Depois da pandemia, o RH nunca mais será o mesmo
Por * Marcos Machuca
Sem dúvidas, a pandemia gerou grandes impactos para todos os segmentos do mercado e para todos os setores das empresas, incluindo o RH, que sofreu com o crescimento das demandas e teve a necessidade de se reinventar para propor soluções rápidas e melhorar o fluxo de trabalho. Em muitos casos, os modelos híbridos ou completamente remotos foram adotados e implantados às pressas. Mesmo com tantas incertezas perante a esse cenário, acredito que esses novos formatos vieram para ficar, já que se provaram muito eficientes e produtivos, trazendo vantagens tanto para as empresas quanto para os colaboradores.
Dentro desse processo, a digitalização do RH foi mais que necessária, já que com a tecnologia é possível otimizar processos e resolver fluxos de gestão e aprovação por meio de qualquer dispositivo com acesso à internet, como o celular. Aplicativos e plataformas online possibilitaram a integração de dados de diversas redes e a conexão dos gestores com os times, sem a necessidade de ter todos trabalhando no mesmo ambiente. Impulsionadas pelas HRTechs, as transformações voltadas a este setor já estavam crescendo de forma gradativa no mercado brasileiro, no entanto, a pandemia acelerou, em pelo menos uma década, o processo de adoção de ferramentas com essas tecnologias.
Além da implantação de novas ferramentas para auxiliar no cotidiano do departamento pessoal, o profissional de Recursos Humanos também passou por transformações e passou a exercer um papel ainda mais importante dentro das organizações. Ele precisou se aproximar do negócio e entender de perto as operações para poder cuidar de todas as situações adversas que a pandemia trouxe, passando a ter uma forte atuação no apoio sócio-psicológico dos colaboradores e na adequação com novas escalas e dinâmicas de trabalho.
Se por um lado, avançamos bastante nos quesitos relacionados à tecnologia para otimização de processos no departamento pessoal, por outro lado, ainda há um longo caminho a ser percorrido em questões relacionadas aos modelos de gestão de pessoas, no sentido de transmitir cultura organizacional e skills de liderança, de fomentar motivação na equipe e de liderar de forma remota. Esses são os grandes desafios do RH neste momento e acredito que o primeiro passo a ser dado para superá-los é procurar pessoas que melhor se encaixam nas atividades propostas, que façam aquilo que gostam e tenham satisfação pessoal no trabalho.
Todas as novas ferramentas digitais e processos que foram incluídos nas rotinas do RH vieram para ficar e transformaram todo o setor. As boas práticas de avaliação de pessoas evoluíram muito durante a pandemia e continuarão a ser importantes após este período. Mas também é importante encontrar um equilíbrio entre tecnologia e humanização. Portanto, as ações de socialização também devem ser introduzidas, assim que possível, para resgatar o senso de unidade e de foco nas estratégias de cada time e de cada empresa. Por isso, acredito que a digitalização do RH sempre será um elo entre a tecnologia e profissionais qualificados que fazem o que amam.
*Marcos Machuca é CEO e fundador da FolhaCerta. Atua há mais de 20 anos no mercado de tecnologia e trabalhou na consultoria internacional McKinsey, onde foi o Diretor de TI para Latam. Em 2016, fundou a FolhaCerta com o objetivo de suprir as necessidades do setor de Recursos Humanos, criando uma plataforma simples que otimiza o trabalho no departamento pessoal e mitiga riscos legais.
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