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TOKIO MARINE SEGURADORA

Diversidade e inclusão no mercado segurador foram tema de debate realizado em 26 de setembro, no Rio

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Evento, que é parte da agenda do “Festival for Diversity & Inclusion in Insurance”, contou com a participação da diretora de Relações Institucionais e Comunicação da CNseg

Diversidade e inclusão são temas cada vez mais frequentes no setor segurador. Nos dias 24 e 26 de setembro, a Associação das Mulheres do Mercado de Seguros (AMMS) e a CNseg estiveram presentes no Dive In – The Festival for Diversity & Inclusion in Insurance, em São Paulo e no Rio de Janeiro. Esse evento é uma iniciativa do Lloyd’s e está presente em 30 países e 60 cidades, tendo chegado ao Brasil em 2017.

O CEO do Lloyd’s Brasil, Marco Antônio Castro, abriu o encontro do Rio explicando que o objetivo da iniciativa é ajudar o setor a se preparar para o futuro, auxiliando-o a promover mudanças positivas. “Buscamos permitir que as pessoas alcancem seu potencial, promovendo sempre a diversidade e a inclusão nas empresas”, disse o executivo.

A promoção da inclusão e da diversidade como forma de exercitar a empatia e o respeito ao próximo

A diretora de Relações de Consumo e Comunicação das CNseg, Solange Beatriz Palheiro Mendes foi a última da noite a se apresentar, indicando as ações da Confederação em prol da disseminação da cultura da diversidade no setor, como a criação do GT de Diversidade e Inclusão e a cartilha produzida sobre boas práticas para diversidade no mercado segurador. Solange também apresentou resultados da pesquisa da CNseg realizada em 2017 para avaliar as ações que as empresas do setor segurador promovem em prol da diversidade e da inclusão no ambiente de trabalho. Entre as empresas ouvidas, todas informaram adotar medidas para promover a diversidade e inclusão em seus quadros, sendo que 46% destas o fazem por meio de programas específicos.

“O setor vem demonstrando um forte movimento em prol da diversidade e isso, talvez, ocorra devido à própria natureza do negócio, que envolve a proteção das pessoas”, afirmou. Solange também disse que, ao trabalharmos pela diversidade, liberdade e inclusão, exercitamos valores que devem estar sempre presentes em nossa sociedade, como a empatia, o respeito ao próximo e a capacidade de ouvir.

Como dever de casa, afirmou que se compromete a trazer, em próximos encontros, cases de inclusão dentro da própria Confederação das Seguradoras.

Áreas de RH devem buscar implantar ações que propiciam a igualdade de gênero

A consultora de Treinamentos Sênior da Mais Diversidade, Elaine Terceiro, abordou a importância da igualdade de gênero para o mercado. Ela destacou a necessidade de saber diferenciar sexo biológico de gênero, em que o primeiro está ligado ao órgão sexual com o qual a pessoa nasce, e o segundo tem relação com os papéis e comportamentos, que são construídos socialmente.

“Libertar a mulher das opressões também é uma forma de libertar o homem, pois há o conceito da ‘masculinidade tóxica’, que determina certos comportamentos ao gênero masculino, como não poder demonstrar sensibilidade e fraqueza, levando-os, muitas vezes, a terem comportamentos agressivos e a competirem sempre um com o outro”, destacou.

Ela lembrou também sobre a importância das áreas de Recursos Humanos das empresas refletirem sobre suas políticas, além de buscarem implantar ações que propiciam a igualdade de gênero, como jornada de trabalho flexível e extensão da licença paternidade, por exemplo. “Um dado alarmante é que apenas 0,4% das mulheres negras ocupam cargos executivos. Ou seja, além da questão do gênero, temos uma invisibilidade das mulheres LGBTI, negras e deficientes dentro das companhias”, alertou a consultora.

Cresce a participação das mulheres em cargos executivos, apesar de a proporção ainda ser 3 para 1, aponta o estudo “Mulheres no Mercado de Seguros no Brasil

Na sequência, a diretora de Ensino da Escola Nacional de Seguros (ENS), Maria Helena Monteiro, apresentou alguns números da terceira edição do estudo “Mulheres no Mercado de Seguros no Brasil”, produzido pela ENS e lançado este mês, durante a CONSEGURO 2019. Realizado com 23 seguradoras, que representam 80% do faturamento do setor, o estudo apontou um crescimento do número de mulheres em cargos executivos. Se no estudo anterior, realizado há três anos, havia uma mulher para cada quatro homens nesses postos, a proporção, agora, é de 3 para 1. Entre os cargos de gerência, também cresce a participação das mulheres, com 47%. Apesar de ainda não terem alcançado uma equidade em relação a esses postos, as mulheres que trabalham no mercado segurador possuem mais escolaridade que os homens. No grupo com pessoas com curso superior, 56% são mulheres. Elas também são maioria em números absolutos, ocupando 55% dos postos de trabalho no setor.

Maria Helena também chamou atenção para o fato de que, na volta da licença maternidade, de 10 a 15% das mulheres saem da empresa. “As seguradoras devem se preocupar em mitigar esse problema”, afirmou.

>> Clique aqui para baixar a íntegra da 3ª edição do estudo “Mulheres no Mercado de Seguros no Brasil”
http://www.ens.edu.br/arquivos/estudos-sobre-seguros-3-estudo-mulheres-no-mercado-de-seguros-no-brasil_1.pdf

Empresas do setor segurador apresentam seus cases de sucesso de inclusão

O Instituto de Resseguros do Brasil (IRB) possui, há tempos, pessoas com surdas em sua força de trabalho, informou a diretora de Pessoas da resseguradora, Fernanda Grossklags, em sua apresentação. Entretanto, disse, elas ficavam todas reunidas em um mesmo departamento, fazendo tarefas bem específicas.

Em um determinado momento pós-privatização, porém, a empresa entendeu que esse não era o melhor modo de promover a inclusão e empreendeu uma série de alterações no modelo. A primeira foi a contratação direta pela empresa, visto que antes eram terceirizados. A segunda foi tirá-los de seu reduto e espalhá-los por diversos setores da empresa, fornecendo-lhes novas tarefas. Outra ação foi a oferta de cursos de português, visto que esses profissionais encontram certa dificuldade com a língua, por não ser a primeira que aprendem (a primeira é Libra, que possui uma estrutura bem diferente). “Essa foi a grande virada para proporcionarmos uma integração verdadeira”, afirmou Fernanda.

Outro importante ponto destacado por ela é a necessidade de os profissionais com deficiência auditiva terem suas avaliações de desempenho realizadas nos mesmos moldes das dos demais profissionais, evitando-se a condescendência dos gestores para impedir eventuais demissões. “Se a avaliação não é feita de modo isento, o profissional também perde a chance de ascender dentro da empresa”, concluiu a diretora de Pessoas.

A Icatu Seguros, por sua vez, afirmou sua diretora de Pessoas, Luciana Chagastelles, é considerada uma das 25 melhores empresas para se trabalhar e tem todos os seus processos seletivos abertos a pessoas com deficiência (PCD), não havendo mais cargos específicos para estas. Entretanto, contratada uma PCD, ela é conduzida no processo de integração por uma pessoa também com deficiência, o que ajuda no acolhimento do profissional, disse ela.

Mulher negra em cargo de alta direção, a vice-presidente & CFO da Prudential do Brasil, Thereza Moreno, disse saber que é um caso de sucesso e referência para muitos outros profissionais com essas mesmas características. Seguindo os passos da matriz norte-americana, que possui um programa amplo e bem estruturado de diversidade, foi criado recentemente um comitê de diversidade e inclusão na Prudencial do Brasil, visando promover uma série de ações nesse sentido. “Não basta convidar para a festa, tem que chamar para dançar”, resumiu ela.

O evento terminou com um coquetel com o objetivo de, como não poderia deixar de ser, integrar os presentes.


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