Mamografia ainda é o melhor exame para o diagnóstico precoce do câncer de mama
O câncer de mama é um dos cânceres mais comuns que afetam as mulheres em todo o mundo. No Brasil, foram estimados 73.610 casos novos de câncer de mama em 2024, segundo o Instituto Nacional de Câncer – INCA. As maiores taxas de incidência e de mortalidade estão nas regiões Sul e Sudeste do país.
A mamografia é o principal exame de rastreamento para a detecção precoce do câncer de mama. O exame, que é uma radiografia das mamas e que permite identificar alterações no tecido mamário, incluindo lesões pequenas que ainda não são palpáveis, aumenta as chances de diagnóstico precoce e tratamento eficaz.
A Sociedade Brasileira de Mastologia – SBM recomenda que a mamografia seja feita anualmente a partir dos 40 anos. Porém, mulheres com histórico familiar de câncer de mama podem começar a fazer mamografia aos 25 anos. O exame é indicado para mulheres com suspeita de síndromes hereditárias ou para complementar o diagnóstico, em caso de nódulos palpáveis.
A mastologista Camila Vitola Pasetto, do COP – Centro de Oncologia do Paraná, cita que embora tenha havido grandes avanços no tratamento do câncer de mama, a detecção precoce continua sendo fundamental, por isso “a mamografia é tão importante, uma vez que por meio desse exame é possível investigar sintomas ou achados incomuns em outro tipo de exame de imagem. É um exame de rastreio indispensável”, salienta.
Durante uma mamografia, o técnico radiologista posiciona cada mama entre duas placas de superfície firme, comprimindo-as para obter imagens nítidas de raios-X, as quais são exibidas em preto e branco em uma tela de computador e examinadas para rastrear sinais de câncer. Todo o processo normalmente leva cerca de 20 minutos.
Tipos de mamografia
Os tipos de mamografia disponíveis no Brasil variam de acordo com a tecnologia utilizada e o objetivo do exame e influenciam na precisão do diagnóstico e o tipo de imagem obtida. “A escolha do tipo de mamografia dependerá de alguns fatores como, por exemplo, idade, densidade mamária, histórico pessoal e familiar de câncer, bem como da disponibilidade da tecnologia na região”, comenta a Dra. Camila Vitola Pasetto.
Entre as opções de mamografia encontram-se a convencional, ou analógica, que funciona utilizando filmes radiográficos para capturar imagens bidimensionais das mamas. É uma das mais realizadas no país, em função da acessibilidade em algumas regiões e unidades de saúde. Como desvantagem, a Mamografia convencional pode apresentar menor qualidade de imagem em comparação com a digital, dificultando a detecção de lesões pequenas ou em mamas densas.
A Mamografia digital visa capturar imagens das mamas em formato digital, que podem ser processadas e analisadas em um computador. Uma das maiores vantagens desse exame é a maior qualidade da imagem, especialmente para mulheres com mamas densas, e a possibilidade de ampliar e ajustar as imagens para análises detalhadas. Outra vantagem é a redução da dose de radiação comparada à convencional.
Outro tipo é a tomossíntese ou mamografia 3D, como é mais conhecida, se difere das mamografias tradicionais pela forma como a imagem da mama é obtida, sobretudo, como é visualizada. Ela combina imagens em alta resolução de diferentes ângulos para criar uma visão tridimensional das mamas.
A Mamografia 3D tem maior precisão para identificar lesões, particularmente em mamas densas, e reduz a taxa de falso-positivos e auxilia na visualização de tumores ocultos por tecidos mamários sobrepostos. Dra. Camila Pasetto ressalta que esse tipo de mamografia ajuda a detectar pequenas calcificações, massas e outras alterações que podem ser sinais de câncer precoce.
A Mamografia com contraste, chamada de CESM – Contrasted Enhanced Spectral Mammography consiste na administração de um contraste iodado intravenoso para destacar áreas suspeitas na mama. O exame ajuda a diferenciar lesões benignas e malignas, podendo ser usado como um complemento da mamografia convencional em casos de lesões difíceis de avaliar. “Esse tipo de mamografia, com contraste, é pouco disponível no Brasil, por isso ela não é tão pedida, justamente pela dificuldade de se conseguir lugares que a realizem”, ressalta a mastologista do COP, Camila Pasetto.
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