Violência contra mulheres é assunto em live da SOU SEGURA
As conquistas da Lei Maria da Penha esteve entre os assuntos do encontro virtual promovido pela SOU SEGURA, a entidade que representa as mulheres do mercado de seguros, nesta terça, dia 31. A presidente Simone Vizani definiu o encontro como uma “grande imersão no combate à violência contra a mulher”.
A promotora de Justiça Gabriela Manssur, especialista no tema, falou dos avanços que a lei trouxe. Ela ressaltou que a lei completou 15 anos no mês de agosto e trouxe muitos aspectos positivos.
Ela destacou o benefício da medida protetiva que é uma “proteção imediata para a mulher com o afastamento do agressor do lar”. A promotora enfatizou também que um aspecto importante trazido pela lei é a visibilidade que a lei trouxe para o tema já que antes o assunto era escondido. Além disso, Gabriela disse que a Lei Maria da Penha permite que a mulher vítima de violência tenha 6 meses de estabilidade no trabalho. “É um benefício que protege a mulher da estabilidade na parte financeira”, disse.
A promotora destacou que o Brasil é o 5º país que mais mata mulheres no mundo. “Todos os dias temos de reafirmar nossos direitos e a necessidade de uma legislação própria para proteger as mulheres. Diálogos dentro das empresas são importantes para a conscientização diária”, disse.
O juiz de direito Mário Rubens Assumpção falou de machismo estrutural. “É difícil para o homem entender que está reproduzindo a violência desde que nasce. O que queremos com o feminismo é verificar que somos humanos, antes de tudo. O homem não sente na pele a questão da violência e por isso não tem lugar de fala”, disse.
Ele explicou que muitas vezes a mulher não se entende em um cenário de violência doméstica. “Ela associa a violência a uma lesão corporal, o que é diferente. Se a mulher não tem autonomia, é violência”.
O juiz explicou que quando a mulher é xingada e humilhada, também é violência. “Na hora que acontece essa invisibilidade você nunca vai ter uma denuncia e o ciclo de violência doméstica acaba desembocando no feminicídio, por isso é importante tratar desde o início”, destacou.
Os especialistas responderam às perguntas da audiência que foram feitas à presidente e à vice-presidente da SOU SEGURA, Simone Vizani e Camila Davoglio.
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