Em home office somos todos iguais - como e por que a pandemia tem promovido mais inclusão das pessoas com deficiência ao mercado de trabalho?

A pandemia global devido ao Covid-19, apesar de todo sofrimento e seriedade, também está vem trazendo transformações, em especial no mundo do trabalho. O desafio de adotar o home office como saída trouxe uma constatação muito importante: "em home office somos todos iguais!"

É por igualdade de direito ao trabalho que Lei de Cotas foi criada há 28 anos e tem feito muito mais que apenas exigir números de contratação de pessoas com deficiência dentro das empresas. Porém, mesmo com a lei, menos de 1% das pessoas com deficiência no país [cerca de 45 milhões] estão no mercado com carteira assinada, de acordo com dados do Ministério do Trabalho e IBGE. A inclusão ainda vem passando por desafios.

Nesse momento de pandemia, as pessoas estão colaborando com sua força de trabalho diretamente de suas casas os gestores estão percebendo que pouco importa a cor da sua pele ou a deficiência que possuem e sim a sua capacidade de cumprir com suas funções, à distância.

Durante a quarentena, a contribuição de cada trabalhador tem se provado uma forte aliada da saúde dos negócios. Cada trabalho vale! Depois da pandemia, as empresas entenderão que o correto será contratar as pessoas muito mais pelos seus talentos do que por suas deficiências, simplesmente para atender às exigências da Lei de Cotas. Talvez, a Lei de Cotas nem seja mais necessária!

Para falar sobre o tema, sugerimos uma entrevista com Carolina Ignarra, cadeirante e sócia fundadora da Talento Incluir, uma consultoria que já colaborou com a inclusão de mais de 7 mil pessoas com deficiência no mercado de trabalho, além de levar a cultura de inclusão corporativa para mais de 300 empresas no Brasil, de diversos setores da economia.

Sugestão de perguntas para a entrevista:

1- De que forma o home office tem ajudado a incluir as pessoas com deficiência no mercado de trabalho?

2 - Por que encontrar e manter profissionais com deficiência entre os funcionários ainda é considerado um grande desafio pela maioria das empresas?

3- De que forma a Talento Incluir Empresas atua para levar e transformar a cultura de inclusão às empresas?

4- Quais os setores que mais investem na cultura de inclusão?

5- Como é o mercado de trabalho para pessoas com deficiência e como deverá ficar após a pandemia?

6- Trabalhar em home office pode ser uma alternativa para ampliar a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho?

7- Em geral, as empresas estão mais preocupadas em cumprir a lei ou realmente se dedicam a receber as pessoas com deficiência?

8- É necessário ou importante inserir a informação sobre deficiência no currículo? Como isso pode ser feito?

9 - Como as empresas podem se tornar inclusivas de fato?

10 - Qual a importância da Lei de Cotas na inclusão?

Sobre a Talento Incluir

A Talento Incluir é uma consultoria que promove a relação entre profissionais com deficiência e o mercado de trabalho. Desenvolve projetos de consultoria, treinamento, seleção e retenção, de profissionais com deficiência, além de preparar as empresas para melhor atender a esse perfil de consumidor. Fundada em 2008, a Talento Incluir já proporcionou emprego mais de 7 mil pessoas com deficiência a partir de uma preparação exclusiva e diferenciada. Além disso, aplicou programas de treinamentos diferenciados para formar cultura inclusiva em mais de 300 empresas de diversos setores em todo Brasil, como Mercado Livre, Syngenta, Gol, Carrefour, Grupo Boticário, Raia Drogasil, Bradesco, Tereos, PwC PricewaterhouseCoopers, GRU Airport, AccorHotels entre outras.