Novos meios de pagamento favorecem o Corretor de Seguros
A instantaneidade do Pix, somada à conveniência do WhatsApp, é uma combinação valiosíssima para todos os segmentos da economia, em especial a indústria de seguros. A avaliação foi feita pelo head da Vertical de Seguros da TransUnion Brasil, Rafael Quintana, em entrevista ao Cqcs. Segundo ele, essa perspectiva favorece também o Corretor de Seguros. “Onde os corretores se beneficiam? Justamente ao se libertarem das tarefas de baixo valor, que desperdiçam seu potencial como consultor de negócios. Considero tarefas de baixo valor aquelas associadas aos problemas operacionais que muitas vezes poderiam ser solucionados via automação e simplificação. O corretor é um profissional especialista, um agente que assessora os consumidores e os ajuda a tomar as melhores decisões na hora de adquirir um produto de seguro. Assim, o corretor gera melhores negócios e rentabiliza as seguradoras, intermediando o produto certo para a pessoa certa”, comentou o executivo.
Na visão de Quintana, não é mais uma questão de escolha, mas claramente o caminho a seguir. “O Pix já é uma realidade de enorme sucesso. Desde o lançamento do sistema, em novembro de 2020, a quantidade de operações por meio da ferramenta ultrapassou o volume somado de transferências eletrônicas diretas (TED) e de documentos de ordem de crédito (DOC). Isso atesta o sucesso do Pix. Agora com a aprovação das transações também pelo WhatsApp Pay, temos nada menos que o aplicativo de mensagens mais utilizado no mundo transacionando operações financeiras direto na sua plataforma”, observou.
Além disso, ele lembrou que existe atualmente um esforço significativo na operacionalização dos pagamentos nos contratos de seguros, sendo esse inclusive um ponto de grande fricção nos processos atuais e que acabam resultando em muitas perdas para as seguradoras. “Simplificar processos de pagamentos caminha na direção de melhorar a jornada dos consumidores, entregar uma melhor experiência, algo mandatório nas interações via plataformas digitais”, asseverou Rafael Quintana.
A TransUnion está atenta aos desdobramentos dessas novidades e pode ajudar, através da solução TruValidate – Device Risk, que atua de maneira sofisticada justamente na análise dos devices envolvidos nas transações, ao invés de focar apenas na validação de dados pessoais que podem ter sido comprometidos, a exemplo do número de celular. “Ter a capacidade de enxergar as transações sob a ótica do device, gerando a fricção na medida certa na jornada dos clientes com as seguradoras, é o que faltava nesta nova arena digital. Esta capacidade será decisiva para reforçar a segurança nas interações via WhatsApp, que ocorrem 100% via dispositivos conectados à internet (na maioria das vezes, smartphones)”, disse o executivo.
Por fim, Quintana acentuou que o maior desafio está na capacidade de garantir a segurança nessas transações, uma vez que a conveniência do WhatsApp contrasta com a fragilidade na confirmação de autenticidade dos contatos, o que pode trazer riscos para os consumidores, para as seguradoras e para os dados envolvidos. “Essa é uma nova arena, que requer capacidades novas, que vão desafiar as seguradoras”, concluiu.
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