Fundação do Câncer convida para coletiva de imprensa com apresentação de dados inéditos sobre câncer do colo do útero
Publicação científica traz panorama da doença e aponta lacunas que podem ajudar a erradicá-lo no país, conforme chamado da OMS
A Fundação do Câncer lança no dia 25 de novembro, às 11h, em coletiva on-line, uma publicação inédita: o info.oncollect, cujo primeiro número trata exclusivamente do cenário do câncer do colo do útero e das lesões precursoras identificadas no País. “O controle do câncer do colo do útero representa um enorme desafio. Somente para este ano são estimados mais de 16 mil novos casos da doença pelo Ministério da Saúde, apesar da divulgação de medidas de prevenção e de controle e da existência da vacina contra o papilomavírus humano (HPV), causador deste câncer”, atenta Luiz Augusto Maltoni, diretor executivo da entidade.
Durante a coletiva, os pesquisadores vão explicar os achados nas bases de dados brasileiras que registram importantes marcadores sobre a doença, como é o caso de iniquidade entre mulheres com maior e menor escolaridade e maior número de casos da doença em determinado grupo. Além disso, a publicação aponta, com uma análise robusta, que as brasileiras ainda chegam muito tardiamente para o tratamento, com a doença já em estágio avançado.
Um problema de saúde pública no Brasil, o câncer do colo do útero está entre os cinco mais incidentes na população feminina e é a quarta causa de morte por câncer em mulheres no país. Em 2020, ocorreram mais de 6 mil óbitos por essa neoplasia, causados, em sua grande maioria, pela infecção persistente por tipos oncogênicos do Papilomavírus Humano (HPV).
O projeto, que conta com a expertise das pesquisadoras Yammê Portella, Rejane Reis e Alfredo Scaff, revela cenário importante da doença no País. “As informações mostram que mais de 50% dos casos de neoplasia do colo do útero são diagnosticados em fase avançada”, diz Scaff, lembrando que este tipo de problema pode ter solução frente mais informação, rastreamento, acesso aos exames e tratamento pela população.
Na última semana completaram-se dois anos do chamado da Organização Mundial da Saúde para medidas efetivas para a erradicação da doença para a qual existe vacina contra o vírus causador e exames preventivos que detecta lesões tratáveis, antes do desenvolvimento da doença.
No ano passado, a Fundação do Câncer lançou o Projeto para Fortalecimento das Ações de Prevenção Primária e Secundária do Câncer do Colo do Útero e divulgou a pesquisa Conhecimento e Práticas da População e dos Profissionais de Saúde sobre Prevenção do Câncer do Colo do Útero, com o objetivo de identificar as barreiras e as lacunas sobre a vacinação contra HPV e o rastreamento no Brasil. Agora, a Fundação lança o info.oncollect, boletim científico trimestral cuja primeira edição é intitulada Um retrato do câncer do colo do útero no Brasil.
Participam da coletiva por parte da Fundação do Câncer, o médico e diretor executivo Luiz Augusto Maltoni, o consultor médico Alfredo Scaff e as pesquisadoras Rejane Reis e Yammê Portella.
O link da coletiva é meet.google.com/wyk-gyfc-dha.
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