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Quatro lições sobre Trump e a guerra comercial nos EUA que podem arruinar a gestão corporativa

  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Ricardo Morato
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Michael Page analisa atitudes do líder americano que seriam desastrosas na condução das empresas, em especial nas áreas Comercial, Financeira e Tributária

A guerra comercial pelas exportações de aço e alumínio nos EUA acionou um alerta para a os executivos: qual é o limite da imposição de ideias, preços e maneiras de atingir resultados? “É claro, política e iniciativa privada são mundos distintos, porém, é inegável que a conduta do líder máximo da maior economia do mundo gera reflexões ao mercado corporativo. Não existe a possibilidade de uma companhia infringir regras de comércio internacional, boas práticas financeiras e respeito aos fornecedores sem comprometer receitas, reputação e até a retenção de talentos. O Brasil está vivendo uma forte tendência de Compliance, portanto, atitudes populistas e estreitas de outros setores da sociedade, não cabem mais em companhias de grande, médio e até pequeno porte”, afirma Roberto Picino, diretor-executivo da Michael Page, consultoria global de recrutamento executivo.

O especialista em descobrir lideranças para o mercado exemplifica em três áreas-chave para qualquer negócio, Comercial, Finanças e Tributário, a impossibilidade do estilo de Trump prosperar em empresas que buscam crescimento e credibilidade.

Área comercial: relacionamento é a essência dos melhores resultados
Donald Trump gerencia o comércio americano baseado em suas próprias convicções, algo impensado na vida prática das empresas. “Um bom gerente da área, além de planejar e executar a estratégia comercial, suportar pressões internas e buscar novos negócios, também precisa criar e identificar novas oportunidades de negócios por meio de relacionamento frequente com agentes decisores de seu segmento. Portanto, não existe sucesso comercial quando o relacionamento – interno e externo – é ruim. Novamente, o que acontece na política nem sempre é equivalente ao mundo dos negócios”, explica o diretor-executivo da Michael Page.

Área financeira: não é o lucro pelo lucro, é preciso gerar “valores”
A política de preços de Trump, movida pelo slogan “América em primeiro lugar”, é irreproduzível em empresas que desejam valores. “Um líder financeiro precisa estabelecer critérios básicos para elaboração de custos e orçamento da empresa, a partir de dados macros aprovados pela Presidência, detalhando por unidades de negócios, mas também precisa, no mesmo grau de importância, levar em conta as expectativas conjunturais do país, do mercado e dos fornecedores, do contrário, o suposto crescimento em primeiro lugar, pode se tornar predatório para o próprio segmento. Grandes empresas perseguem lucro, mas também valores, reputação, admiração (branding) e valor social. Empresas que almejam crescimento, não podem abrir mão desses preceitos, e jamais ignora a confiabilidade de parceiros e o compromisso de transparência no anuncio e tomada de decisões”, ressalta Roberto Picino.

Área tributária: negociação sempre, imposição nem pensar
Para aumentar a tributação do aço importado, Trump acessou um dispositivo criado para defender a segurança nacional norte-americana, a chamada seção 232, que não era usado desde 2001. “Ainda que a medida seja legal, no mundo corporativo, sobretudo dentro de multinacionais, seria péssima. Por exemplo, um Head de Controladoria tem a enorme responsabilidade de promover a gestão global da lucratividade através de redução de custos e melhorias contínuas na controladoria e na performance financeira da companhia. Pois bem, não é preciso ir muito longe para perceber que esse é um trabalho técnico, complexo e que existe a disciplina do report, portanto, não é receptivo a perfis de autoritários e impositivos. Novamente, o mercado – e o fomento de lideranças – é feito de estratégias e diálogos, e não de posições unilaterais”, conclui o diretor-executivo da Michael Page.

Retenção de talentos: porque o estilo Trump afugenta talentos?
“Desenvolvemos vários estudos mostrando que uma das competências que as equipes mais admiram em seus gestores e a capacidade de inspiração. E isso se aplica a todos os setores do mercado. As empresas devem se preocupar em especial para os jovens talentos (a chamada geração Z), que exigirá líderes que saibam extrair e valorizar suas qualidades, sem ignorar propósitos, individualidades, características de diversidade e qualidade de diálogo. Líderes impositivos, inflexíveis e estritamente técnicos vão perder espaço na nova gestão de pessoas, que além de forte espírito de cooperação, será cada vez mais baseada em inspiração, engajamento e personificação de projetos e decisões. Asperezas afastam talentos, isso é fato”, define Roberto Picino.

Sobre a Michael Page

A Michael Page é um dos maiores players mundiais em recrutamento especializado. Fundada na Inglaterra em 1976, é especializada em recrutar candidatos em middle e top management, em todo o mundo, sendo a consultoria de recrutamento líder e pioneira na América Latina. Atualmente possui mais de 5.400 colaboradores em 36 países.


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