra de arte”.

O desafio de colocarmos na prática estas cooperações no ecossistema é eliminar os silos e oportunismos gerados na cadeia (pelo “BIO”) e buscar o melhor para conseguir ter o produto certo, no preço certo, no momento certo, no lugar certo.

A indústria do aftermarket automotiva, por ser proprietária das marcas e meios de produção juntamente com os distribuidores, têm um papel fundamental nesta transformação e na conexão do ecossistema.

Todos os segmentos estão trabalhando muito para conseguir atender o consumidor 4.0, e o de reposição e manutenção automotivo não é diferente, vemos um grande movimento em busca dessa excelência e nosso papel é cada vez mais contribuir para que exista uma colaboração aberta e ágil dentro desse ecossistema, para que o consumidor sempre seja atendido.

Por vocação, a indústria de autopeças é tier 2 ou 3 na cadeia de valor de veículos. E, diferentemente da indústria de produtos de consumo, não investiu tanto até então na visão holística do ecossistema, atuando quando muito, em incentivos para revenda e no conhecimento técnico dos aplicadores.

Temos alguns exemplos onde indústria cresceu ou sobreviveu no mercado OEM (fornecimento de produtos para as montadoras) nos últimos anos, pelo fato de convencer toda a cadeia (da matéria prima até a montadora) a implementar novas soluções tecnológicas com benefícios interligados em toda cadeia.

No caso do mercado de reposição, apesar de alguns avanços em obter uma base de dados básica de toda a cadeia, existe muita dificuldade de transformar “o pouco que temos” em melhor eficiência e velocidade para a cadeia.

Conectar a cadeia de “ponta-a-ponta”, marketing e vendas, compras, produção e logística entre as empresas é um tremendo desafio para o ecossistema, mas tem se tornado necessário para que a sustentabilidade (financeira e meio-ambiente) seja possível.

Produzir e distribuir o que é necessário para atender o cliente com maior eficiência, e evitar o desperdício é ponto “sem volta”. Temos que nos conscientizar, influenciar e investir de maneira assertiva nos elos desse ecossistema e dar um passo adiante na confiança entre os atores do mesmo.

É a hora e lugar desta indústria “amadurecer”, investir, confiar neste ecossistema, se transformar e coopetir a fim de atender este disputado cliente 4.0, cada vez mais informado, com mais acesso a canais de serviço de manutenção e reparação automotiva e maior poder de decisão sobre onde, como e quando “abrir sua carteira”.

É nosso papel ampliar a criação de valor para as empresas e para a sociedade. Somente vamos conseguir esse feito nos posicionando como ecossistema integrado.

QUEM ASSINA ESTE ARTIGO:

Sergio Montagnoli é Diretor de Vendas e Marketing da Nakata e tem passagem por empresas como Ford, Bosch, Visteon e Pósitron. Tem gestão pautada na construção de marcas fortes e time de líderes que cooperam com um negócio integrado a um ecossistema visível a todos, criando diferenciais para que as empresas possam obter sucesso e bons resultados.

Daniel Leite é responsável pelos negócios Automotivos da SKF América Latina. Ele é Graduado em Engenharia Mecatrônica, tem MBA pela FGV e especializações nas áreas de liderança, gestão, estatística, qualidade e inteligência artificial. São mais de 20 anos dedicados ao mercado automotivo na América latina, contemplando negócios com montadoras e com o mercado de reposição.

Osvaldo Keller é Executivo de Tecnologia e Transformação Digital do Grupo DPaschoal. Tem graduação em Análise de Sistemas pela USC e pós-graduado em Gestão de Projetos pela FVG e em Desenvolvimento Gerencial pela FAE-Business School, também MBA em Gestão Estratégica de Negócios pela FGV e Agile Management por Stanford. Com mais de 30 anos de experiência, trabalhou em empresas como: Coca-Cola, Kraft Foods e Positivo Tecnologia.


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