Métodos de proteção contra oscilações do mercado para o investidor não assustar e perder dinheiro na queda de ações na Bolsa

“Não é o investimento que dá errado e sim a escolha do próprio investidor

Investir na bolsa de valores pode ser uma ideia bastante complicada para a maior parte da população. As ações são o segundo tipo de investimento mais conhecido pelo brasileiro com 11%, só perde para a poupança, segundo pesquisa encomendada pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) divulgada em julho de 2018. Mas, na verdade, essa aplicação não é tão inacessível quanto parece para o investidor que conhece onde está pisando.

O educador financeiro e instrutor do curso O Investimento Perfeito (https://bit.ly/2o2zA3d), André Bona, destaca a importância antes de se tomar qualquer decisão, de se avaliar as características do investimento, principalmente o que pode vir acontecer. Quem investe no mercado de ações, por exemplo, precisa estar ciente que ele sofre constante oscilação. “Isso é da natureza das ações. Não se entra nesse mercado com a expectativa de que vai ter valorização positiva todos os dias, isso é completamente fora da realidade. O investidor, muitas vezes, se frustra pelo fato de não entender ou saber a fundo sobre o papel que escolhe”, explica.

As ações são investimentos de longo prazo de pelo menos 5 anos, ou seja, um capital que se junta para a formação de patrimônio como aposentadoria ou independência financeira. Investimentos em ações não são indicados para casos de emergência ou situações de curto prazo que é necessário resgate rápido do dinheiro. “Se esses pontos não estiverem bem definidos são grandes as chances de decepção. Não é o investimento que dá errado e sim a escolha do próprio investidor. O erro está no entendimento”, esclarece André Bona.

Antes de entrar no mercado de ações é necessário uma reserva de emergência no valor de 6 a 12 vezes a própria renda mensal. Esse é o capital emergencial necessário em caso de qualquer eventualidade. O indicado é que se tenha um ‘colchão protetor’ para depois pensar em investir visando o futuro. Um dos grandes erros é operar a longo prazo esperando retornos imediatos ou a curto prazos. A proteção está em pensar no pequeno e médio tempo.

Para se proteger da queda de ações há duas opções. A primeira contra o risco diversificável quando se compra apenas uma ação. Jamais invista em uma única empresa. Diversificação da carteira é o segredo para não perder dinheiro expressivo no mercado de ações. Aposte em empresas de diferentes segmentos, dessa forma se garante que eventos econômicos ou políticos específicos não vão afetar a totalidade dos investimentos, assim os movimentos ficam amortecidos em caso da queda de uma ação. Já no caso do risco não diversificável, que é aquele que atinge todo o mercado de ações, a conduta é a de manter uma consistência de compras de aportes frequentes no investimento em ações. André Bona explica que nessas situações é possível se comprar ações com preços mais baratos. Ao longo prazo isso tende a fazer que a carteira fique menos volátil.

Os preços das ações modificam por vários motivos. O importante é analisar se a ação escolhida, ou seja a empresa investida, tem lucros sucessivos. Assim, se consegue ao longo do tempo recuperar o capital nas oscilações de forma natural. Preocupante é quando se investe em uma ação que começa a cair de preço e os resultados da companhia não estão gerando rendimento. “Não importam as oscilações se as empresas geram lucro”, enfatiza Bona.

Oscilações não precisam ser vistas de forma desesperadora pelo investidor, pois são os lucros sucessivos e crescentes ao longo prazo que vão fazer com que o papel se valorize junto a companhia. Amadurecidas as dicas acima se está apto a fazer investimentos em ações e surfar as ondas que acontecem de tempos em tempos de valorização do mercado acionário e nos lucros das empresas.

Busque Conhecimento

Conhecimento (https://bit.ly/2o2zA3d) é uma etapa importante para quem quer entrar de vez no mercado de ações.

Tradicionalmente, para a grande maioria dos brasileiros, a caderneta de poupança ainda representa o principal entendimento quando o assunto é finanças e investimentos.

Só que ela ficou muito para trás e vem perdendo até mesmo para a inflação nos últimos anos.

Além disso, com a queda da Taxa Selic em 6,5% ao ano, a poupança se torna ainda menos atrativa.

Para investir em ações, não é necessário nenhum título acadêmico importante, mas é recomendável que o interessado estude sobre o mundo em que está disposto a entrar.