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Formação profissional dentro de empresas impacta no índice de desemprego

  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Adriane Rocha
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80% dos alunos de baixa renda que passaram pelo programa de formação profissional, Formare, ingressaram no mercado de trabalho.

De acordo com estudo do IBGE divulgado, em 2018, 23% dos jovens de 15 a 29 anos - 10,9 milhões - não estudavam, nem trabalhavam. Segundo o relatório, o fenômeno é fortemente influenciado pela interrupção dos estudos. Os dados do IBGE revelam ainda que 2,4 milhões de jovens estavam na situação de não estudar, não estar ocupado e não procurar trabalho. Entre esses, 57,4% estavam em desalento, provocado principalmente por falta de trabalho na localidade (39,6%), não conseguir emprego considerado adequado (10,7%), não ter experiência ou qualificação profissional (6,1%).

Diante desse cenário, iniciativas para formação de jovens ganham ainda mais relevância. Essa tem sido a missão do Programa Formare, desenvolvido pela Fundação Iochpe, que há 30 anos, oferece oportunidades a jovens de baixa renda. O programa oferece cursos profissionalizantes que prepararam os novos profissionais para diferentes segmentos do mercado. Os jovens alunos recebem uma bolsa-auxílio e a abordagem pedagógica dos cursos orienta-se pelo desenvolvimento de competências para o trabalho e para a cidadania.

O programa já superou a marca de 22 mil alunos formados. Para Cláudio Anjos, diretor-executivo da Fundação Iochpe, a formação profissional é a oportunidade dos jovens brasileiros ingressarem no mercado de trabalho e continuarem estudando para desenvolver uma carreira profissional de sucesso. “Hoje, mais de 80% de todos os alunos formados entram no mercado de trabalho, graças aos cursos e às 44 empresas parceiras, presentes em 12 Estados e em mais de 50 municípios, que contratam e apostam na qualificação do Formare. O impacto social, cultural e econômico é extremamente positivo para esses jovens, suas famílias e para a geração de novos profissionais para o país”, destaca Anjos.

Em 2018, o Formare comprovou a dimensão do seu impacto por meio de pesquisa com ex-alunos de baixa renda que passaram pela formação profissional do Programa. O estudo apontou que os alunos do programa conquistam maiores salários e têm uma presença mais ampla no mercado de trabalho formal e no ensino superior do que jovens brasileiros em condições parecidas, identificados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Pnad-IBGE).

Intitulado “Trajetória e impacto do Formare na vida profissional dos ex-alunos”, o estudo feito pela consultoria Plano CDE sob encomenda da Fundação Iochpe, mostra que egressos do Programa Formare de 20 a 22 anos têm salário médio de R$ 1,6 mil, 23% maior que o ganho médio (R$ 1,3 mil) da mostra comparativa do público com o mesmo perfil socioeconômico da Pnad de julho de 2018. A comparação da taxa de ocupação formal dos dois grupos revela que 60,4% dos ex-alunos do Formare têm carteira assinada, enquanto apenas 38,9% dos outros jovens estão trabalhando formalmente. Na educação, 62,5% dos ex-Formare seguiram estudando e se matricularam em cursos superiores contra um índice de 16,3% da amostra registrada pela Pnad.

“Um curso como o Formare, que promove o contato direto dos jovens com o mundo do trabalho, traz uma experiência profissional rara nessa faixa etária, algo que a escola não proporciona, e dá aos jovens grande estímulo à continuidade dos estudos, seja no ensino superior ou técnico”, avalia o economista Rafael Camelo, diretor de avaliação e planejamento da consultoria Plano CDE.

A despeito do elevado desemprego da população brasileira jovem, bem acima da média nacional, o Formare tem efeitos sobre a taxa de ocupação formal dos jovens, que têm 2 vezes mais chances de estarem trabalhando formalizados após a conclusão do curso. No aspecto educacional, mais de 60% dos ex-alunos do Formare seguiram estudando ao fim do projeto social. A maior parte deles (77,4%) cursa uma graduação, enquanto 17,5% fazem curso técnico. Dos 36,9% que não estão estudando, 19% já obtiveram o diploma de ensino superior e 34% concluíram curso técnico.

:: Sobre o Formare

O Formare é um programa social desenvolvido pela Fundação Iochpe em parceria com empresas de médio e grande portes para a oferta de cursos de formação inicial profissional a adolescentes e jovens de baixa renda.

Os cursos são realizados em período integral, no contraturno escolar dos alunos, dentro das empresas, com aulas teóricas e práticas ministradas por funcionários capacitados para atuar como educadores voluntários. A empresa é transformada em um ambiente de aprendizagem e de qualificação profissional; os profissionais se tornam professores voluntários.

A capacitação dos funcionários e os cursos, com carga horária mínima de 800 horas, são desenvolvidos pela equipe pedagógica da Fundação Iochpe conforme características e demandas de cada empresa e a realidade do mercado de trabalho local. A certificação do Formare é chancelada pelo Ministério da Educação (MEC).

Números Formare
Unidades: 67 de ensino | Empresas parceiras: 44 | Jovens em formação: 1.000 por ano| Educadores voluntários em atividade: 4.000 | Cobertura nacional: 12 Estados e 50 municípios | Duas unidades no México | Jovens formados em 30 anos: 22.500 | Cursos: 140


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