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Aumento no uso de cartões amplia uso de maquininhas por parte de empreendedores

  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Dino
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De acordo com dados, o aumento do uso de cartões expandiu o uso de maquininhas em micro e pequenas empresas, que passou de 39% em 2016 para 56% em 2021; índice é acompanhado por desafios na gestão de caixa para evitar perdas financeiras

O crescimento do uso das maquininhas faz com que os comerciantes necessitem de melhoria na sua gestão de caixa para evitar perdas financeiras

O aumento do uso de cartões de débito e crédito pelos brasileiros nos últimos anos é uma tendência que tem sido acompanhada pela maior utilização de maquininhas de cartões por parte de empreendedores e empresários em todo o país. Andar sem dinheiro vivo na carteira praticamente deixou de ser um problema para consumidores que, em geral, já não precisam fazer aquela velha indagação “Aceita cartão?” em estabelecimentos comerciais, restaurantes e bares. Por outro lado, é cada vez mais comum serem registradas situações em que microempreendedores e vendedores ambulantes surpreendem, com maquininhas, clientes que buscavam se esquivar de ofertas de produtos e serviços com a “desculpa” de não possuir cédulas ou moedas em seus bolsos.

Esta predisposição por parte dos consumidores em utilizar cada vez menos dinheiro vivo é confirmada por diversas pesquisas recentes que buscam analisar o comportamento de consumo dos brasileiros.

De acordo com pesquisa da Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Crédito e Serviços), os pagamentos por cartões de crédito e débito chegaram a representar 46,4% do consumo das famílias no último trimestre de 2020. O estudo aponta ainda que, no ano passado, foram movimentados, por meio do uso de cartões pré-pagos, de crédito e de débito, cerca de R$ 2 trilhões no país.

Já o BC (Banco Central), por meio das “Estatísticas de Pagamentos de Varejo e de Cartões no Brasil”, referentes ao ano de 2019, indicou haver no país 123 milhões de cartões de crédito e 132 milhões de cartões de débito ativos, representando um crescimento de 18% e de 14%, respectivamente, em relação a 2018. Na comparação entre estes dois anos, houve um aumento de 33% no número de transações com cartões de crédito, ao passo que, com os cartões de crédito, o avanço foi na ordem de 20%.

A diminuição do uso de dinheiro vivo por parte dos brasileiros teve influência, ainda, da pandemia de Covid-19. Com a maior preocupação com a higienização de produtos, muitas pessoas passaram a evitar o uso de cédulas e moedas, por enxergarem nestes objetos um potencial risco de contaminação, visto que eles passam por muitas mãos. Segundo pesquisa divulgada em julho pela Fiserv, empresa especializada em tecnologia financeira e pagamentos, mais da metade (52%) dos brasileiros afirmou ter usado o dinheiro com menos frequência durante a atual pandemia.

Empreendedores brasileiros fazem cada vez mais uso de maquininhas

Toda esta tendência pela priorização do uso de cartões fez das maquininhas uma ferramenta extremamente útil para empreendedores e empresários brasileiros. Segundo o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), o uso de maquininhas de cartões magnéticos em micro e pequenas empresas passou de 39% em 2016 para 56% em 2021.

Tal expansão no uso de maquininhas, no entanto, faz com que estes profissionais que as utilizam em seus negócios, muitas vezes, necessitem de apoio logístico e gerencial para estas demandas advindas desta nova forma de relacionamento com os clientes. Para Guilherme Mello, CEO da Loopa Digital, empresa de tecnologia financeira, este suporte aos usuários de maquininhas se faz necessário pelo fato de haver, muitas vezes, grande dificuldade por parte destes profissionais no gerenciamento financeiro deste meio de pagamento.

“O crescimento do uso das maquininhas faz com que os comerciantes necessitem de melhoria na sua gestão de caixa para evitar perdas financeiras com controle de taxas indevidas, o que é muito comum neste modelo de pagamento”, afirma o executivo.

Segundo ele, há uma certa dificuldade em gerenciar o fluxo de caixa, porque diferente da compra à vista que o estabelecimento recebe o dinheiro na hora ou no dia seguinte, no crédito parcelado o comerciante recebe o valor da compra conforme a quantidade de parcelas escolhidas pelo cliente. Isso requer atenção no gerenciamento para garantir capital de giro para pagamento de despesas.

Para Mello, um dos motivos do grande índice de estabelecimentos comerciais que não sobrevivem aos primeiros anos de vida se dá justamente por uma carência de conhecimento técnico. A afirmação é corroborada por dados do Sebrae, que apontam que, para 45% dos empreendedores que deixam de utilizar maquininhas, o motivo se dá pelo alto custo de manutenção do equipamento.

E a má administração dos produtos financeiros, segundo o CEO da Loopa Digital, não é exclusividade de micro e pequenos empreendedores. “Quando iniciamos a operação com a plataforma Loopa, percebemos que a má administração dos produtos financeiros acomete também as médias e até algumas grandes empresas, com faturamento de até R$ 200 milhões por ano”, afirma. “Sendo assim, empresas no geral não estão atentas ou munidas de informações claras e simples para prever o futuro financeiro do seu negócio”.


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