Fim da impressão em papel: solução permite assinar e armazenar documento on-line

Como resultado, a prática proporciona significativa redução no uso de papel, que representa cerca de 50% do lixo das empresas do mundo

Salas e corredores com enormes gaveteiros com arquivos de contratos e documentações empresariais estão com os dias contados. A pandemia ensinou a população não só a trabalhar, comprar e fazer reuniões a distância, mas também a assinar documentos de forma virtual. Com a função de firmar contratos e acordos online, o Google Trends mostra que, só no Brasil, o termo “assinatura eletrônica” chegou a ter sua procura na internet triplicada desde o início do isolamento social no país.

Enxergando essa demanda e também a possibilidade de se reduzir consideravelmente o uso de papel para impressão nas organizações, os sócios do grupo Qualitycert desenvolveram uma solução capaz de assinar eletronicamente e também armazenar grandes quantidades de documentos em nuvem. "Durante o isolamento social muitas empresas, e até mesmo nós, tivemos a necessidade de fechar contratos, fazer uma procuração, ou efetuar a assinatura em um documento importante, mas este processo estava dificultado no momento. Então percebemos que era hora de investir em algo que colaborasse com a digitalização dos negócios, que é a direção para qual o mundo tem caminhado, e desenvolvemos o Quality e-DOC. A ferramenta tem o propósito de permitir a assinatura diversos tipos de documentos de forma virtual e com validade jurídica”, relatou Ney Pinheiro, CEO do Grupo Qualitycert.

Um outro problema que a ferramenta buscou resolver foi o excesso de papéis e a questão de armazenamento. “Os arquivos de documentos sempre demandaram espaço e muita organização nas empresas, a possibilidade de se ter tudo guardado digitalmente elimina esta necessidade, como também a dependência da impressão. Por isso passamos a oferecer a possibilidade de se arquivar todos os documentos assinados em nuvem”, conta o CEO. “Como resultado, a prática proporciona significativa redução no uso de papel, que representa cerca de 50% do lixo das empresas do mundo, (segundo pesquisa da The World Count). Poupa-lo é um ato de responsabilidade ambiental”, completa o empresário.

Quando perguntado se ele acredita que a assinatura eletrônica será uma tendência que permanecerá após o período de pandemia, Pinheiro afirma que sim e explica: “A desobrigação quanto ao deslocamento, ou serviços de entrega como Correios e motoboy, para se realizar uma assinatura, e também a eliminação dos cartórios em muitos dos processos, representa economia de tempo e dinheiro”, relata. O CEO conclui afirmando que “as adversidades nos impõem a busca por alternativas que resultam em evolução. O mercado descobriu que preparar, assinar e armazenar documentos com valor legal pode ser feito 100% de forma eletrônica, assim o mundo tem se tornado cada vez mais digital”.