Doutor, há mesmo necessidade de se falar sobre câncer?
A necessidade da informação sobre os sintomas - e, principalmente, a hereditariedade - auxiliam na atenção que cada uma deve ter em relação à sua saúde e como prevenir a doença.
Essa pergunta, feita em consultórios, é uma dúvida comum entre mulheres de 25 a 60 anos. E a resposta é sim! “Informação sobre os vários tipos de câncer, principalmente os da esfera ginecológica, são essenciais para que as mulheres, de qualquer idade, prestem atenção nos sintomas que surgem e passam despercebidos na correria do dia a dia. O organismo avisa de várias formas, e se prestarmos atenção, a consulta anual deverá ser adiantada e as dúvidas em relação à saúde, apresentadas ao ginecologista, que irá ajudá-la”, diz Prof. Dr. José Carlos Sadalla, ginecologista, mastologista e oncocirurgião ginecológico.
Além dos sintomas, que variam de tipo de câncer, a necessidade de se falar sobre a doença, principalmente em reuniões de família, colocam luz na hereditariedade, uma das causas dele. “Conversar abertamente sobre o assunto, sem constrangimento, leva conhecimento a todos e comentar o que viram em matérias em programas da televisão - ou leram no Instagram - auxilia na conscientização do câncer e ajuda na prevenção”, continua ele.
Mulheres de 50
A abordagem do assunto entre mulheres que estão se aproximando dos 50 anos e outras na menopausa, auxiliará a descobrirem não só as diversas maneiras de se prevenirem contra o câncer, como a criar grupos que auxiliem amigas que estejam passando pelo tratamento da doença. “É importante falar sobre a prevenção em todas as idades - desde a prática de exercícios físicos, alimentação saudável, não fumar, evitar o consumo de açúcar e não beber - ajudará a tornar o corpo mais saudável e diminui potencialmente o surgimento de várias doenças, como o câncer. E auxiliar amigos e familiares que estão passando pela doença, ajuda a fortalecer o organismo de quem está fragilizado”, continua ele.
É importante lembrar também que o câncer não escolhe idade, religião, cor e classe social. “Pela falta de acesso à saúde, infelizmente, as mulheres afrodescendentes desenvolvem mais câncer em estádio avança, principalmente o de mama e colo uterino.
Mas o câncer não tem idade certa para surgir, embora apareça, nas mulheres, após os 50 anos. E também não escolhe classe social. Qualquer um está sujeito ao aparecimento da doença. O ideal, portanto, é manter-se informada, falar sobre o assunto com amigos e em família e não atrasar nem as consultas nem os exames de rotina. A saúde de todas sempre em primeiro lugar!”, finaliza Prof. Dr. Sadalla.
A Clínica Andrade & Sadalla fica na Av. Ibirapuera, 2907, conjunto 720, Ibirapuera, São Paulo, SP.
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