Brasil,

De vítima de violência doméstica ao empreendedorismo

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A chefe de cozinha mineira Xica da Silva coordena uma rede de alimentação em Ribeirão das Neves, que conta com 12 mulheres, quase todas agredidas pelos ex-maridos

Desde o ano passado, as mulheres praticamente se igualaram aos homens na abertura de novas empresas no Brasil, fazendo com que o empreendedorismo seja um dos principais fatores que contribuem para a independência e inclusão social, principalmente para aquelas que vivem em situação de vulnerabilidade. É o caso de Francisca Maria da Silva, a Xica, que deu a volta por cima, superando a violência doméstica para se tornar uma empresária. Ela, assim como outras tantas mulheres, está em sintonia com o quinto dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), que estimula a busca pela igualdade de gênero. Desde 2015, o Sebrae é parceiro da ONU no fomento aos negócios de impacto social e ambiental.

Pesquisas realizadas pelo Sebrae mostram que é grande a proporção de mulheres que se tornam empreendedoras por necessidade, inclusive para se livrarem da dependência em relação aos maridos ou até mesmo para sair de situações de violência. Foi o caso de Xica da Silva, como Francisca gosta de ser chamada. Durante a maior parte dos 15 anos em que ficou casada, foi vítima de violência doméstica e cárcere privado. Hoje ela coordena a Rede de Alimentação Sabor Mineiro Uai, em Ribeirão das Neves, região metropolitana de Belo Horizonte (MG).

“Já levei 88 pontos no rosto, tive que fazer uma cirurgia plástica e perdi um olho”, relata a atual chefe de cozinha. Depois de dar queixa do ex-marido, Xica da Silva voltou para casa, mas quase perdeu a vida quando o então companheiro jogou o carro com ela e as três filhas na Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte. Depois de passar por uma instituição de reintegração à sociedade, Xica da Silva decidiu mudar de vida e se juntar a outras mulheres que também passaram por situações semelhantes de violência. “Nós fizemos um grupo de convivência e decidimos que isso também poderia gerar renda”, diz a empreendedora.

Xica da Silva passou a recolher legumes e frutas nos mercados para fazer conserva, passando depois a preparar buffets. Ela e suas 12 parceiras decidiram abrir uma microempresa e hoje dividem tudo o que ganham entre si. Para se qualificar, Xica da Silva fez curso técnico de chefe de cozinha e de gestão de negócios no Sebrae. Além disso, ela também conseguiu concluir o ensino fundamental.

Nos últimos dois anos, as mulheres vêm consolidando um papel de protagonistas no universo do empreendedorismo brasileiro. Pesquisas conduzidas pelo Sebrae, como a Global Entrepreneurship Monitor (GEM) e o Anuário do Trabalho nos Pequenos Negócios, mostram que desde 2017 as mulheres superaram os homens na abertura de empresas e já são maioria entre os trabalhadores com carteira assinada nos pequenos negócios. Hoje, elas representam 24 milhões de empreendedoras no Brasil, número pouco inferior ao universo masculino, que é de 25,4 milhões. No entanto, entre os pequenos negócios iniciados nos últimos três anos e meio, elas lideram o ranking, com 14,2 milhões em relação aos homens, que somam 13,3 milhões.


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