Dor no Pescoço: Saiba a Diferença Entre Elas e a Maneira de Lidar com Cada Condição
Mau jeito ou problemas mais graves?
O pescoço desempenha um papel vital na sustentação da cabeça e na conexão entre a clavícula e a coluna vertebral e por reunir diversas estruturas essenciais merece atenção especial. Afinal, quem nunca sentiu aquela fisgada no pescoço que desce pelas costas, ou que simplesmente acordou com dores devido a uma noite mal dormida?
Pois é, a dor nesta região é super comum e acomete qualquer pessoa, em qualquer momento da vida. Para Bernardo Sampaio, fisioterapeuta e diretor clínico do ITC Vertebral Unidade de Guarulhos, o importante é identificar a frequência e a intensidade da dor, uma vez que ela pode surgir por inúmeros motivos e cada um deles exigirá uma postura diferente” – alerta.
Em geral, as dores nesta região acontecem devido a movimentos repetitivos, levantamento de pesos inadequado e até mesmo estresse, que dependendo do grau pode levar a uma postura inadequada e a contraturas musculares crônicas. Nestes casos, as dores são sentidas como uma rigidez, algo latejante ou uma sensação de aperto.
Sampaio reforça que técnicas de terapia manual, tanto para a parte muscular quanto para as articulações trazem bons resultados. Porém, se as dores gerarem formigamento, dormência e fraqueza nos braços, pode ser sinal de hérnia de disco e isso vai demandar um tratamento especializado, por exemplo. “A hérnia de disco ocorre quando o material gelatinoso do disco intervertebral sai de sua posição normal, comprimindo as raízes nervosas na coluna cervical o que pode resultar em dores nesta região” – alerta.
Além da hérnia de disco, a artrose cervical, um processo degenerativo comum que acontece com os indivíduos principalmente após os 50 anos e que para alguns pode ser sintomático ou não, pode ser um dos motivos destas dores. “Essa condição degenerativa afeta as articulações do pescoço. A osteoartrite cervical é a forma mais comum e pode causar dor, rigidez e limitação de movimento no pescoço” finaliza o fisioterapeuta.
É importante ressaltar que cada indivíduo pode apresentar sintomas diferentes e é fundamental buscar orientação médica se a dor persistir, piorar ou estiver associada a outros sintomas, ou limitar os movimentos básicos.
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BERNARDO SAMPAIO
Fisioterapeuta pela PUC-Campinas (Crefito: 125.811-F), diretor clínico do ITC Vertebral e do Instituto Trata, unidades de Guarulhos, Bernardo Sampaio é também professor de graduação e pós-graduação também leciona como convidado nos cursos de pós-graduação na Santa Casa de São Paulo. Possui experiência em fisioterapia ortopédica, traumatologia e esporte; e especialização em fisioterapia músculo esquelética, aprimoramento em membro superior e oncologia ortopédica pela Santa Casa de São Paulo. Mestrando em ciências da saúde pela faculdade de ciências médicas da Santa Casa de São Paulo.
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