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Como conciliar interesses em empresa familiar?

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No Brasil as empresas familiares representam 80% do total de instituições financeira do país. Mesmo com crescimento constante uma grande parcela dessas empresas não sobrevive até a terceira geração. A falta de planejamento impossibilita o crescimento levando ao fechamento dessas empresas, veja nesse artigo soluções e o que os especialistas aconselham para evitar esse desfecho.

“A figura dos conselheiros “de fora” das famílias são importantes para auxiliar na conciliação dos conflitos.

No Brasil, segundo dados do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) a maior parte das empresas existentes no Brasil são de gestão familiar. Elas representam nada menos do que 80% do total de instituições existentes.

Segundo a pesquisa Global de Empresas Familiares da PwC, em 2016, a mais recente, as empresas de gestão familiar representaram um crescimento de mais de 70% no mercado brasileiro. Porém, de acordo com o mesmo estudo, apenas 30% sobrevivem à segunda geração e somente 5 em cada 100 chegam à terceira.

Então, qual seria a fórmula para aumentar o tempo de vida dessas instituições? A profissionalização das famílias e das organizações é um dos caminhos a serem seguidos. Conciliar os interesses e minimizar os conflitos são outros importantes passos a serem dados.

Geralmente, quando a empresa está em sua fase inicial, o fundador acaba centralizando as tarefas e faz tudo para que o negócio se desenvolva. Na segunda ou terceira geração, a empresa passa a ter uma configuração diferente, inclusive com um número maior de sócios.

Nesse caso, é necessário que os familiares mais preparados ocupem os cargos mais estratégicos. Mas como identificar e conciliar essas posições?

O conselheiro “de fora”

Outro ponto apontado pela pesquisa já citada anteriormente é que as empresas familiares e mais antigas acabam tendo cargos não executivos preenchidos por profissionais que não integram a família.

O estudo demostrou que 79% das empresas com faturamento superior a US$ 100 milhões têm conselheiros de fora da família, assim como 75% das empresas que chegaram, pelo menos, à quarta geração.

A figura dos conselheiros “de fora” das famílias são importantes para auxiliar na conciliação dos conflitos. E é justamente por meio de um conselho forte e experiente, capaz de dar opiniões independentes e objetivas, que uma empresa familiar pode conseguir a atingir a sua maturidade.

Se o conselho funcionar bem, pode inclusive, agregar valor às organizações. Os conselheiros devem auxiliar numa avaliação profissional sobre a movimentação financeira da instituição e também pode ajudar na moderação da divisão de patrimônio e dividendos.

Com isso, pode ajudar a empresa não somente a sobreviver, bem como crescer. Também é importante que os conselheiros opinem sobre algumas decisões, mas que consigam entender a visão e os valores do negócio. Além disso, o conselho deve atuar no planejamento estratégico da instituição.

Preparação dos sucessores

Uma vez que a maioria das empresas não sobrevivem à segunda ou terceira geração, um ponto importante é planejar a sucessão delas. Uma das prioridades das empresas familiares deve ser a profissionalização de seus herdeiros, tornando aptos a gerenciar ou levar o negócio adiante.

É imprescindível que essa preparação ocorra antes que seja necessária a presença do sucessor e que ocorra em um familiar que tenha interesse no negócio. Quando essa preparação for feita num indivíduo que não demonstre interesse, o risco do fracasso é muito alto.

Adotar um plano de sucessão também é importante. Não adianta adotar a imposição durante a transição de um processo sucessório. Ou seja, o pior modo é impor a um herdeiro desinteressado que assuma a gestão da organização. Isso acaba ocasionando conflitos que geralmente travam o desenvolvimento da empresa.

Durante um planejamento sucessório é importante o estabelecimento de regras claras de transição. Com estratégias bem definidas é possível que os herdeiros se preparem com tranquilidade para assumir o negócio e, assim, garantam a continuidade de seu sucesso e desenvolvimento.

O plano de sucessão pode ser dificultado pelas relações afetivas e emocionais que envolvem de maneira bem típica os negócios familiares. Mas deve ser tratado como prioridade em organizações desse tipo. É necessário pensar em quem vai administrar o negócio no futuro, se será alguém da família ou um profissional especializado, se há interesse em se criar uma holding, se a empresa será vendida, entre outras questões.

O ideal e pedir ajuda para pessoas de fora e que entendam especificamente do assunto. O processo sucessório fica mais eficiente quando é conduzido por um profissional especialista em sucessão, que pode ser das áreas de gestão, contabilidade e assessoria jurídica.


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