A maioria dos pacientes com câncer tem indicação para reconstrução de mama!
O Dr. Diogo Coelho, Cirurgião Plástico explica os diferentes tratamentos pós-cirurgia ou quimioterapia
Olhar no espelho após a mastectomia (a remoção cirúrgica parcial ou total da mama) nem sempre é fácil. Além de todos os sintomas e efeitos colaterais do pós-operatório e terapias complementares como queda de cabelo e enjoos, a paciente oncológica ainda tem que lidar com o estresse e angustia de ter vivenciado essa situação e com sua autoestima, que fica bastante abalada.
Porém, a boa notícia é que a grande maioria das mulheres que passa pelo procedimento tem indicação para a reconstrução mamaria. Essa decisão deve ser conversada com o médico e cada paciente precisa ser avaliada para o profissional escolher qual será a melhor técnica para cada caso.
Dr. Diogo Coelho, Cirurgião Plástico, aproveita a campanha do Outubro Rosa para explicar melhor os diferentes tipos de cirurgia após o diagnóstico de câncer. O médico tem especialização e vasta experiência clínica no Hospital Pérola Byington, de São Paulo, em Cirurgia Reconstrutora da Mama.
Vale destacar que reconstrução mamária envolve a força tarefa de vários especialistas que vão trabalhar em conjunto para a reabilitação integral da mulher. A conversa inicia já no acompanhamento do diagnóstico da doença pelo oncologista, depois na retirada do tumor, feita pelo mastologista e, em seguida, na reconstrução mamária por um cirurgião plástico. É prioridade informar à paciente sobre riscos e sequelas de cada procedimento.
Segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), cerca de 70% das pacientes oncológicas precisam recorrer a mastectomia. Diante desse cenário e dos números alarmantes de novos casos todos os anos, a decisão da técnica escolhida dependerá, primeiramente, do estágio no qual a doença se encontra.
“A minha meta diária é cuidar da autoestima da mulher. Com os avanços da medicina nesta área, é possível apresentar alternativas efetivas para que a paciente tenha qualidade de vida física e emocional. Dessa forma, a reconstrução mamária pode ser realizada com diferentes técnicas, por exemplo, com os expansores de tecido, que estão sendo cada vez mais utilizados. Já os implantes de próteses também podem ser colocados no mesmo dia da cirurgia, dependendo do caso”, explica Dr. Diogo.
Outra técnica que o cirurgião plástico utiliza são os retalhos de pele de músculo que podem vir do abdômen, das costas ou até mesmo do glúteo, para dar naturalidade para as mamas e sem muitos riscos pós-operatórios.
Outras dúvidas comuns das pacientes: após a reconstrução mamária, a sensibilidade local pode não voltar, principalmente nos retalhos. Os hematomas e inchaços podem durar até três meses. Exercícios físicos e uso de sutiã devem ser analisados em cada tipo de reconstrução.
“Os riscos são os mesmos de qualquer cirurgia, inclusive seguimos todas as normas de segurança indicadas neste período de pandemia. Outro fato interessante do universo feminino, é que desde julho do ano passado as cirurgias estéticas também cresceram muito, entre elas, o Mommy Makeover (junção de plástica de mama, abdômen e lipoaspiração para mulheres no pós-parto). As mulheres estão aproveitando para realizar o sonho da boa forma e autoestima em frente do espelho. As pacientes oncológicas também”, finaliza Coelho.
Dr. Diogo Coelho (CRM: 146977).
Nasci em Uberaba - MG e saí de casa ainda muito jovem para cursar Medicina na Faculdade Estadual de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP), onde também fiz minha primeira Pós-Graduação de dois anos em Cirurgia Geral. Posteriormente, me mudei para São Paulo Capital, onde estou há muitos anos, para cursar os 03 anos de Cirurgia Plástica no Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo (HSPM).
Minha terceira especialização foi no Hospital Pérola Byington de São Paulo, em Cirurgia Reconstrutora da Mama. Ingressei em minha quarta especialização, em Cosmiatria e Harmonização Facial pela Faculdade de Medicina do ABC, centro referência no Estado e no País em dermatocosmiatria. Como Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), sou um estudioso das alterações físicas das mulheres no pós-parto, atuando diariamente em minha clínica particular com as mamães do País todo.
Dr. Diogo Coelho- Cirurgião Plástico
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