Icatu aposta na tecnologia e na consultoria do corretor de seguros para disseminar o seguro de vida

Os executivos analisaram o impacto da inovação no mercado de seguros, especificamente no seguro de vida. “A pandemia potencializou ainda mais a carteira”, disse Loureiro que ainda ressaltou que a economia digital tem causado importantes disrupções. “É um cenário desafiador que é promissor em oportunidades”, ponderou.

Ele enfatizou que o mercado ficou mais competitivo com a entrada de novos players e que a Icatu já está conectada às principais plataformas de investimento. “Hoje temos 24 parcerias usando nosso portal de APIs, sendo 9 fintechs. Estamos focados em desenvolver soluções práticas a partir da tecnologia para atender uma sociedade cada vez mais exigente”, enfatizou.

Loureiro revelou que a Icatu investe muito em tecnologia, mas o foco está na necessidade humana. “Precisamos melhorar a experiência de quem está nessa jornada de seguros”, afirmou.

Para ele, é possível aprender com as insurtechs porque elas contribuem com novas abordagens e ferramentas, mas isso não interfere na importância do corretor de seguros. “Mesmo diante da digitalização do mercado, o corretor tem papel fundamental porque seguro é um produto consultivo e, nesse sentido, o corretor é a pessoa que melhor conhece a realidade do cliente e é capaz de fazer um atendimento customizado e humanizado ouvindo o cliente e entendendo suas necessidades”, destacou.

César Saut, vice-presidente Corporativo da Icatu, ressaltou que a transformação digital é instrumentalizar o corretor para se aproveitar desse momento de maior lucidez da sociedade em relação ao seguro de vida. O executivo abordou ainda sobre a mudança de marca. “Trouxemos a centralidade da companhia no ser humano. Temos que trazer o indivíduo para o centro do diálogo, a comunicação do seguro de vida é do propósito, não como produto”, explicou.

Luciano Snel, CEO da Icatu, afirmou que o corretor de seguros tem um papel importante à medida que ele ajuda o seguro a ficar relevante e atualizado para o consumidor ao longo de sua vida. Ele destacou que o corretor que agrega valor ao cliente e continua mais protagonista do que nunca e, por isso, precisa se adequar. “Como todos nós. É preciso se manter atualizado para melhorar seu trabalho. O cliente está mais exigente. Boa parte dos investimentos que fizemos tem a ver com gerar mais funcionalidades nos aplicativos desenhados para o corretor de seguros”, afirmou Snel.

O CEO da Icatu salientou também o impacto social do seguro de vida. Ele contou que já foram pagos R$ 3 bilhões de reais em sinistros de mortes provocadas por covid e, desse total, R$ 2 bilhões foram pagos em 2021. Por isso, ele disse que o pagamento do sinistro é uma forma do mercado atuar como agente de estabilização econômica. “Fazemos muitas pesquisas que mostram como a maioria da população ainda não tem a percepção de valor para ver como é acessível o seguro de vida”, analisou.

Ele contou que há um trabalho na Icatu para disseminar a educação financeira, por meio de cursos, por exemplo. “Começamos a perceber um crescimento das cotações. Acredito que estamos passando por um marco”.

Já Loureiro enfatizou o crescimento da área de tecnologia da Icatu. “O mercado de seguros vem mudando de forma rápida e a chegada da pandemia acelerou o processo. Nessa linha acredito que a desburocratização na contratação de produtos e a digitalização de processos é realidade do nosso mercado e vai avançar nos próximos anos”, explicou.

Ele apontou ainda que o open insurance deve trazer novas tendências possibilitando que as seguradoras possam inovar nos seus produtos e serviços. “O mercado deve mudar muito. Acompanhamos esses movimentos e estamos seguros em relação a esse futuro pelo nosso DNA de inovação”, disse.

E o futuro? Snel disse acreditar que o seguro de vida vai entrar na cultura do brasileiro assim como aconteceu com a previdência.

A Maratona da Inovação vai continuar até sexta-feira e a transmissão acontece no canal do JRS no Youtube.