Setembro Amarelo: Como a saúde mental passou a ser um assunto aquecido no âmbito corporativo

Cada vez mais a saúde mental vem sendo assunto dentro de empresas e startups. Neste Setembro Amarelo, mês voltado à saúde mental, a Vigilantes do Sono aponta que o cuidado é essencial para que colaboradores possam ter segurança no trabalho e performar de forma satisfatória. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é considerado o país mais ansioso do mundo e o quinto mais depressivo.

Uma pesquisa do portal de recrutamento Empregos mostrou que uma em cada quatro empresas no Brasil afastou de um a cinco funcionários por questões relacionadas à saúde mental no último ano. Entre os principais problemas que afetam os colaboradores estão ansiedade, estresse, depressão e burnout, respectivamente.

Recentemente, a Vigilantes do Sono, healthtech que nasceu com o objetivo de combater a insônia, anunciou a ampliação de sua frente de atuação e lançou novas linhas de cuidado para a saúde mental. A movimentação da startup vai justamente ao encontro da crescente demanda de empresas que buscam soluções para apoiar seu quadro de funcionários.

De acordo com Lucas Baraças, CEO da empresa, o caminho para as linhas de cuidado foi natural. “Com a pandemia, as pessoas passaram a ficar cada vez mais ansiosas e deprimidas, e os números corroboram isso. Com a TCC-i digital, conseguimos, de maneira eficaz, oferecer o tratamento da insônia. Desta maneira, constatamos que também conseguiríamos ajudar pessoas que sofrem com depressão e ansiedade utilizando a TCC”, explica.

Declarado como doença ocupacional pela OMS, a síndrome de Burnout afeta diversos trabalhadores brasileiros. É o que mostra a International Stress Management Association (ISMA-BR), que aponta que o Brasil é o 2º país do mundo com mais casos de Burnout no mundo. A doença atinge 30% dos mais de 100 milhões de trabalhadores, indica a Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt).

Para Lucas, as empresas e seus RHs devem estar atentos ao desempenho de seus colaboradores, bem como aos sinais que possam apontar um possível esgotamento. Segundo o executivo, cada vez mais soluções B2B têm surgido no mercado, oferecendo a empresas possibilidades de proporcionar segurança e cuidado aos funcionários.

Os brasileiros estão cada vez mais atentos às questões de saúde mental e bem-estar. É o que aponta um estudo conduzido pela Pearson em abril deste ano, com 1.001 brasileiros entre 16 e 74 anos, que mostrou que mais da metade dos trabalhadores brasileiros (61%) concordam que as empresas deveriam ampliar a cobertura do benefício do plano de saúde com serviços e atendimentos psicológicos. Já 71% dos entrevistados, pensam que as organizações deveriam oferecer serviços gratuitos de saúde mental aos empregados.

Com a implantação das novas linhas de cuidado, a Vigilantes do Sono passa a oferecer terapia digital para ansiedade e depressão, cuidado do sono em mulheres na menopausa e para aqueles que possuem um horário não tradicional de trabalho (noturno e/ou em turnos).

“Como mercado, a saúde mental vem sendo cada vez mais explorada, aumentando as possibilidades de tratamento para aqueles que enfrentam os distúrbios mais recorrentes. Hoje não só o consumidor final é o foco, mas também as empresas, uma vez que, oferecer programas e linhas de cuidado para saúde mental, pode ser um atrativo para melhorar produtividade, reduzir afastamentos e atrair e reter talentos”, destaca.

Sobre a Vigilantes do Sono

Com pouco mais de dois anos de atuação, a Vigilantes do Sono rompeu as barreiras de acesso ao tratamento padrão ouro para a insônia e auxilia pacientes e profissionais de saúde na condução da TCC-I (Terapia Cognitivo-Comportamental para Insônia). É hoje o maior aplicativo de sono do Brasil e foi eleita a melhor startup de saúde do maior programa de aceleração da América Latina, a Inovativa. A empresa nasceu do sonho de seus fundadores, Lucas Baraças, Guilherme Hashioka e Laura Castro de ajudar as pessoas a dormirem melhor através de uma solução saudável, sustentável e acessível.