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Relatório de Clima e Energia do Grupo Allianz mostra aumento considerável em investimentos para energia renovável no Brasil

  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Bianca Bordignon
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Monitor de Clima e Energia do Grupo Allianz 2018: Países europeus são os mais atraentes para investir em energia renovável; destaques dos 10 melhores têm China, Índia e o Brasil

França é líder em investimentos no setor
Faltam estratégias de longo prazo na maioria dos países do G20
Brasil sobe no ranking e chega à 8ª posição por investimentos em energia solar
Países do G20 precisam investir US$ 886 bilhões anuais no setor de energia para atender às metas climáticas do acordo de Paris

São Paulo, novembro de 2018 – A maioria dos países do G20, incluindo vários países emergentes, melhorou suas condições para de investimentos em energia de baixo carbono no ano passado. No entanto, mais investimentos em energia renovável precisam ser realizados para atender às metas climáticas do acordo de Paris. Além disso, o G20 precisa desenvolver e implementar estratégias de longo prazo mais ambiciosas, consistentes e transparentes para melhorar o investimento para as energias renováveis.

Estas são as principais conclusões do relatório Climate and Energy Monitor 2018, publicado no início desta semana (26/11) pela Allianz, a Germanwatch e o NewClimate Institute. Pelo terceiro ano, as companhias examinaram a expectativa de investimento e os investimentos de fato realizados para energia renovável em todos os países do G20. “O desenvolvimento do setor de energia renovável é crucial para atingir as metas climáticas do Acordo de Paris”, afirma Katharina Latif, chefe de Responsabilidade Corporativa do Grupo Allianz. “Esses desafios só podem ser enfrentados pelo engajamento e esforço conjunto de governos, empresas e sociedade civil”.

Países do topo conduzem o caminho

A França subiu duas posições e assumiu o topo do ranking, enquanto a Alemanha e o Reino Unido caíram para o segundo e terceiro lugares, respectivamente.

Atualmente, os três primeiros colocados oferecem as melhores políticas e ambientes de mercado, que são critérios fundamentais para investimentos de longo prazo e projetos complexos, como parques eólicos e solares.

"As energias renováveis ​​na França, na Alemanha e no Reino Unido se beneficiam de boas condições de mercado e de investimento em geral, bem como de um ambiente político altamente positivo. No entanto, ainda existem pontos fracos nos países com melhores resultados: os concursos franceses para novas fábricas, por exemplo, não há licitantes suficientes, o investimento da Alemanha em eólica cairá devido às novas regras de leilão e o mercado de energia solar no Reino Unido entrou em colapso após reformas políticas", disse o professor Niklas Höhne, diretor administrativo do Instituto NewClimate.

As principais melhorias foram atingidas este ano pelo Brasil e pela Itália, ambas alcançando níveis significativamente mais elevados do que no ano passado. Em 2017, o Brasil ocupava a 13ª posição, enquanto a Itália era a 8ª colocada. Neste ano, os países passaram para o 8º e 4º lugares respectivamente.

Brasil ocupa a 8ª posição

No último ano, o Brasil aumentou notavelmente suas adições de capacidade solar fotovoltaica, crescendo a uma taxa similar a outras economias emergentes como Índia, Turquia e China.

De acordo com o relatório, o Brasil planeja instalações anuais de energia renováveis suficientes para estar em conformidade com as metas do Acordo de Paris. O país também teve destaque por possuir um sistema de leilões bem estabelecido e muito transparente para novos projetos fotovoltaicos de energia eólica e solar e por contar com uma linha de crédito especial do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Social) para projetos do tipo com conteúdo nacional.

Levando em consideração a meta do Acordo de Paris e as evoluções atingidas, o país é um dos que menos precisa investir em um sistema de energia renovável; cerca de 2,7 bilhões de dólares ao ano, apenas. Em contrapartida, a nação brasileira não possui uma estratégia de descarbonização de longo prazo em vigor.

China, Índia e EUA precisam investir mais

Os EUA caíram duas posições, passando a ocupar o 9º lugar, como resultado de mudanças políticas reduzindo o apoio federal às políticas de energia renovável. Com isso, o número de novas instalações eólicas e solares diminuiu em 2017. Nesse período, os EUA investiram US$ 57 bilhões em energia renovável, apenas um terço do capital exigido de US$ 158 bilhões para alinhar-se às metas do acordo de Paris.

Para fins de comparação: a China, que ficou na quinta colocação, investiu US$ 133 bilhões, mais do que o dobro de 2017. A demanda do país, porém, é nitidamente mais alta, exigindo US$ 314 bilhões anuais no setor de energia. Na Índia, na posição dez, a expansão da energia solar dobrou, enquanto a energia eólica também aumentou. No entanto, com investimentos de US$ 11 bilhões em energia renovável no ano passado, a Índia até agora atingiu apenas um mínimo dos US$ 160 bilhões anuais necessários para atender às metas climáticas do setor elétrico.

Apenas o Reino Unido tem uma estratégia de longo prazo de descarbonização

Apenas alguns países do G20 seguem uma estratégia de descarbonização total para o setor de energia. Quase todos os integrantes deste grupo (exceto os EUA) concordaram em limitar suas emissões de CO2 a zero até 2050, mas apenas o Reino Unido aprovou um plano vinculante e ambicioso de longo prazo para descarbonizar seu sistema de energia. No entanto, até mesmo o Reino Unido não desenvolveu metas de curto prazo de energia renovável.

Somente Brasil, França e Alemanha têm metas renováveis ​​de curto prazo, que elevam as energias renováveis ​​com rapidez suficiente para estar de acordo com o que é solicitado pelo Acordo de Paris.

O Monitor constata que todos os países mostram espaço para melhorias em sua estrutura de políticas para oferecer excelentes condições de investimento para as energias renováveis. “A questão não é se os países implementam políticas, mas como exatamente as implementam”, diz o coautor da Germanwatch, Jan Burck. Os principais desafios incluem:

• Políticas de suporte

• Aplicação insuficiente de uma política de suporte

• Políticas regressivas a vista ou em planejamento

Papel importante dos investidores de longo prazo

As companhias de seguros podem desempenhar um papel crucial em projetos de energia renovável, possuindo a expertise necessária em gerenciamento de risco, além de serem investidores bem capitalizados com uma perspectiva de investimento de longo prazo.

A Allianz é uma das primeiras companhias de seguros a estabelecer metas climáticas de longo prazo que estão ligadas à meta de que a temperatura mundial não aumente mais do que dois graus, definida no Acordo Climático de Paris, e de apoiar a transição para uma economia favorável ao clima, por exemplo, financiando energias renováveis.

Em 2040, em um processo passo a passo, a Allianz terá eliminado gradualmente seus investimentos em negócios baseados em carvão e sua cobertura de seguro de tais riscos.

Sobre o Monitor de Clima e Energia do Grupo Allianz

O Monitor de Clima e Energia da Allianz de 2018 classifica os 19 estados membros do G20 (União Europeia excluída como órgão supranacional) de acordo com a sua atratividade como destinos potenciais para investimentos em infraestrutura de eletricidade de baixo carbono.

O relatório considera ainda as suas necessidades de investimento atuais e futuras, de acordo com uma trajetória compatível com a redução de dois graus Celsius na temperatura mundial, conforme definido no Acordo de Paris. A análise também contempla se e onde os investidores fornecem fundos depende de uma estratégia climática e energética confiável no país em questão, bem como de mecanismos de apoio específicos e transparentes, competição justa com fontes de energia fósseis, influência de lobbies contrários e experiência de mercado com energia renovável. Estes são os elementos avaliados, além de fatores gerais, como inflação, abertura a investidores estrangeiros e segurança jurídica.

Grupo Allianz

O Grupo Allianz é um dos principais seguradores e gestores de ativos do mundo, com mais de 88 milhões de clientes corporativos e de varejo. A Allianz é um dos maiores investidores do mundo, gerenciando mais de 660 bilhões de euros em nome de seus clientes de seguros, enquanto nossos gestores de ativos Allianz Global Investors e PIMCO administram mais 1,4 trilhão de euros em ativos de terceiros. Graças a nossa integração sistemática de critérios ecológicos e sociais em nossos processos de negócios e decisões de investimento, ocupamos a posição de liderança no Índice Dow Jones de Sustentabilidade entre as seguradoras. Mais informações: www.allianz.com

Germanwatch

A Germanwatch é uma organização ambiental e de desenvolvimento independente que defende a equidade global e a preservação dos meios de subsistência. Eles se concentram na política e economias do "norte global" e seus impactos mundiais. O ponto de partida do trabalho são pessoas desfavorecidas do "sul global" e junto com seus membros, patrocinadores e outros atores da sociedade civil, fazem lobby pelo desenvolvimento sustentável. Com base em análises científicas, eles informam o setor público, fazem o trabalho educacional e de influencia a fim de demonstrar aos consumidores como agir de acordo com seus objetivos. Mais informações: www.germanwatch.org

NewClimate

O Instituto NewClimate é um instituto de pesquisa com sede na Alemanha que gera ideias sobre mudanças climáticas e impulsiona sua implementação. Eles realizam pesquisa, desenho de políticas e compartilhamento de conhecimento para aumentar ações contra a mudança climática e apoiar o desenvolvimento sustentável. Suas principais especialidades estão nas áreas de análise de políticas climáticas, monitoramento de ações climáticas, financiamento climático, mercados de carbono e energia sustentável. Mais informações: https://newclimate.org


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