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Representatividade do setor na política foi tema de painel

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Robert Bittar alertou que, dos cerca de 350 projetos relacionados a seguros que tramitam no Legislativo, a grande maioria é inócua

A importância do mercado de seguros para a economia nacional e a pouca representatividade do segmento na esfera política foram os temas que nortearam o painel “Política e o setor de seguros – pauta construtiva para o futuro”, realizado no segundo dia do 18º Conec.

Conduzido e mediado pelo jornalista Ricardo Boechat, o debate abordou a necessidade de um maior reconhecimento por parte do Governo Federal em relação à indústria de seguros, que responde por 6,5% do PIB e é um dos maiores geradores de poupança interna.

Para ilustrar o cenário hoje vivido pelo setor, o presidente da Escola Nacional de Seguros, Robert Bittar, alertou que, dos cerca de 350 projetos relacionados a seguros que tramitam no Legislativo, a grande maioria é inócua e não prevê benefícios concretos ao mercado ou à sociedade.

Na opinião do executivo, o caminho para resolver esses e outros entraves passa pela educação. “Temos que educar não só a sociedade, mas também os governantes, legisladores e até mesmo o judiciário no tocante às peculiaridades do setor, de forma a evitar regramentos que inibam o crescimento e sentenças mal formuladas que possam ampliar benefícios além daquilo que é pactuado em contratos. Existe um distanciamento enorme entre as políticas de desenvolvimento do setor e suas reais necessidades”, disse.

Interlocução com o Governo

O presidente da CNseg, Marcio Coriolano, endossou as palavras de Bittar, ao afirmar que a importância dada pelos órgãos governamentais à indústria de seguros é desproporcional ao que ela representa para a economia e a sociedade brasileiras. “Temos que exigir que o nosso mercado passe a ocupar o centro das políticas públicas do País e que os projetos que beneficiam a nação sejam vistos pelos três poderes”, complementou.

Seguindo a mesma linha de raciocínio de Coriolano, o presidente licenciado do Sincor-SP, Alexandre Camillo, ressaltou a necessidade de se ter mais representantes nos cargos públicos que defendam as pautas do setor. “Se em um semestre tão difícil como o primeiro de 2018 conseguimos crescer 9%, imaginem quanto teríamos crescido se tivéssemos maior representatividade”, argumentou.

Como alguns dos maiores desafios enfrentados pelo segmento, o presidente do Sindseg-SP, Mauro César Batista, citou a proliferação de associações de proteção veicular e o mercado marginal, que cresceu no vácuo das leis. “Temos que nos mobilizar, mostrar ao Estado e ao Legislativo que somos altamente regulados e que temos uma diferença brutal frente a essas atividades marginais”.

Já o superintendente da Susep, Joaquim Mendanha, enfatizou que, desde o início da sua gestão, há dois anos, a autarquia tem se dedicado a três pilares fundamentais para o desenvolvimento do seguro: solvência, desburocratização e fomento.

Para ele, mesmo aquém do ideal, hoje existe uma maior interlocução entre o poder público e o setor. “O atual governo tem dado bastante atenção às nossas causas e a solução está no diálogo. Muitas dessas ações terão efeito no médio e longo prazo, mas temos avançado e esse é o caminho”, assegurou.


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