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Projeções melhoram, porém volatilidade dá o tom das expectativas futuras, segundo CNseg

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Expectativa no médio prazo está no comportamento da inflação, para entender qual a atuação do Copom na taxa Selic

A mediana das projeções do mercado para a variação do PIB brasileiro em 2020 voltou a subir, de -5,95% para -5,77%, no Relatório Focus, do Banco Central, divulgado hoje com estimativas coletadas até o fim da semana passada. Para 2021, o ponto-médio das expectativas ficou em 3,5%, com economistas ajustando as apostas na recuperação de parte das perdas deste ano no próximo.

“A defasagem no ajuste das projeções das expectativas do PIB e a busca por rentabilidade por parte do mercado financeiro podem gerar, nas próximas semanas, a continuidade na melhora das projeções”, acredita Pedro Simões, economista do Comitê de Estudos de Mercado da CNseg, a Confederação das Seguradoras, no boletim Acompanhamento das Expectativas Econômicas semanal das expectativas econômicas feito pela Superintendência de Estudos e Projetos (Suesp) da CNseg.

A mediana das projeções dos economistas do mercado para a inflação oficial em 2020 caiu de 1,72% para 1,67%. Para 2021, se manteve em 3%. Já mediana das estimativas para a taxa básica de juros no fim de 2020 manteve-se em 2%, na estimativa que inclui todo o mercado, e reduzida de 2% para 1,88% entre os Top 5. Para 2021, a projeção para a Selic permaneceu em 3%. O dólar segue seu ciclo em alta. A mediana das estimativas para o dólar no fim deste ano foi mantida em R$ 5,20. Para 2021, o ponto-médio das projeções também permaneceu em R$ 5,00.

Segundo Simões, o IPCA vindo abaixo do que se esperava reforça a percepção que a Selic vai ter um novo corte na próxima reunião do Copom nos dias 2 e 3 de agosto. “A principal aposta é em um novo corte de 0,25% na taxa básica de juros. Certamente teremos muitos debates sobre este tema pois é importante calibrar até que ponto a redução é importante para a sustentabilidade do serviço da dívida, sua relação com os juros de longo prazo e, finalmente, até qual taxa o mercado financeiro está disposto a aceitar para financiar o governo”, citou o economista da CNseg.

Apesar de as projeções sinalizarem melhora, Simões ressalta que há uma certa defasagem entre a atualização dessas projeções e uma deterioração marginal que já é sinalizada nos indicadores dos Estados Unidos, com uma segunda onda de contágio do Covid-19. “As projeções melhoraram na semana passada, o que implicaria em mais otimismo, mas não é exatamente assim. Tem uma defasagem na divulgacão e na revisão dos cenários, o que nos faz ficarmos atentos aos acontecimentos do dia-a-dia no Brasil e no mundo para ter uma visão mais apurada”, alerta

>> Leia a edição 109 – julho/2020 – semana 4

Nesta semana, há dois grandes destaques nas projeções econômicas dos analistas de marcado compiladas pelo Banco Central no relatório Focus. O primeiro está relacionado à continuidade do movimento de revisões de queda para o PIB este ano. O segundo, à inflação. A projeção mediana subiu de -5,95% para -5,77%. Para o ano que vem, continua em 3,50%. É importante dizer que tais expectativas têm algumas características de comportamentos de “manada”.

A atual revisão altista, expressa pela mediana, começou já há várias semanas com casas “liderando” o movimento e, nessas últimas semanas, foram seguidas por outras. Ou seja, é possível que em determinada semana as expectativas já estejam mais otimistas ou pessimistas, mas isso demora algum tempo até aparecer na mediana das projeções, pois muitas casas “esperam para ver” na hora de ajustar suas projeções e informá-las ao Banco Central.

Como temos enfatizado, independentemente da leitura que se faz dos dados mais recentes da pandemia da Covid-19, a grande liquidez dos mercados e os juros reais historicamente baixos – até negativos em algumas economias líderes – devem impulsionar ondas de otimismo que podem descolar da realidade dos dados em alguns momentos. Juntando esses dois fatores (a defasagem no ajuste das projeções e a busca por rentabilidade), é possível que testemunhemos, nas próximas semanas, a continuidade na melhora das projeções, mesmo com alguma deterioração marginal nas perspectivas para a recuperação. Isso, de certa maneira, já está ocorrendo.

Nos Estados Unidos, continuam a ser divulgados dados mais fracos que o esperado: indicadores de confiança em julho decepcionaram (provavelmente como reação à segunda onda de contágio da Covid-19 país) e o número de pedidos de auxílio- desemprego subiu pela primeira vez desde março, em meio a divisões consideráveis no Congresso sobre os detalhes relacionados à aprovação do novo pacote de estímulos, tema que deve dominar o debate na maior economia do mundo esta semana.

Enquanto os PMI indicam uma continuidade mais clara da recuperação na Europa, nos EUA os sinais desses indicadores antecedentes são estáveis. No Brasil, depois de alguma decepção com o indicador do BCB para atividade, o IBC-Br, os indicadores de confiança em julho divulgados até agora mantiveram trajetória de recuperação, mas em ritmo um pouco menos intenso, ainda que se encontrem distantes dos patamares pré-pandemia. Entretanto, continuam a ser mais positivos os sinais vindos do ambiente político. O segundo destaque está na projeção para a inflação oficial este ano, o IPCA, que depois de algumas semanas em alta voltou a cair, de 1,72% para 1,67%, após a divulgação do IPCA-15 de julho: alta de 0,3% no mês, abaixo do esperado, com a queda dos preços do grupo alimentação compensando o aumento do preço da gasolina.

Para 2021, segue em 3,00%. Isso reforça o cenário de queda da taxa básica de juros para 2,00% na próxima reunião do Copom, que já era forte principalmente depois dos pronunciamentos do presidente do Banco Central, como enfatizamos na semana passada. A expectativa é de que a Selic seja mantida nesse patamar até o final do ano. No calendário econômico, destaque para a divulgação de mais uma série de indicadores de confiança para o mês de julho, para a PNAD Contínua de junho, para a reunião do Fomc (o Copom do Federal Reserve), na quarta-feira (29/07), e para as notas para imprensa de crédito, setor externo e fiscal, do Banco Central do Brasil.


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