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TOKIO MARINE debate Gerência de Riscos no programa TV-GR (Destaque)

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TOKIO MARINE debate Gerência de Riscos no programa TV-GR

A sexta edição da TV-GR, programa da GRTV, recebeu o Diretor de Property, Riscos de Engenharia, Riscos Diversos e Energy da Tokio Marine, Sidney Cezarino, e Rogério Walmor Cervi, da REP Seguros. Também contou com a presença do Consultor Econômico, Francisco Galiza. Durante o bate-papo, os executivos falaram sobre cláusula de rateio e avaliação patrimonial.

Na opinião de Galiza, esse assunto é bastante importante, sobretudo para aquelas empresas que têm bens segurados com valor elevado, muitos deles com cotação em dólar. "Havendo uma variação cambial, uma desvalorização do real, elas podem não ter seu bem recuperado na ocasião do sinistro se o seguro não for bem feito", informou Galiza.

Os seguros patrimoniais ou empresariais, por exemplo, são calculados com base no que se chama de valor em risco declarado. O segurado declara o valor do prédio, do conteúdo, das máquinas, móveis, utensílios e também da matéria-prima existente no local. Considerando esse valor em risco, a seguradora aplica as suas taxas para calcular o custo do seguro e fazer as reservas necessárias para suportar os sinistros que por ventura ocorrerem.

O que acontece em alguns casos, às vezes com certa frequência, é que o segurado declara um valor em risco inferior ao valor real dos bens. "Então, imagine que um segurado declarou R$ 700 mil como valor em risco de seus bens na apólice. Porém, quando da ocorrência de um sinistro, o nosso inspetor detecta que aqueles R$ 700 mil deveriam ter sido declarados R$ 1 milhão. Se nesse exemplo hipotético ocorrer um sinistro de R$ 500 mil, como ele declarou um valor 30% menor do que o valor real dos bens, ele participa proporcionalmente com essa diferença", explicou Cezarino. Ao invés de receber R$ 500 mil, ele recebe 30% a menos. É o que as seguradoras chamam de cláusula de rateio.

De acordo com o executivo da Tokio Marine, o segurado deve estar atento a esse tema porque, via de regra, é muito difícil indústrias de médio e grande portes, ou até mesmo os pequenos estabelecimentos, atribuírem o valor correto a seus bens. Só na última década, o Brasil teve uma inflação acumulada de cerca de 80%. Exemplificando, uma máquina comprada por um R$ 1 milhão em 2011, não pode ser reposta pelo mesmo preço nos dias de hoje se não tiver havido nenhuma correção. Outro ponto importante é o desconhecimento. O que deve ser declarado é o valor real do bem e não o contábil. "Esse é um resumo da cláusula de rateio e uma amostra de onde deve-se ter mais atenção no momento da contratação de um seguro", alertou o Diretor Sidney Cezarino.

Segundo Rogério Walmor Cervi, verifica-se no mercado uma taxa de 80 a 90% de erro na declaração do valor em risco. Esse erro provém primeiramente do desconhecimento em relação à declaração do valor contábil, de que o seguro tem que ser declarado pelo valor atual. E em segundo pela defasagem, seja por questão de inflação ou mesmo a variação cambial. "Nós informamos os clientes, emitimos alertas a respeito da variação cambial e depreciação de seus bens", disse o entrevistado, ressaltando a importância da seguradora negociar com clareza e mostrar antecipadamente quais são as consequências de tal atitude no momento do sinistro.

Para reduzir o índice de erro na declaração do valor em risco, a Tokio Marine busca ajudar o segurado, não só na questão do rateio, mas também em relação à insuficiência de verba que é ainda mais danosa. "Imagine se ele não tiver valor suficiente na apólice para continuar o seu negócio? Cientes disso, nós temos trabalhado fortemente para explicar essas questões de rateio. A Tokio Marine também fez um convênio com empresas de avaliação e, em alguns casos, subsidia o valor de um laudo de avaliação. Isso garante que o valor correto conste no contrato do cliente que subsidiou a análise e tem ainda a vantagem de que a apólice passa a ser a primeiro risco absoluto, e a não ter rateio", revelou Cezarino. Nos casos de pequenos riscos, a equipe de gerenciamento da seguradora faz a vistoria, auxiliando no inventário (no que se refere a edificações). Essa é mais forma que a empresa tem de garantir que o cliente tenha o valor correto na sua apólice. Além disso, para auxiliar nessa questão, a Tokio Marine desenvolveu um informativo chamado Declaração Correta de Valores. "Esse é um informativo bastante explicativo, no qual colocamos todos os cuidados que devem ser tomados para a fixação correta do valor em risco nas apólices", concluiu.

Para que os gestores de risco e os segurados evitem os prejuízos originados pela aplicação do rateio, Cervi segue a mesma lógica de Cezarino. "Eu vejo algumas vantagens dentro desse modelo de avaliação patrimonial. Além de você ter segurado o seu risco corretamente e repor ele no caso de uma perda, tendo uma cláusula de primeiro risco absoluto, a celeridade do processo vai ser muito maior. Porque quando o regulador ou perito consegue enxergar que tem um problema de valor em risco, ele leva um tempo bastante considerável para desenvolver esse valor, o que prejudica na indenização e no prazo de recebimento", esclareceu.

Para o executivo da REP Seguros, a avaliação patrimonial é muito importante para os riscos. Outro detalhe é o fato de que ela traz o valor atual. É um processo dentro do seguro em que algo é segurado pelo dobro do seu valor atual, tornando o pagamento de seguro mais justo para empresas que têm um desgaste maior do seu ativo. "Eu só vejo vantagem em fazer esse modelo de avaliação e é o que nós recomendamos para a maioria dos nossos segurados, a não ser plantas novas, e temos tido bastante sucesso", concluiu Rogério Cervi.

Confira a entrevista na íntegra:


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