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Revista de Seguros: há mais de 100 anos testemunhando o desenvolvimento do setor

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Confira a entrevista com o jornalista da CNseg Vagner Ricardo

A Revista de Seguros é o mais antigo periódico brasileiro de economia, tendo completado 100 anos de circulação EM 2020. Em 1985, a publicação passou a ser editada pela Fenaseg - posteriormente CNseg - e, em 2017, sofreu uma grande reformulação gráfica e editorial, deixando de se ater à divulgação institucional do setor e passando a tratar de forma mais ampla os assuntos que impactam direta ou indiretamente a atividade seguradora.

Para conhecermos um pouco mais sobre o processo de elaboração dessa importante publicação, conversamos com um de seus editores, o jornalista Vagner Ricardo, da Superintendência Executiva de Comunicação e Imprensa da CNseg, a SUECI.

Explique o que é a Revista de Seguros e a sua finalidade.

A Revista de Seguros é o mais antigo e prestigiado veículo do setor de seguros e de economia do País, publicada pela CNseg desde meados da década de 80. Nela, tratamos de uma gama de temas relevantes e impactantes, não só para a atividade seguradora, mas também para outros players econômicos e atores sociais. Nossas matérias refletem o compromisso de tratamento editorial multidisciplinar a temas de atualidade (conjuntura econômica, tecnologia, ASG, diversidade, inovação, legislação, infraestrutura, bem-estar, economia global etc.). A partir da edição 900 da Revista de Seguros, quando da guinada editorial decidida pelo Presidente Marcio Coriolano, nosso conteúdo se renovou e se tornou mais denso, porque incorporamos a nossas páginas assuntos pertinentes e estratégicos para as pessoas, sociedade e para os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário. “Saímos da casca”, como afirma o presidente Marcio Coriolano, e construímos pontes para entender os outros e contribuir para o nosso setor ser mais bem compreendido por eles. A Revista é, enfim, um grande fórum de debates enriquecedores e transformadores, com conteúdo relevante para diversos públicos.

Como são definidos os temas das matérias de cada edição?

Temos um Conselho Editorial que se reúne a cada trimestre para discutir a pauta da Revista de Seguros e fazer a seleção final das matérias que vão constar da próxima edição. Participam do Conselho o Presidente Marcio Coriolano, a Diretora-Executiva Solange Beatriz Palheiro Mendes, Vera Soares, Neide Fujioka, Cláudia Mara e eu. Desse encontro, nascem as pautas que serão encaminhadas para um grupo freelancer de jornalistas para que produzam as reportagens.

Com quanto tempo de antecedência cada edição começa a ser elaborada? E como é esse processo?

A pauta deve estar pronta no primeiro mês de cada trimestre. Antes da apresentação ao Conselho Editorial, há duas reuniões preliminares no âmbito da SUECI para eventuais ajustes e validações. Da primeira reunião participam Neide, Cláudia e eu, quando repassamos a proposta de cada matéria. No segundo encontro, nos reunimos com Vera Soares para validar as matérias e, na última, contamos com a presença do Presidente Marcio Coriolano e da Diretora Solange Beatriz.

A pauta é fruto da observação de temas que se sobressaem na vida nacional e possam durar ou ter desdobramento pelos próximos meses, tendo em vista nossa periodicidade trimestral. Também ficamos atentos aos assuntos tratados nas Comissões Temáticas da CNseg, às divulgações das Federações e às preocupações do Comitê Operacional da CNseg, farejando notícias. Pesquisas acadêmicas de instituições de ensino tradicionais e papers de associações internacionais de seguros estão também sempre no radar para fazer parte da pauta. Depois, passamos para a fase de produção das reportagens, com apoio de uma empresa que coordena a equipe de jornalistas freelancers.

Quais são as suas atividades nessa publicação?

Tecnicamente, eu cumpro duas funções na Revista de Seguros. Uma é a de pauteiro, aquele que seleciona temas que vão ser abordados em cada edição e encarregado de buscar fontes para as entrevistas. A outra é a de editor-executivo, quando acompanho o cronograma de produção, faço leitura e revisão dos textos, ofereço sugestões de título para a manchete de capa e para as chamadas de matérias da primeira página, preparo a sugestão de editorial e envio para as fontes as matérias para aprovação prévia antes da publicação.

Há quanto tempo você participa da elaboração da Revista de Seguros?

Contando com minha primeira passagem pela então Fenaseg- de 89 a 92-, época em que o setor representava 0,9% do PIB, e os seguros de Automóvel e de Incêndio eram as principais modalidades do setor, somando a fase que atuei como freelancer, mais o período a partir de meu retorno à CNseg, em março de 2008, posso dizer que são mais de duas décadas.

Como se dá a participação das Federações na elaboração da Revista?

Procuramos sempre inserir as Federações nas pautas da Revista de Seguros. Contamos sempre com a ajuda dos diretores-executivos e dos assessores de imprensa para indicar fontes das próprias Federações. As versões finais das matérias passam pela análise deles.

A Revista recentemente deixou de ser impressa, correto? Qual era a tiragem até então? E, atualmente, qual o seu alcance?

Desde a pandemia, como medida sanitária, a edição passou a ser digital. Hoje, enviamos por e-mail para 4 mil destinatários. Quando era impressa, a tiragem chegou a superar esse patamar.

Vale destacar que os conteúdos da Revista de Seguros são também repercutidos na Rádio CNseg e nas redes sociais da Confederação. Além disso, no Portal da CNseg é possível encontrar todas as edições desde 2010 e as edições anteriores podem ser pesquisadas no acervo histórico do Centro de Documentação e Memória do Mercado Segurador (CEDOM).

Qual o segredo da longevidade da Revista, com seus 100 anos de existência?

A longevidade é uma conquista daqueles que, no plano editorial, sabem se renovar, acompanhar as mudanças do tempo, agregar conhecimento qualificado e construir um diálogo com os mais diversos públicos e setores da economia, com transparência, ética, respeito e rigor na apuração das informações. Vale lembrar que a Revista nasceu em julho de 1920 e seu título foi comprado pela Fenaseg na década de 80.

Em sua avaliação, o que representa a Revista de Seguros para a CNseg?

É um dos veículos mais importantes da Confederação, com uma participação histórica no acompanhamento do crescimento do setor e, hoje, alinhada ao esforço institucional de tratar de temas mais abrangentes que despertem o interesse de públicos variados, qualificados e estratégicos, como os Três Poderes, formadores de opinião e órgãos de representação da sociedade, melhorando a comunicação e a imagem institucional de nosso setor.


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