Willis Towers Watson integra Coalisão de Investimentos Resilientes ao Clima

A Coalizão, que é presidida pelo CEO da Willis Towers Watson, John Haley, tem como objetivo transformar o investimento em infraestrutura convencional para integrá-lo aos riscos climáticos, promovendo uma mudança permanente em direção a uma economia resiliente ao clima para todos os países, incluindo os mais vulneráveis

A mudança climática está afetando todos os aspectos da sociedade e representa os maiores desafios para as nações mais vulneráveis ​​do mundo. No entanto, embora o clima extremo represente uma ameaça, é também fundamental na infraestrutura das economias mais avançadas do mundo.

Diante disso, os governos do Reino Unido e da Jamaica; a empresa líder global em consultoria, corretagem e soluções, Willis Towers Watson; a Comissão de Adaptação Global; e o Fórum Econômico Mundial anunciaram essa semana o lançamento de uma Coalizão de Investimento Resiliente ao Clima (CCRI) no âmbito da Cúpula de Ação Climática das Nações Unidas em Nova York.

A Coalizão, primeira do gênero, é uma iniciativa liderada pelo setor financeiro, que reúne mais de 30 organizações em toda a cadeia de valor de investimentos para enfrentar os desafios da resiliência climática.

Presidida pelo CEO da Willis Towers Watson, John Haley, que participou do painel "Rumo a um futuro resiliente", a Coalizão tem como objetivo transformar o investimento em infraestrutura convencional para integrar os riscos climáticos na tomada de decisões, impulsionando assim uma mudança permanente em direção a uma economia resiliente ao clima para todos os países, incluindo os mais vulneráveis.

“Nesta coalizão, percebemos que os esforços atuais para se adaptar aos riscos climáticos físicos e fornecer resiliência às comunidades e ativos expostos em todo o mundo são muito escassos e devem ser abordados com urgência. As condições para o sucesso estão prontas, a Coalizão poderá tirar proveito da combinação única do rápido avanço da análise de riscos climáticos, juntamente com iniciativas regulatórias ambiciosas e lideradas por investidores. A avaliação dos riscos causados ​​pelas mudanças climáticas criará oportunidades para construir uma rede de infraestrutura resiliente em países de alta, média e baixa renda e nos permitirá prevenir melhor futuros desastres humanos e financeiros”.

Há uma necessidade crucial de desenvolver novas fontes de informação e ferramentas analíticas para entender melhor os riscos que a mudança climática representa para nossas sociedades e economias. Isso nos permitirá lidar melhor com esses riscos, evitando futuros desastres humanos e financeiros. A infraestrutura permite o fluxo de bens, serviços e pessoas que possibilitam que as sociedades prosperem. Definir adequadamente o custo do risco climático na tomada de decisões financeiras alinhará os fluxos de investimento a uma infraestrutura capaz de suportar mudanças climáticas. Além disso, o fornecimento de uma metodologia adequada para quantificar os benefícios econômicos e financeiros proporcionará um incentivo substancial e crítico para os mercados financeiros incorporarem antecipadamente a resiliência.

Como mencionado anteriormente, o objetivo da Coalizão é transformar o investimento em infraestrutura convencional e conduzir uma mudança permanente em direção a uma economia resiliente ao clima para todos os países, especialmente os de baixa e média renda, que serão os mais afetados pelas mudanças climáticas e receberão aproximadamente 70% de uma estimativa de US $ 90 bilhões em infraestrutura em todo o mundo, a partir de agora até 2030.

Andrew Steer, presidente e CEO do World Resources Institute e comissário da Comissão Global de Adaptação, comentou:

“Tornar a infraestrutura resiliente às mudanças climáticas é considerada um fardo e uma despesa há muito tempo, mas, na realidade, é um investimento de alto rendimento (retorno médio de 4 a 1), que salva vidas, reduz riscos e promove novos investimentos. Essa nova coalizão dinâmica ajudará a tornar visíveis os riscos climáticos, o que levará a melhores decisões e investimentos mais inteligentes para o futuro. A Comissão Global de Adaptação se orgulha de fazer a sua parte”.

Além disso, a Coalizão desenvolverá uma abordagem comum para avaliar os riscos climáticos, o que garantirá que todos os seus investimentos sejam resilientes e desbloqueará financiamento privado para investimentos em infraestrutura.

Enquanto isso, Mark Carney, governador do Banco da Inglaterra, afirmou:

“Alcançar a transição para um futuro neutro em carbono exigirá a movimentação de finanças privadas convencionais. Os avanços nos relatórios e na análise de risco estão abrindo caminho para os investidores aproveitarem oportunidades de investimento favoráveis ​​ao clima, reorientando sua abordagem para criar valor mais sustentável a longo prazo. Nesse contexto, o foco da Coalizão de Investimento Resiliente ao Clima na integração de riscos climáticos na tomada de decisões ajudará a financiar o investimento em infraestrutura necessária para construir uma economia mais resiliente às mudanças climáticas”.

Notas para os editores:

Os suportes para esta coalizão incluem:

Negócios: Aberdeen Standard Investments, Acclimatise, Arup, Clyde and Co, DWS, Environmental Agency Pension Fund, GARI, GRESB, IGCC, IIGCC, Impax, Jupiter Intelligence, KPMG, Legal and General, Lightsmith Group, Lloyds Banking Group, McKinsey, Meridiam, One Concern, Schroders, Standard Chartered, Willis Towers Watson, Zurich Insurance Group.

Instituições Internacionais: Banco Asiático de Desenvolvimento, Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento, Instituto de Mudanças Ambientais, Universidade de Oxford, FAO, Comissão Global de Adaptação, Fundo de Infraestrutura Global, Associação Mundial de Água, Fundo Verde para o Clima, Instituto de Finanças Verdes, Secretaria TCFD.

Durante o restante do ano, a Coalizão desenvolverá estudos para construir um plano de negócios e identificar ambientes críticos propícios ao investimento em infraestrutura resistente ao clima. Para a COP26, em 2020, serão desenvolvidas ferramentas analíticas que incluem uma estrutura de custo de risco físico e uma metodologia para priorizar as necessidades nacionais de investimento resiliente, além de uma variedade de instrumentos para impedir a fuga de capitais das regiões mais vulneráveis, como programas de transferência de tecnologia, instalações de assistência técnica e/ ou instalações financeiras combinadas.

Posteriormente, buscará estruturar instrumentos inovadores do mercado de capitais, como os Títulos de Resiliência, e a estrutura de preços será implementada em fundos de investimento em infraestrutura resilientes. Seis países-piloto testarão essas inovações, protegendo as economias e a vida dos cidadãos em relação ao aumento dos impactos climáticos.

Esta coalizão é o resultado da colaboração entre o Fórum Econômico Mundial, o Governo do Reino Unido, o Governo da Jamaica, a Willis Towers Watson e a Comissão de Adaptação Mundial. Faz parte do pacote para o caminho da adaptação e resiliência da Cúpula de Ação Climática das Nações Unidas, liderada pelo Reino Unido e pelo Egito.

Sobre a Willis Towers Watson:

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