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Open Insurance consolida Corretor como figura central do mercado

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O Open Insurance, em fase de regulamentação, favorece e traz grandes oportunidades para o corretor de seguros, que poderá consolidar sua posição de figura central do mercado atuando como um iniciador de negócios, figura prevista na minuta da futura norma, colocada em consulta pública pela Susep. A avaliação foi unânime entre os participantes do Cqcs Talks desta quarta-feira (28 de abril), que discutiu o tema “Impactos do Open Insurance no mercado de Seguros”. Houve unanimidade também na ressalva de que, para aproveitar tais oportunidades, o corretor deverá estar muito bem preparado e investir na tecnologia como grande aliada. “O corretor poderá ser o iniciador de negócios. Mas, terá que aprender a usar adequadamente a tecnologia, o computador, o Instagram. Esse esforço para aprender é muito pouco pelo tamanho das oportunidades que irão surgir. Não importa mais o tamanho ou o número de clientes. Com o Open Insurance, o que vai importar é sua habilidade e escala. É uma ultra oportunidade para corretores e para as pequenas companhias de seguros”, assegurou o CEO da BMG Corretora de Seguros, Renato Terzi.

Segundo ele, por contar com total confiança do consumidor, o corretor assumirá também enorme responsabilidade, uma vez que, com o Open Insurance e a LGPD, será, na prática, quem terá em mãos os dados do cliente para indicar, por exemplo, os melhores seguros e serviços mais indicados para cada caso. “Convido, então, todos os corretores a fazerem um upgrade de sua atuação, o que, mais a frente, irá se traduzir em mais valor para sua remuneração. É preciso ter soluções digitais para atender um maior número de clientes com mais produtos e gerar mais negócios”, acrescentou Terzzi, para quem o fortalecimento do corretor de seguros se traduzirá em números do mercado, que, na avaliação dele, “em consequência do open insurance, deverá crescer 25% nos próximos cinco anos, como muito mais espaço para todo mundo, principalmente os corretores de seguros”.

Por sua vez, o Head da vertical de Seguros da TransUnion, Rafael Quintana, afirmou que o Open Insurance não reduz a importância do corretor de seguros, muito pelo contrário. “Contudo, a tecnologia precisa ser considerada, porque será através dela que tudo vai acontecer. Estou muito entusiasmado. Arrisco a dizer que este é o momento da maior transformação que o mercado de seguros já passou. O Open Insurance vai estimular a competição e gerar inclusão, levando o seguro para todos os brasileiros, amparando as famílias com mais eficiência. São todos aspectos positivos, não há nada de negativo para o corretor de seguros”, salientou.

Para Quintana, o Open Insurance nascerá com o propósito de melhorar a vida do consumidor, e fomentar competição e a eficiência. Nesse contexto, o mercado terá maior capacidade para analisar riscos, desenvolver e distribuir novos produtos para as reais necessidades dos consumidores. “Haverá um novo ecosssistema para a penetração do seguro, com expansão do setor. No ambiente aberto haverá estímulo ao compartilhamento de serviços e produtos de forma segura e padronizada. Cada vez mais teremos plataformas compartilhadas”, projetouo executivo.

Quintana disse ainda que o novo modelo de negócios “vai estar ao alcance de todos”, mas exigirá a modernização de todos os agentes do mercado, incluindo os corretores de seguros.

Já o vice-presidente do conselho consultivo da MAG Seguros, Marco Antonio Gonçalves, manifestou a sua plena confiança em um cenário amplamente favorável ao corretor de seguros. Ele apontou, inclusive, a abertura de novos nichos amplamente favoráveis, como o mercado financeiro. “Com o Open Insurance e o Open Banking, os corretores terão acesso às informações que precisam para poder competir até mesmo com os grandes conglomerados financeiros, atuando como agentes autônomos de investimentos. Mas, vão precisar estar bem preparados”, comentou.

Gonçalves afirmou ainda que o futuro do corretor de seguros será “estar dentro de grandes plataformas tecnológicas” para atuar adequadamente, porque a formalização será tecnológica.

Ele alertou que o Open Insurance poderá tanto alavancar negócios do mercado quanto ser elemento desagregador se não for bem trabalhado. “O corretor está preparado para atender as demandas do cliente? Terá desafios tão grandes quanto oportunidades e precisará ser mais bem preparado para dar proteção completa para o cliente, com ofertas mais adequadas. O corretor terá que ser propagador do fomento do seguro no país. É o agente mais importante nesse cenário. Porque o Open Insurance não pode ser mais um instrumento de rouba monte. Chega de rouba monte! Devemos expandir o monte!, conclamou.

Para ele, com o Open Insurance, ninguém mais será dono de ninguém. “Aquelas organizações que tinham 43 milhões de clientes, terão, agora, apenas nomes. O cliente será o seu próprio dono. Então, as grande organizações terão que se reinventar para continuar sendo detentora da confiança desses 40 milhões de clientes. Isso é lindo para o cliente, que é o centro de tudo”, asseverou.

Por fim, o fundador do Cqcs, Gustavo Doria Filho, destacou que os corretores de seguros que têm “sonhos maiores” terão que dedicar, mas serão recompensados. “O cliente é o foco de toda a indústria. E o corretor vai ter mais gente para atender melhor, sendo o gestor dos seus dados. Entendo que Open Insurance, se favorece o consumidor, também é para o bem do corretor de seguros”, definiu Doria.


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