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Hospitais continuam com falta de medicamentos, agravada por aumento de preços

  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Eloisa Matsuda
  • SEGS.com.br - Categoria: Saúde
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55% dos hospitais revelam que os maiores problemas do atendimento referem-se a medicamentos e apontam o aumento de preços e a falta como entraves à assistência

Pesquisa realizada pelo SindHosp -Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo, no período de 29 de abril a 12 de maio, ouviu 76 hospitais privados no estado de São Paulo (1.518 leitos de UTI e 5.725 leitos clínicos), e objetivou conhecer os principais problemas enfrentados pelos hospitais nesse período quando houve significativo recuo no atendimento de pacientes Covid-19.

As principais questões foram:

·Se os hospitais estão enfrentando falta de medicamentos. Se sim, quais estão em falta.

·Saber se há uma demanda reprimida de atendimento após a pandemia.

·Quais as principais causas de atendimento nas emergências dos hospitais nos últimos 30 dias.

·As principais causas de internação nos últimos 30 dias.

·Por quais doenças os leitos de UTI estão majoritariamente ocupados no último mês.

·Se o hospital atende casos de Covid-19 e qual a taxa de ocupação dos leitos clínicos e de UTI destinados à doença.

Aumento de preços e falta de medicamentos

O aumento nos preços de materiais e medicamentos é citado como o principal problema enfrentado atualmente por 30% dos hospitais pesquisados, seguido da falta ou dificuldade para aquisição de medicamentos (25%). Só 14% dos hospitais pesquisados não estão enfrentando problemas com falta ou aquisição de medicamentos.

Os três medicamentos mais citados, que estão em falta ou com estoque abaixo do nível de segurança nos hospitais, são: Dipirona (25%), Dramin B6 (18%) e Neostgmina (17%).

Proposta SAÚDE SP traz soluções

Segundo o médico Francisco Balestrin, presidente do SindHosp, a falta de medicamentos, materiais e equipamentos de saúde ficou evidenciada desde o início da pandemia de Covid-19. “ Observamos a necessidade primordial de criarmos uma proposta de saúde que possa responder a crises sanitárias como a da Covid-19 e oferecer um sistema de saúde mais responsivo e melhor estruturado. “A proposta SAÚDE SP, que hoje entregaremos ao governador Rodrigo Garcia elenca- entre 10 propostas- o incentivo à inovação da indústria da saúde nacional dentro de um modelo de produção e desenvolvimento econômico. Para isso, é preciso definir o campo da saúde como prioridade para o desenvolvimento econômico do estado de São Paulo”.

“Nosso objetivo na proposta é diminuir, em 2 anos, em 30% a dependência de matéria-prima de origem externa para fármacos. E impulsionar a produção de IFAs (Ingredientes Farmacêuticos Ativos) no Estado, diminuindo a dependência externa”, destaca. Paralelamente, o projeto propõe ampliar o investimento em ciência, tecnologia e inovação no estado, que hoje é de apenas 5% anuais.

Redução de leitos Covid e demanda reprimida

Quando questionados se percebem uma demanda reprimida de atendimento pós-pandemia, o resultado é praticamente um empate: 51% afirmam que SIM e, 49%, que NÃO existe demanda reprimida. 97% dos hospitais pesquisados atendem a pacientes com Covid-19 e destes 92% reduziram o número de leitos para atendimento da doença nos últimos 30 dias.

A taxa de ocupação dos leitos clínicos para Covid-19 é de até 20% em 64% dos pesquisados. 31% não têm pacientes internados com a doença enquanto a taxa de ocupação dos leitos de UTI para Covid-19 também está baixa: é de até 20% em 53% dos hospitais pesquisados e 42% dos estabelecimentos não têm pacientes internados com a doença.

Quais doenças são prevalentes nos hospitais pós-Covid?

As 3 principais causas de atendimento nos serviços de urgência e emergência, prevaleceram, nos últimos 30 dias, atendimentos por doenças infecciosas (29%) e por complicações relacionadas a doenças crônicas e degenerativas (28%) e outras síndromes respiratórias (28%).

Por outro lado, as 3 principais causas de internação nos últimos 30 dias, foram: complicações relacionadas a doenças crônico-degenerativas (asma, câncer, diabetes, hipertensão e outras), com 33%; seguida de traumas e cirurgias relacionadas (26%) e outras cirurgias (18%).

Já os leitos de UTI dos hospitais pesquisados estavam majoritariamente ocupados, nos últimos 30 dias, por complicações relacionadas a doenças crônico-degenerativas (asma, câncer, diabetes, hipertensão e outras), com 33%, seguida de traumas e cirurgias relacionadas (26%) e outras cirurgias (18%).


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