CFO as a service: pequenas e médias empresas inovam para enfrentar desafio da gestão financeira nos primeiros anos
• Falta de profissionais com qualificação necessária e salários altos para cargos estratégicos dificultam preenchimento de vagas de finanças e contabilidade
• Startup Sinapse Finance já atende mais de 40 PMEs e startups de diversos segmentos e perfis que não contrataram CFO e optaram por um serviço estratégico de gestão financeira. Juntas, elas faturam R$ 1,1 bilhão.
• Clientes atendidos há pelo menos seis meses registraram crescimento médio de faturamento de 25%
É possível que mais de 40 empresas de perfis, modelos de negócio e segmentos diferentes compartilhem o mesmo Chief Finance Officer (CFO)? Foi justamente para tornar isso possível que a Sinapse Finance desenvolveu o CFO as a service, uma solução de compartilhamento de gestão financeira estratégica que endereça os principais desafios que PMEs e startups enfrentam, principalmente, em seus primeiros anos de vida.
"Na última década, trabalhei em diferentes contextos junto a pequenos investidores e a pequenos e médios empresários. Em todas as experiências detectei os mesmos problemas: falta de conhecimento, dificuldade para organizar registros financeiros, erros em demonstrativos e balanços, obstáculos para implementar processos e softwares, e má comunicação com bancos e prestadores de serviços, como contadores", relata Walter Cavalcante, um dos fundadores da Sinapse Finance.
Seus sócios, Diogo Martins e Pedro Pizzolato, que já haviam criado uma empresa especializada em captação de investimentos e estruturação de dívidas, tinham a mesma impressão em relação às PMEs. Ao mesmo tempo, era perceptível que uma boa gestão financeira tinha impacto nos resultados e no crescimento das empresas. Assim, os sócios viram nesse gargalo uma oportunidade de negócio e hoje, com dois anos de operação, o CFO as a Service da Sinapse Finance é utilizado por mais de 40 empresas que faturam, juntas, cerca de R$ 1,1 bilhão.
Desafios das PMEs
Os dados comprovam que estruturar uma boa gestão financeira dentro das PMEs é um desafio em diferentes aspectos. Um estudo do Sebrae mostra que cerca de 25% dos empreendedores que fecham as portas nos dois primeiros anos de vida da empresa atribuem a falência a problemas na gestão financeira. Para solucionar esse problema, é comum o empresário buscar no mercado um ou mais profissionais de finanças. Entretanto, dados do ManpowerGroup mostram que 52% das empresas brasileiras enfrentam dificuldades para preencher suas vagas. A porcentagem sobe para 61% quando se consideram empresas menores. Além disso, a publicação indica que a carreira de contabilidade e finanças ocupa o segundo lugar no ranking das vagas com maior dificuldade de preenchimento, atrás somente das chamadas posições de ofício, que incluem eletricistas e mecânicos.
Quando a vaga em questão é a de diretor financeiro ou CFO há outra camada de complexidade que é a remuneração. O salário desse executivo varia entre R$ 22.050 e R$ 48.550 para PMEs e pode chegar a R$ 90 mil nas grandes empresas, de acordo com o Guia Salarial 2020 da Robert Half. "PMEs e startups em fases iniciais não possuem orçamento para atrair CFOs, que costumam fechar contratos com multinacionais e grandes bancos. Além disso, elas dificilmente têm a estrutura mínima de gestão financeira que é necessária para que a atuação de um diretor financeiro seja efetiva", explica Walter.
Empresas que compartilham o CFO
O serviço da Sinapse permite que as PMEs tenham acesso à experiência, conhecimento e rede de relacionamentos de um CFO de mercado, mas por um custo reduzido e sem os mesmos riscos. "Não trabalhamos apenas com um campo específico, como contabilidade. Fazemos uma análise de todos os processos financeiros de cada empresa e buscamos aprimorá-los de forma estratégica, a fim de gerar dados que apoiem a tomada de decisão do empresário", conta Walter. Além de metodologia própria, foram criadas ferramentas específicas para este serviço, e um novo software de gestão de informação está em desenvolvimento. Também há pacotes de serviço desenhados para tamanhos diferentes de empresas: o SinapseGO, por exemplo, foi criado para microempresas e startups.
Quatro das mais de 40 empresas que utilizam o CFO as a service são: Dentro da História, edtech que faz livros infantis personalizados sob demanda, ASAP Documentos, empresa jurídica B2B que realiza trâmites burocráticos atrelados à obtenção de documentos como alvarás, Via Star, importadora de tapetes, e Frubana, startup colombiana que conecta agricultores a restaurantes.
A maioria dos clientes possui uma equipe operacional interna que, a partir dos processos e ferramentas estabelecidos pela Sinapse, são responsáveis pelo dia a dia financeiro da empresa. Dentro do CFO as a service está incluído o trabalho de recrutamento, seleção e treinamento dos especialistas em finanças que formam essa equipe. "Na ASAP Documentos, trabalhamos com cerca de 1000 títulos recebíveis todo mês. É um volume muito grande de transações e informações financeiras", conta Luis Faleiros, CEO. No mercado desde 2012, Luis e seus dois sócios testaram diferentes formatos de gestão financeira, mas ao iniciar o trabalho com a Sinapse perceberam que havia gargalos. "Nós ficávamos muito próximos das operações financeiras para evitar erros, o que demandava tempo. Após modificarmos nosso time financeiro sob orientação da Sinapse e fazermos uma série de melhorias nosso foco se voltou para o comercial, como sempre deveria ser", relata. De 2018 para 2019, houve um crescimento de 44% no faturamento, e Luis atribui parte desse avanço à estratégia e organização de processos financeiros introduzidas pela Sinapse.
Outras, ainda, optam por manter uma estrutura interna enxuta e contar com a estratégia do CFO as a service para, além de estruturar o dia a dia, dar orientações em momentos específicos, como rodadas de investimentos. André Campelo, CEO da Dentro da História, buscou a Sinapse em 2018: "nós tínhamos apenas uma pessoa cuidando das finanças, e ela era muito júnior e pouco estratégica. Precisávamos de apoio externo para gerar inteligência". A Dentro da História estava em meio a uma rodada de captação, um momento-chave para qualquer startup, e a Sinapse alterou processos, modelagens e a base de orçamento. "Desde então, eles continuam trazendo inteligência nas áreas de finanças, contábil e societária. Ter essas frentes organizadas e funcionando é essencial para a captação de novos investimentos", relata.
Há também empresários que preferem operar sem uma equipe financeira, centralizando essas responsabilidades no próprio CEO. A frente de uma empresa familiar de 25 anos, Roni Melamoude é Diretor da Via Star desde 2012. Ele lidera 70 funcionários, mas nenhum dele atua com a gestão financeira dos negócios. "Sou formado em administração de empresas, então consegui assumir essa função no dia a dia. Entretanto, precisava de ajuda para fazer procedimentos mais complexos, como desenhar novos modelos de custos", conta. A Sinapse apoiou a reorganização das informações financeiras da empresa para atingir esse objetivo e, como próximos passos do trabalho, Roni pretende desenvolver mais inteligência de mercado e tornar o processamento de informações mais dinâmico.
O CFO as a service pode ter como objetivo estruturar a área financeira do zero até o atingimento de um estágio específico. Foi o caso da Frubana, que foi cliente por oito meses, desde sua entrada no Brasil até o momento em que se tornou uma operação que cresce a mais de 20% por semana no país. Criada por Fabián Gómez, responsável por iniciar as operações da Rappi no Brasil, México, Argentina, Uruguai e Colômbia, a Frubana chegou em São Paulo no segundo trimestre de 2019. "Quando iniciei a operação da Frubana no Brasil, logo percebi que eu não tinha o conhecimento técnico para fazer isso", explica Antonio Capezzuto, primeiro funcionário da plataforma no Brasil. "Consideramos contratar um consultor com perfil de CFO ou um escritório de contabilidade. Mas na Sinapse encontramos o escopo mais amplo e melhor definido, aportando estratégia, ferramentas, recrutamento e treinamento da equipe, e relacionamento bancário", afirma Antonio. Após os primeiros meses de trabalho com a Sinapse, a gestão financeira feita pelo escritório do Brasil se tornou referência para os escritórios da Frubana na Colômbia e no México.
Sobre a Sinapse Finance
A Sinapse Finance tem como missão facilitar o empreendedorismo no Brasil por meio de um serviço estratégico e inovador de gestão financeira compartilhada. O serviço de diretoria financeira da Sinapse permite que os empreendedores tenham acesso à experiência, conhecimento e rede de relacionamentos de um CFO de mercado por um custo reduzido. Com metodologia própria, a Sinapse analisa, melhora, implementa e acompanha todos os processos financeiros, dando visibilidade aos principais indicadores para tomada de decisão. Atualmente, a Sinapse Finance faz a gestão financeira de mais de 40 clientes, que juntos faturam cerca de R$ 1,1 bilhão.
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