Docente dá dicas de alimentação e hidratação para quem vai curtir a folia

Carnaval é tempo de alegria e diversão! Mas para aguentar a maratona dos bloquinhos e desfiles de escolas de samba sem correr o risco de desidratação, intoxicação alimentar ou de perder a folia por causa da ressaca, é importante ter atenção e seguir cuidados importantes.

Ana Luiza Pellegrinelli, nutricionista e docente da Faseh, que integra o Ecossistema Ânima, explica que tipos de alimentos são mais recomendados para quem vai passar horas sambando e cantando. “O ideal para ter a energia necessária para a folia, é manter a ingestão de alimentos ricos em carboidratos, como pães, arroz, macarrão. Porém, para garantir mais tempo de saciedade, o recomendável é que o consumo de carboidratos seja em conjunto com alimentos ricos em proteínas, como as carnes, ovos, leite e derivados, entre outros”.

A nutricionista dá a dica de lanche prático para a folia. “Se você for levar o seu lanche para o bloco ou desfile, o ideal é não inventar muita moda para não correr o risco de o alimento estragar durante o dia devido ao calor. Alguns lanches industrializados podem ser úteis nesse momento, como barrinhas de proteína, barrinhas de nuts ou de frutas. A docente aponta ainda que é possível levar as frutas, aquelas que não precisam de refrigeração e são consumidas sem a necessidade de estarem picadas, como: maçã, banana e pera.

Os estraga-prazeres

A docente alerta sobre os tipos de alimentos que devem ser evitados durante os dias de folia. “Se for comer na rua, recomendamos evitar quaisquer alimentos que estejam expostos por muito tempo, como aqueles salgados que ficam na estufa e só de olharmos para ele, sabemos que está velho”.

Quem conseguir fazer intervalos entre os blocos para almoçar, também precisa ficar de olho. “No caso de comida em self-service, é aconselhado que seja consumido entre 11-12 e 13-14h. Após esse horário, só se a pessoa tiver certeza de que a comida está sendo continuamente reposta”, enfatiza.

Outros inimigos da folia são os alimentos comprados na rua que tenham grande quantidade de molho, “como maionese, que tem maior facilidade de estragar, tendo em vista a alta umidade. Devemos evitar também o consumo de alimentos frios ou quentes vendidos por ambulantes que não tenham a devida conservação”, aponta Ana Luiza.

Olha a água

Para não perder o pique durante o período momesco, é essencial cuidar da hidratação, que deve ser feita nos dias que antecedem o Carnaval e, também, nos dias de folia. A nutricionista dá dicas para não errar na hidratação: “Para ficar mais exato, a quantidade de água que deve ser consumida por cada pessoa é bem fácil de calcular. Basta multiplicar o seu peso por 35: uma pessoa que pesa 70 kg – 70x35 = 2450 ml de água e/ou líquidos naturais não adoçados (sucos de fruta, água de coco...)”, enfatiza.

Ana Luiza chama atenção de que nessa época de altas temperaturas, a hidratação tem que ser redobrada “para evitar passar mal durante a folia e a também a ressaca no dia seguinte”. E ressalta ainda que nenhuma bebida alcoólica hidrata. “Por isso, é necessário intercalar bebida alcoólica com água durante a folia”.

De acordo com a docente, uma das piores causas da ressaca é a desidratação provocada pela bebida alcoólica, associada ao baixo consumo de água. “Mas esse é um problema fácil de resolver: Beba água durante a festa! O ideal é que para cada copo de bebida alcoólica que seja ingerida, seja também consumido um copo de água”, salienta.

Sobre a Faseh

A Faseh - Faculdade da Saúde e Ecologia Humana - é integrante do maior e mais inovador ecossistema de qualidade do Brasil: o Ecossistema Ânima. Localizada no município de Vespasiano, no Vetor Norte, área em expansão da Região Metropolitana de Belo Horizonte, a Faseh tem como missão educar, produzir e socializar o saber universal a partir do Ensino, Extensão e Pesquisa, visando contribuir para o desenvolvimento de um cidadão crítico e ético e oferecer a mais alta qualidade de ensino para formar profissionais preparados para o mercado de trabalho. A faculdade tem como carro-chefe o curso de Medicina que recebeu nota 5 do MEC, estando entre um seleto hall de instituições de Ensino Superior que têm a pontuação máxima no curso.

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