Curso relaciona comportamento humano com finanças

Um levantamento feito pelo Banco Central mostra que 65% dos brasileiros não pouparam dinheiro em 2017. Mesmo após o início da recuperação econômica do país, fazer sobrar uma quantia no fim do mês ainda não é um hábito do brasileiro. Porém, muitos procuram mudar essa realidade, tanto para ter uma poupança na aposentadoria, quanto para alcançar um objetivo que demanda uma disciplina financeira, como a compra de um imóvel ou uma viagem, por exemplo.

Para ajudar os profissionais que prestam serviços relacionados a essa temática são necessários mais que conhecimentos técnicos. Segundo Rebeca Toyama, especialista em desenvolvimento humano e liderança, entender como funciona a mente humana é primordial para os atuantes na área de finanças em busca de impactar vidas.

“Planejadores financeiros, responsáveis por seguros, previdências (privadas ou não), e até investimentos públicos como a bolsa família, precisam entender a relação do comportamento humano com o dinheiro. Se houver um olhar mais consciente nesses atendimentos, de forma personalizada para cada perfil, o serviço fica mais completo e eficiente.”, afirma Rebeca.

Desta forma, a especialista criou, em parceria com Academia de Planejamento Financeiro da GFAI, e com a psicanalista Elizandra Souza, um curso voltado para esses profissionais se aprofundarem na Esfera Humana dentro da economia: a Academia de Comportamento e Finanças (ACF).

“Nós acreditamos que as pessoas vêm em primeiro lugar, antes dos números. Queremos transferir essa ideia para os especialistas dentro da área, para haver uma melhora no relacionamento com os clientes e ampliar a efetividade dos serviços prestados. Para isso, o curso conecta psicanalise e psicologia transpessoal com a experiência de profissionais atuantes no mercado financeiro.”, conta Rebeca.

De acordo com a especialista, um dos grandes erros dos profissionais que atuam nesse mercado hoje, é desconsiderar a influência dos aspectos emocionais ou dos modelos mentais. “Embora a economia tenha sido pautada pela racionalidade, nosso processo de tomada de decisões é muito influenciado pelas emoções e pelo subconsciente”, explica a especialista.

Toyama afirma ainda que, quando o assunto é finanças, a realidade não é diferente. “Na hora de gastar dinheiro nossa razão fica tentando justificar as ações que geralmente são determinadas pela emoção”, elucida.

Para Rebeca, um profissional que conhece o comportamento humano e sabe como aplicá-los no planejamento ou educação financeira, consegue lidar com cada cliente de forma única e, consequentemente, está mais apto a impactar a vida dos mesmos. “Quando entendemos a relação da mente com o dinheiro, bem como a relação humana com os ciclos de vida, conseguimos compreender as dificuldades que cada cliente possui e identificamos a melhor forma para ajudar aquela pessoa a mudar seus hábitos”, finaliza Rebeca.

Sobre Rebeca Toyama
Rebeca Toyama é palestrante e formadora de líderes, coaches e mentores. Fundadora da Academia de Coaching Integrativo, sócia-coordenadora da Academia de Planejamento Financeiro da GFAI, coordenadora do Programa de Mentoring associada a Planejar (Associação Brasileira de Profissionais Financeiros) e fez parte da Comissão de Recursos Humanos do IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa).

Colunista do Programa Desperta na Rádio Transamérica e do blog Positive-se, colaboradora do livro Coaching Aceleração de Resultados, Coaching para Executivos. Integra o corpo docente da pós-graduação da ALUBRAT (Associação Luso-Brasileira de Transpessoal) e Instituto Filantropia. Coach com certificação internacional em Positive Psychology Coaching e nacional em Coaching Ontológico e Personal Coaching com o Jogo da Transformação.