Corretor entenda o novo conceito que pode fazer a diferença no mercado de seguros
O mercado de seguros está se preparando para adotar, em breve, os princípios da “responsible insurance”, que significa, em linhas gerais, “entregar produtos apropriados de forma transparente, acessível, justa, responsiva e respeitosa para manter os consumidores informados e capazes de utilizar esses seguros efetivamente”, como definiu o consultor Miguel Solana, da Impact Insurance Facility, a divisão da Organização Internacional do Trabalho (OIT) encarregada de desenvolver projetos de ampliação do acesso ao seguro como mecanismo de proteção social, que participou do workshop “Responsible Insurance da Impact Insurance Facility”, realizado pela CNseg, em São Paulo, sexta-feira passada (28).
Conquistando rapidamente adeptos em todo o mundo, esses princípios trazem soluções inovadoras principalmente em mercados emergentes e para empresas que ofereçam ou planejem ofertar microsseguros ou produtos massificados via varejo ou canais de afinidades.
O evento de São Paulo foi comandado por Miguel Solana e pelo gerente da CNseg, Pedro Henrique Fernandes Pinheiro, que observaram que o avanço desses princípios depende de premissas, dilemas e desafios, que terão de ser enfrentados pelo mercado.
Ambos ressaltaram, contudo, que a recompensa estará assegurada e fará diferença para quem oferecer uma linhagem de seguros responsáveis. Para essas empresas, virão benefícios como mais renovação de contratos e propaganda boca a boca positiva para as compras dos seguros responsáveis.
Em contrapartida, empresas refratárias podem enfrentar clientes descontentes, impacto social baixo ou nulo.
Nesse contexto, será fundamental, portanto, disponibilizar coberturas que ampliem a satisfação do cliente, a confiança e o impacto social positivo do seguro.
No workshop foram apresentados cases internacionais dos princípios da “responsible insurance”, reforçando a tese de que os produtos responsáveis agregam valor.
Além disso, foram citadas boas dicas para um modelo de negócio bem-sucedido, incluindo para o design do produto responsivo, que deve atender às necessidades prioritárias dos consumidores; oferecer benefícios considerados valiosos e acessíveis; ser rápido para ajudar consumidores em momentos de choque; ser econômico nas exclusões de riscos, ser de fácil compreensão, pouco burocrático e evitar impactos negativos por falhas do produto.
No encontro também foi destacada a importância da educação financeira para a escolha razoável do seguro.
Nesse sentido, foi citado o exemplo da seguradora Hollard Insurance, da África do Sul, que após investir quase US$ 800 mil em ações de educação, viu sua emissão de apólices de seguro funeral crescer em 7% (250 mil contratos a mais) e a receita ter um acréscimo de US$ 2,3 milhões.
Já na Bolívia, o foco na inovação e poucos riscos excluídos asseguraram forte expansão do microsseguro e de produtos massificados da seguradora Nacional Vida.
Outra experiência inovadora apresentada no evento foi o seguro de vida da seguradora INISER, da Nicarágua. Neste caso, a solução inovadora foi acoplar cupons de supermercados à indenização, atendendo a trabalhadoras informais preocupadas com o desvio de finalidade no uso do seguro de vida pelos parceiros.
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