Testes indicam predisposição para trombose que está atingindo pessoas mais jovens
Já disponível no Brasil, o teste consegue identificar genes responsáveis pela doença que afeta, em média, 160 pessoas por dia no país
A morte recente de uma modelo do Espírito Santo, de 35 anos, e a internação de uma atriz paulista, de 21 anos, ambas vítimas de trombose, aumentou a procura por testes que identificam tendência genética para o problema decorrente da formação de coágulos sanguíneos. Esses coágulos, os trombos, que se formam nas veias, podem levar à embolia pulmonar e ao infarto.
Segundo o biólogo Guilherme Ambar, da Seegene Brazil, embora se fale muito em trombose em idosos, o problema está sendo registrado também em pessoas mais jovens, principalmente devido ao sedentarismo, uso de anticoncepcional, diabetes, hipertensão e fatores genéticos, como histórico familiar.
A identificação precoce do aumento de risco para trombose passou a ser possível através do diagnóstico molecular, já disponível no Brasil, que detecta em uma única reação seis "SNPs" (sigla em inglês para polimorfismo de nucleotídeo único) relacionados aos genes do Fator II e Fator V da coagulação e do gene MTHFR, que indicam risco para o problema.
Uma vez apontado o risco, a prevenção é bastante simples com a combinação de mudanças no estilo de vida e, em alguns casos, uso de medicamentos. As regiões mais frequentes de desenvolvimento de trombose são nas pernas e pelve, devido à maior pressão e menor circulação sanguínea nessas áreas.
Quando ocorre há inchaço, dor e vermelhidão na região afetada, além do risco de migração do trombo, que pode alcançar o aparelho respiratório causando uma embolia pulmonar, eventualmente fatal. O tratamento, nestes casos, abrange o uso de anticoagulantes para prevenir a formação de novos coágulos, trombolíticos para dissolver o coágulo existente, oxigênio para ajudar a respirar, repouso e monitoramento médico.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), entre 2012 e 2023, o Brasil registrou 489.509 internações para tratamento de trombose, com o pior ano sendo 2019, quando houve 45.216 notificações, principalmente no Sudeste do País, responsável por 53% dos casos. A média diária de internações devido à trombose no Brasil é de 160 pacientes. “Por isso é importante a identificação de risco e a prevenção, que é bastante efetiva”, conclui Guilherme Ambar.
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