Transformação digital agora e sempre
Por Gil Torquato, CEO da Compasso UOL
A aceleração da transformação digital é uma realidade entre tantas incertezas trazidas pela pandemia. Muitas empresas que estudavam a possibilidade ou até procrastinavam a implementação de projetos digitais para os próximos anos, da noite para o dia, perceberam a necessidade da criação, integração ou automatização de tecnologias para contornar a crise e inovar diante restrições impostas por medidas como distanciamento social e consequente queda na comercialização de produtos e serviços.
O varejo foi um dos setores que mais rapidamente reagiram a esse novo cenário - por conta do fechamento dos estabelecimentos comerciais físicos, rapidamente migrou ou intensificou as operações no e-commerce. O resultado foi um boom de mais de 100 mil lojas virtuais criadas em 2020, segundo a associação do setor, e um crescimento de 73% no faturamento em relação ao ano anterior, de acordo com o Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital (camara-e.net) em parceria com o Neotrust e Movimento Compre & Confie.
Esse é só um exemplo de como a revolução da Transformação Digital, conceito que apesar de ser propagado já há alguns anos, ainda está só no começo. O relatório IDC FutureScape: Worldwide Digital Transformation 2021 Predictions, divulgado pela International Data Corporation no final do ano passado, aponta que o investimento em transformação digital direta ainda está crescendo a uma taxa anual de 15,5% de 2020 a 2023, quando deve alcançar US$ 6,8 trilhões.
As necessidades das empresas no último ano evidenciam a demanda por consultorias mais realistas, conscientes e sustentáveis, da concepção à execução dos projetos digitais. Empresas que não estavam preparadas para ofertar serviços via web ou mobile tiveram que ajustar os processos de forma muito rápida, recorrendo a fornecedores que pudessem entregar com urgência e competência sistemas ágeis e integração das soluções, criação de novas features, aplicativos, aprimoração de experiência de usuário, entre outros.
O consultor, hoje, também tem o papel de executor e vice-versa, uma vez que a demanda não vem pronta. A figura da consultoria cara que recomenda projetos por vezes inviáveis vai dando lugar a um cenário em que o fornecedor aloca e mistura seu time de especialistas com o do contratante. O profundo entendimento do cliente ajuda na criação de produtos, soluções e posicionamento e, sobretudo, a desenvolver e executar um projeto, permanecendo ao lado para fazê-lo funcionar e corrigir rotas quando necessário.
Antes da pandemia, a orientação era “respirar o mesmo ar do cliente”. Isso não é mais possível por motivos óbvios, mas mesmo com o trabalho remoto, essa troca continua a ser indispensável e dá resultados. A maioria das organizações têm maturidade para compreender o processo como parte da estratégia de integração. Grupos misturados propositalmente geram uma sinergia que naturaliza discussões diárias e dão origens a ideias e provocações que resolvem muitos gargalos, identificam necessidades de automatização ou onde é preciso implementar novos processos.
O desafio de inovar é algo que compete a todas as empresas, independentemente do tamanho, seja pra quem precisa ganhar mercado, seja para os líderes já estabelecidos. Muitos deles, inclusive, encontram dificuldades para migrar os processos, justamente pelo tamanho da operação, em que milhares de colaboradores estão familiarizados a infraestruturas operacionais cheias de gargalos e recorrem a vários “puxadinhos” via APIs para resolvê-los.
O conceito de ideation, ou ideação, ganha extrema importância nesse momento de ganhos de eficiência com pés no chão, com a integração dos times de desenvolvimento da empresa e do fornecedores desde a concepção da ideia, com a troca de informações e implementação de métricas de acompanhamento mais sofisticadas que medem as entregas de cada grupo.
Vejo essa parceria na ideação um caminho sem volta, que mostra-se cada vez mais necessário e eficiente para a evolução contínua dos projetos digitais, essencial nesse período da aceleração da transformação digital nos próximos anos.
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