Juntos, cirurgião-dentista e médico anestesiologista possibilitam atendimento em casos especiais

O cirurgião-dentista que vive a rotina de atendimentos em consultório, domiciliar ou hospitalar sabe da importância de se oferecer conforto e cuidados adequados aos pacientes com necessidades especiais, de forma humanizada. Em diferentes casos e por diferentes razões, aplicar apenas anestésicos locais para a consecução de procedimentos odontológicos não é viável, sendo necessário o uso da sedação leve a moderada. É aí que entra em cena o médico anestesiologista.

“Após o início da pandemia da Covid-19, notamos aumento no número de pacientes com traumas e fobias ao atendimento odontológico, apresentando altos graus de ansiedade. Em alguns casos, é preciso lançar mão da sedação junto ao médico anestesista, especialmente em procedimentos mais demorados, como é o caso de múltiplos implantes dentais”, exemplifica o Dr. Thomaz Regazi, cirurgião-dentista especializado em PCDs, pacientes oncológicos, idosos, pediátricos com necessidades especiais e acamados.

Em casos específicos, em que o paciente tem alguma condição que não o permite colaborar com o dentista durante os procedimentos, ou no caso de pacientes que apresentem “odontofobia” extrema (forte aversão aos procedimentos odontológicos, especialmente os prolongados), o Dr. Regazi conta com a parceria da Dra. Priscila Costa, médica anestesiologista.

“Este trabalho conjunto é algo relativamente novo no mercado, e possibilita a sedação ideal para cada paciente, além de um atendimento humanizado, no qual o cirurgião-dentista faz seu trabalho com tranquilidade. Nestes casos, acompanho toda a cirurgia, tanto em consultório ou clínicas em ambiente extra hospitalar”, explica a Dra. Priscila.

Vale ressaltar que em cirurgias odontológicas, a sedação com o médico anestesiologista não exclui os anestésicos locais. “Neste caso, mesmo que o paciente acorde durante a cirurgia, ele não sente dor”, complementa o Dr. Thomaz.

Como é feito o atendimento conjunto

O paciente passa primeiro por consulta prévia, na qual o anestesiologista fica a par das condições clínicas do paciente e de seus exames. O médico poderá solicitar exames complementares e/ou avaliação por outros especialistas, desde que baseado na condição do paciente e no procedimento proposto, conforme a resolução nº 2.174/2017 do Conselho Federal de Medicina.

Conforme o plano anestésico traçado, o grau de sedação pode ser de leve a moderado. Na sedação mais leve, o paciente entra em um estado de relaxamento, responde aos comandos verbais durante a cirurgia, mas não tem plena consciência. Na moderada, a sedação é feita com o mínimo de medicação para que o paciente entre em um estado transitório de inconsciência durante o procedimento, e mantenha a respiração espontânea e todos os reflexos de tosse e deglutição.

“Este tipo de sedação anestésica apresenta um despertar rápido. Com 10 minutos após o fim dos procedimentos, o paciente já recupera os sentidos e já está andando e conversando. Em geral, é necessário aguardar 30 minutos para acompanhar o paciente na sua recuperação, para então liberá-lo com um acompanhante”, conclui a médica anestesiologista.

Sobre o Dr. Thomaz Regazi – O Dr. Regazi é especializado no atendimento odontológico a pessoas com diferentes necessidades específicas de atendimento -- pacientes oncológicos, idosos, pediátricos e acamados. Ele atende pacientes internados em hospitais de referência na cidade de São Paulo e também em seu consultório, localizado no bairro de Perdizes. O cirurgião-dentista é formado pela Universidade Nove de Julho - São Paulo, Pós Graduado em Saúde Pública pela UniBF, Mestrando em Odontologia pela UNIARARAS, Membro da CBROHI - Colégio Brasileiro de Odontologia Hospitalar e Intensiva, Especializando em Odontologia Hospitalar no Albert Einstein Instituto, Especializando em Pacientes com Necessidades Especiais pela UniBF e Pós Graduando em Cannabis Medicinal pela Inspirali.

Sobre a Dra. Priscila Costa da Silva – A Dra. Priscila é médica anestesiologista, CEO da H.Tot, empresa de anestesia que leva toda estrutura necessária para realizar um ato cirúrgico sob sedação com segurança para clinicas e consultórios, contando apenas com o apoio de um médico anestesiologista, uma enfermeira e uma farmacêutica. Formada em medicina pela Universidade Federal do Amazonas, fez residência em anestesiologia no Hospital de Base de São José do Rio Preto, e cursou MBA em Gestão, Empreendedorismo e Marketing pela Pontifícia Universidade Católica RS. É médica autônoma em unidades ambulatoriais tipo 1 e 2, com serviços ambulatoriais de sedação (Odontologia, Oftalmologia, Dermatologia e Cirurgia Plástica).