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Melhoria nas projeções do PIB segue em alta, mas futuro de desemprego preocupa

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As notícias sobre a Covid-19 continuam a ser importantes, mas mexem menos com o humor do mercado do que há alguns meses

Os movimentos recentes de redução nas projeções de queda do Produto Interno Bruto (PIB) não são apenas “transferências” de crescimento de um ano para o outro, mas uma expectativa de maior crescimento em termos absolutos no biênio, acredita Pedro Simões, economista do Comitê de Estudos de Mercado da CNseg, a Confederação das Seguradoras, no boletim Acompanhamento das Expectativas Econômicas semanal das expectativas econômicas feito pela Superintendência de Estudos e Projetos (Suesp) da CNseg.

No entanto, ainda é cedo para a volta do otimismo. “Se os dados a partir do segundo semestre começarem a decepcionar, com a retirada dos significativos estímulos governamentais (principalmente o Auxílio Emergencial) e aumento mais forte da taxa de desemprego (o que deve ocorrer quando as pessoas voltarem a procurar trabalho com mais intensidade), as projeções podem voltar a cair, mesmo que moderadamente”, cita.

Simões também chama a atenção para a alta do IGP-M, indicador muito importante para algumas seguradoras, principalmente para as que tem em carteira planos de previdência corrigidos por este indicador. “A projeção subiu e se descola do IPCA, que recuou. A inflação está baixa, quando se olha o IPCA, mas o IGP-M sobe, com base no preço do atacado, que representa 60% do índice, e merece atenção no acompanhamento”, afirmou.

O IPCA de julho, muito aguardado pelo mercado, será divulgado apenas na sexta-feira, com a Selic já decidida na quarta-feira, cuja aposta é de um corte residual de 25 pontos, para nova mínima histórica de 2%, em linha com a comunicação do Banco Central. A grande expectativa é quais tendências que o Copom vai enviar para setembro: se será o fim do ciclo de quedas ou deixará incógnitas de que há ainda espaço para mais cortes como um terço do mercado já projeta.

Leia abaixo a edição Nº 110 – agosto/2020 – semana 1

As projeções macroeconômicas dos analistas de marcado, compiladas pelo Banco Central no relatório Focus desta semana, mostram continuidade do movimento de revisões de queda para o PIB este ano. A projeção mediana subiu pela quinta semana consecutiva, de -5,77% para -5,66%. Há apenas um mês, a projeção era de queda de 6,50%. Para o ano que vem, continua em 3,50%, indicando que os movimentos recentes não são apenas “transferências” de crescimento de um ano para o outro, mas uma expectativa de maior crescimento em termos absolutos no biênio.

Como enfatizamos na semana passada, haveria continuidade na melhora das projeções, mesmo com alguma deterioração marginal nasperspectivasparaarecuperação,poistais expectativas refletem um movimento que começou já há algum tempo nas casas“líderes”, sendo agora seguidas por outras.

Se os dados a partir do segundo semestre começarem a decepcionar, com a retirada dos significativos estímulos governamentais (principalmente o Auxílio Emergencial) e aumento mais forte da taxa de desemprego (o que deve ocorrer quando as pessoas voltarem a procurar trabalho com mais intensidade), as projeções podem voltar a cair, mesmo que moderadamente.

As notícias sobre a Covid-19 continuam a ser importantes, mas mexem menos com o humor do mercado do que há alguns meses, pois a exaustão econômica e psicossocial do isolamento faz com que medidas de reabertura, apesar dos riscos, sejam de difícil reversão, a não ser no caso de um agravamento mais agudo da pandemia, o que ainda não ocorreu. Nos Estados Unidos, o Fed manteve os juros na faixa de 0% a 0,25% e ampliou até março de 2021 o acordo com bancos centrais para prover liquidez em dólares, indicando que vai manter os juros assim pelo tempo necessário.

Pelo comportamento histórico do Fed, se a inflação se mantiver comportada – há quem acredite que não, já que as medidas de expectativa de inflação na maior economia do mundo estão em alta – o “tempo necessário” pode ser muito tempo. Na Europa, a economia da Zona do Euro contraiu 12,1% no 2o trimestre (vindo de queda de 3,6% no 1o tri). Os dados não foram bem recebidos, principalmente por acentuarem diferenças entre europeus do “Norte” e do “Sul”: a queda de 18,5% no PIB espanhol foi quase o dobro dos 10,1% na Alemanha.

No Brasil, a projeção para o IPCA caiu mais uma semana, de 1,67% para 1,63%. Para 2021, segue em 3,00%. Por outro lado, a projeção para o IGP-M continua a subir fortemente, chegando a 8,66% para 2020. Embora saiba-se que o IGP-M tem volatilidade maior que o IPCA, tamanha discrepância – causada principalmente pela desvalorizaçãocambialepelospreçosdo atacado, já que o IPA representa 60% do índice – acende um alerta para contratos corrigidos pelo índice da FGV, como é o caso de aluguéis e de alguns produtos do setor segurador cujos benefícios são atrelados à sua variação.

Em semana de Copom, permanece a aposta de uma redução residual de 0,25 p.p. na Selic, para 2,00%, patamar que deve ser mantido até o final do ano. Mas, com o IPCA muito abaixo das metas e com a fraqueza do nível de atividade, debates sobre reduções adicionais continuarão presentes. Entre as instituições que mais acertam suas projeções (Top-5), há algumas que projetam quedas adicionais ainda este ano, e a maioria não projeta um aumento tão intenso quanto o consenso do mercado ao longo do ano que vem. No calendário econômico da semana, destaque para a divulgação da PNAD Contínua de junho (adiada na semana passada pelo IBGE), para a produção industrial de junho, amanhã (04/08), para a reunião do Copom, na quarta-feira (05/08), e para o IPCA de julho, na sexta-feira (07/08).


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