Nicho no mercado pouco explorado e parcerias traz oportunidades para os Corretores
Oportunidade no microsseguro e as parcerias que podem ajudar o mercado foram os principais temas que dominaram o encontro remoto promovido pelo Clube dos Seguradores da Bahia nesta última sexta-feira, 17/07 às 19h. O evento contou com a participação do diretor comercial da SudaSeg, David Novloski, e Henrique Jenkins, diretor executivo regional nordeste da Icatu Seguros.
O encontro aconteceu por meio do aplicativo zoom e reuniu diversos participantes. Na ocasião, Fausto Dórea, presidente do Clube destacou a importância pelos 75 anos do Sincor-BA. “Parabéns ao Sincor-BA, parabéns ao corretor de seguros. Eu acredito no corretor. Não é uma canetada que vai acabar com essa profissão. Eu só faço meus seguros com o corretor que é meu consultor”, disse.
O primeiro a falar foi David Novloski que traçou o histórico do microsseguro e disse que o mercado tem um potencial de 150 milhões de pessoas.
Novloski lembrou que microsseguros resolvem um problema social porque conseguem atender quem não têm seguros. “São pessoas que não entendem de seguros e não tiveram oportunidade de ter seguros oferecidos à sua família”, acrescentou. Segundo ele, o público-alvo do microsseguro é, além da população de baixa renda, microempreendedores formais e informais e, também, agricultores familiares.
Ele ressaltou que uma das dificuldades do microsseguro é o valor de tíquete médio muito baixo e a baixa remuneração que acaba por não atrair o corretor de seguros.
O executivo ressaltou como desafio conhecer o perfil de consumo e, também, fidelizar para aumentar o tíquete médio. “Disseminar a cultura de proteção fazendo com que chegue até as classes mais necessitadas”, disse.
Já Henrique Jenkins, diretor-executivo Regional Nordeste, da Icatu Seguros, falou sobre parcerias. “A Icatu cresceu a partir de parcerias e fez desse modelo a raiz da empresa”, disse. Para ele, o futuro do mercado segurador está nas parcerias. Ele ressaltou que o mercado vem passando por retração e que a pandemia impactou o setor.
Ele destacou ainda os conflitos atuais entre Susep e Fenacor. “O novo recadastramento, a divulgação da comissão na contratação do seguro na apólice são itens que impactam no desenvolvimento”, disse. Ele lembrou ainda que a pandemia trouxe uma maior politização e o mercado de seguros tem sido foco de muitas propostas legislativas que, se aprovadas, podem vir a comprometer a solvência das empresas.
O executivo falou ainda de outros acontecimentos que influenciam o setor e citou, no Brasil, a incerteza do mercado em relação ao IRB, o aumento das taxas de seguros em nível mundial. “A perspectiva é de que a recuperação comece em 2021”, disse.
Ele ressaltou ainda que é preciso entender como será o cliente depois da pandemia que deve ter um novo comportamento de consumo que, mais conectado e digital, deve exigir mais agilidade e rapidez.
Nesse cenário, ele disse que o corretor deve estar mais focado em agregar valor, ter um comportamento mais consultivo e estar mais ao lado do segurado. “Por isso, o corretor deve ver oportunidades no segmento de vida e previdência em PME e, também, em MEI’s”, pontuou.
Ele destacou que o corretor de seguros pode buscar parcerias com outros corretores e, também, com seguradoras além de buscar parceria com associações representativas.
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