Programa de saúde mental quintuplica atendimentos nos últimos três anos

Com os números de transmissão da Covid-19 em queda no país, muitos brasileiros agora tentam superar as marcas deixadas pelo longo período de isolamento e pouca atividade física. Quadros de ansiedade e depressão, problemas posturais e até o agravamento de condições causadas por doenças autoimunes estão entre os impactos da pandemia na saúde dos indivíduos. Nesse cenário, programas de promoção de saúde com acompanhamento multidisciplinar vêm ganhando destaque nos sistemas de saúde. No suplementar, a Amil viu aumentar em mais de cinco vezes o número de pessoas assistidas pelo Programa Saúde Mental 360.

No início de 2019, a iniciativa acompanhava pouco mais de mil pessoas, saltando para 5.410 em fevereiro deste ano. O programa realiza o acompanhamento ambulatorial de casos de maior gravidade e complexidade em saúde mental, como pacientes com história de tentativa de suicídio ou transtornos mentais persistentes. O objetivo é garantir o seguimento do cuidado integral com gestão de saúde realizada por assistentes sociais, psicólogos e psiquiatras.

Problemas posturais e dores musculares, decorrentes do sedentarismo, também são queixas frequentes. Em 2020, auge da pandemia, o programa Unidade Postural da Amil precisou suspender atividades e deslocar os seus profissionais para os hospitais. Mas, em 2021, com o retorno dos atendimentos ambulatoriais presenciais e virtuais, o programa contou 9.558 pacientes atendidos, ultrapassando os 8.987 atendidos em 2019, antes da pandemia. E a expectativa é que este ano supere o anterior, uma vez que somente de janeiro a março já foram realizados 5.201 atendimentos.

O objetivo do programa é, através do tratamento fisioterápico, prevenir e tratar dor aguda ou crônica causada por hérnias de disco, protusão discal, lombalgia, cervicalgia, dorsalgia, escoliose, artrose, bursite e tendinite, além de desalinhamentos posturais.

“A semana do Dia Mundial de Saúde, comemorado em 07 de abril, deve servir como alerta para a prevenção de doenças”, destaca o Dr. José Luiz Cunha Carneiro Junior, diretor do Sistema Amil de Saúde, que acrescenta: “Dores na coluna, musculares e nas articulações podem afetar a qualidade de vida, por isso é importante o acompanhamento de profissionais de saúde capazes de trazer alívio a estes indivíduos. Da mesma forma, é urgente a atenção especializada a pessoas com a saúde mental abalada. Neste ponto, a pandemia foi especialmente prejudicial, desencadeando quadros de depressão, estresse emocional e o agravamento de doenças autoimunes”.

Da mesma forma que os programas de saúde mental e postural, o Núcleo de Autoimunidade da Amil registrou em 2021 um aumento considerável em relação a 2019, passando de 6.809 para 7.087 atendimentos por ano. Em janeiro e fevereiro deste ano, a média mensal ficou em 629, superando os 567 observados em 2019, antes da pandemia.

O Núcleo promove o atendimento de pessoas que apresentam patologias com alto risco de danos e sequelas, que necessitam de acompanhamento constante nas áreas de dermatologia, gastroenterologia, reumatologia e neurologia.