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Empresários de pequenas e médias empresas contam como lidam com o caos nos negócios durante a pandemia

  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Gabriela Dias
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Especialista em gestão empresarial dá dicas de como enfrentar o desafiador cenário atual

De acordo com a última edição da Pesquisa do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) sobre o Impacto da pandemia do novo Coronavírus nos Pequenos Negócios, os empresários sentem que a expectativa de normalidade está cada vez mais longe. Os dados mostram que a maioria dos empreendedores entrevistados se considera no grupo da categoria “aflitos” - tendo muitas dificuldades para manter o negócio.

A Pesquisa também mostra que houve interrupção do ciclo de recuperação em quase todos os segmentos. Muitos empresários recorrendo a empréstimos bancários, que lideram como a principal dívida das empresas.

O cenário do caos nas empresas parece estar montado. A crise na saúde impacta diretamente no andamento dos negócios e os empresários se sentem temerosos diante do desafiador quadro atual.

Mas as Pesquisas também mostram um contraponto de recuperação em alguns setores da economia. Segundo a última Pesquisa “Pulso Empresa: Impacto da Covid-19 nas empresas”, divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 28,6 % das empresas em funcionamento reportaram que a pandemia teve um efeito positivo sobre os negócios. E ainda, 32,2% delas indicaram aumento das vendas ou serviços comercializados.

Cláudio Pantaleão faz parte dessa porcentagem. Ele é diretor da Dakasa Alimentos - uma empresa de atacado de frios. Ele comenta que durante a pandemia o consumo das pessoas em casa começou a ser bem maior. E diferente de muitos seguimentos, o faturamento da empresa de Cláudio cresceu em mais de 100 por cento:

“Para a nossa surpresa, a oportunidade bateu à porta. O crescimento chegou, mas aí tivemos grandes dificuldades em gerenciar pessoas e medir o número de entradas e de despesas. Antigamente, eu pagava as contas e o que sobrava estava bom. Mas aí, precisamos realmente de ajuda externa para gerir todo esse processo. Comecei a enxergar que pra crescer era preciso implantar ferramentas que possam medir vários setores dentro da empresa e trazer mais resultados de forma rápida e com mais precisão. Agora, muita coisa mudou: eu enxergo a crise como uma oportunidade de crescimento para a empresa. E por incrível que pareça, até 2024 estamos com tudo planejado.”

Meta, Plano de Ação e Execução

Os dados divulgados pela Pesquisa do Sebrae também mostram que 4 em cada 10 empresas inovaram durante a crise. Muitas delas precisaram contar com a direção de especialistas em gestão empresarial para orientar os empresários a saberem lidar com a situação da crise causada pela pandemia, e acabar com o caos vivenciado nas empresas. Marcelo Germano é empresário, especialista em gestão empresarial e idealizador do método do EAG (Empresa Autogerenciável), ele é responsável por ajudar a recuperar muitos negócios que estavam à beira do caos em decorrência do cenário desafiador que o país está vivenciando:

“Estamos enfrentando uma crise sem precedentes na história. Um momento muito crítico que exige atenção. No final disso tudo vão existir dois tipos de empresas: as que vão morrer, deixar de existir, e as que vão aproveitar as oportunidades e crescer em cima da concorrência. E o que é preciso fazer? Focar no que está no nosso controle e encarar de frente essa situação toda”, disse o especialista.

Marcelo Germano ainda comenta que os empresários são os futuros líderes do país e que, se a crise causada pela pandemia é algo que não controlamos, é necessário trabalhar as competências do negócio para se estabelecer no mercado:

“Eu costumo dizer que o dono da empresa é o comandante dela, não importa o que está acontecendo ao redor. E a reclamação por si só coloca o gestor em estado de escassez. Por isso que situações drásticas exigem medidas drásticas. É preciso buscar caminhos que as ferramentas em gestão empresarial e métodos difundidos no mercado oferecem para que o empresário tenha uma equipe autogerenciável, para que ele possa focar no que realmente importa: na solução do problema, através de um trabalho duro, e não como em um passo de mágicas, como muitos vendem por aí. Ou seja, se o empresário não seguir os fundamentos, ele pode, sim, quebrar. E esse, infelizmente, não é apenas um problema gerado pela crise, mas também pela ineficiência da gestão ao longo dos anos. É preciso trabalhar com Metas, Plano de Ação e Execução. Assim como saber gerir processos, indicadores e trabalhar importantes passos para minimizar os problemas e sair mais forte da crise, para que se possa enxergar uma luz no fim do túnel.”

Esse foi o caso de Sylvio Bispo. Ele é CEO da Shamah Mundi - Corretora e Administradora de Seguros - e conta que a empresa sempre teve uma trajetória ascendente, mas logo que começou a pandemia registrou uma queda de 20% no faturamento:

“Com o início da pandemia, a preocupação inicial foi com a preservação do time e da família, no âmbito da saúde, mas também com o faturamento descendente e a sustentabilidade do negócio. E após a constatação da queda do faturamento, ficamos deprimidos, com receio de um cenário “apocalíptico”. Cancelamos contratações, revimos contratos, negociamos com fornecedores, enfim, agimos rápido para implementar correções e ajustes. Começamos, assim, a superar nossos objetivos, mas ainda de forma não totalmente estruturada, e ainda com imprevisibilidade.”

Após orientação na gestão da empresa para a busca de implementação de ferramentas nos processos do negócio, Sylvio percebeu que havia esperança de melhoria, apesar de todo o cenário vivenciado:

“Com um novo método de gestão, chamado EAG, que fomos atrás, obtivemos um ganho qualitativo, tanto nos processos, quanto nas relações humanas. Isso mudou muito a minha forma de fazer a gestão da minha empresa, resultando em ganho de tempo para pensar a empresa e as estratégias, previsibilidade no crescimento, construção de uma liderança engajada com metas, e outros diversos ganhos qualitativos e quantitativos. Com a utilização de ferramentas que vão desde a contratação, passando por feedbacks estruturados e chegando ao final à construção de uma cultura que coloca o colaborador como o artífice da realização do sucesso, tanto individual, quanto da empresa como um todo,”, relatou o empreendedor.

Na contramão da crise

Matheus Francisco é sócio da Loja do Sapo - assistência técnica de dispositivos eletrônicos - e com o decorrer da pandemia ele observou que as pessoas começaram a ter mais necessidade por busca de manutenção dos dispositivos e assistência técnica. Matheus foi em busca, então, de adaptação e inovação nos negócios:

“Como gestor, a notícia da pandemia foi um baita susto, um desafio, deu um frio na barriga. Eu sabia que existiam as coisas que eu poderia controlar e outras que eu não poderia agir em si, como o fechamento dos shoppings e da cidade, por exemplo. Mas por outro lado, eu poderia me adaptar, e foi isso que eu fiz”, comenta Matheus.

Antes de buscar a ajuda de um especialista, Matheus não tinha uma rotina de gestão definida. O negócio estava em expansão, mas ainda não existia organização por parte de lideranças, processos, metas, rotinas gerenciais. A empresa crescia, mas não de maneira organizada:

“Com o método de gestão que conheci, que ensina os caminhos para se alcançar uma equipe autogerenciável, conseguimos organizar melhor a parte de pessoas, estruturando RH com rotinas de processos seletivos, código de cultura com os valores que regem a empresa, onde ela quer chegar, qual o propósito dela existir. Além disso, desenhamos organogramas e atividades de cada colaborador. Implantamos indicadores em várias áreas da empresa, para não navegarmos no escuro. Costumo dizer que esse método trouxe clareza, ajudou a enxergar o que precisávamos fazer, como fazer, quais áreas atacar, e tirar do caos a nossa empresa, para que crescesse de maneira sustentável.”

Eficiência nos negócios em meio à pandemia

Para buscar a eficiência nas empresas é preciso treinar e capacitar o time de colaboradores e olhar realmente os números, elaborando Planos de Ação para atingir objetivos e metas, estabelecer prioridades. De acordo com a experiência de Marcelo Germano em direcionar os gestores, a realidade é que mesmo antes da pandemia muitas empresas já eram caóticas e só se preocupavam em apagar incêndios. Pode parecer óbvio, mas grande parte dos empresários estão despreparados para lidar com a crise, e não sabem nem por onde começar na prática:

“O empresário brasileiro precisa ter em mente que é hora de trabalhar focado, com eficiência. Eu sempre digo que mar calmo nunca fez marinheiro bom. É o momento de agir com inteligência e ir à fundo em métodos que vão dirigir suas ações nos negócios para ir em busca do crescimento, mesmo diante da crise vivenciada. É necessário capacitação, aprender ferramentas para ter o resultado esperado. Não existe sorte, mágica, e sim um método, um caminho de trabalho duro a seguir”, finaliza o idealizador do método do EAG.


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