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Mutações de vírus: por que isso ocorre e qual a importância da vacinação?

  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Paula Siqueira
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De acordo com especialista, a falta de medidas preventivas acarreta em um ambiente propício para o desenvolvimento de novas cepas

Para aqueles que não se lembram bem de suas aulas de biologia na época da escola, os temidos vírus são microorganismos que têm uma composição muito simples, porém danosa. O próprio nome já indica isso: com origem no Latim, essas pequenas criaturas podem ser traduzidas como toxinas ou, até mesmo, veneno. Por serem acelulares, os vírus dependem de outras células vivas para replicação, uma vez que são incapazes de fazê-la sozinhos, acarretando na destruição celular dentro de um organismo. Mas, então, como evitá-los? A resposta está na palavra-chave do momento: vacina!

"As vacinas funcionam como um "antivírus" para os organismos. Em linhas gerais, a vacinação ensina ao sistema imunológico como criar resistência ao invasor (seja vírus ou bactéria). Funciona da seguinte forma: o antídoto pode conter o vírus morto ou enfraquecido, causando sintomas brandos e inofensivos ao indivíduo, obrigando o organismo a criar uma resposta imunológica e a ‘memória’ celular. Assim, caso o corpo seja infectado com o agente, já saberá como combatê-lo de maneira mais rápida e efetiva", explica Dr. Hugo Morales, infectologista e diretor médico da Laura , healthtech que utiliza a inteligência artificial para a gestão de cuidados dos pacientes.

Com a chegada da pandemia da Covid-19, no início de 2020, a população mundial se deparou - e segue se deparando - com um novo inimigo: a mutação viral. Isso porque o SARS-COV-2 nada mais é que uma variante da já conhecida família de coronavírus - agentes patogênicos bastante comuns em animais e humanos, causando doenças respiratórias em seres vivos. Já não é novidade que o índice de transmissão é elevado e ocorre de forma rápida, gerando diversos danos para a saúde global e podendo levar à morte. Até o momento, em todo mundo já foram registrados mais de 219 milhões de casos da doença e 4.5 milhões de mortes. Diante da gravidade da situação perante um parasita, até então desconhecido, os esforços de toda comunidade científica focaram no desenvolvimento de diversas vacinas para mitigar a transmissão e os casos graves.

"Para além das medidas de distanciamento social e cuidados como o uso de máscaras e foco na higienização, a vacinação em massa tem um papel muito importante na redução da chance de morrer pela infecção. Vale ressaltar que a vacina não impede que a pessoa se contamine com a doença, mas, sim, diminui drasticamente os casos graves e a taxa de letalidade", ressalta Morales.

Mas, então, por que novos vírus seguem aparecendo?

Quando um vírus entra em uma célula, ele realiza cópias dentro daquele corpo para poder se replicar. Contudo, é bastante comum que, durante esse processo, o agente cometa erros que são capazes de realizar mutações nos códigos genéticos, criando novas cepas e mais variações de si próprio. A maioria dessas mutações não beneficiam o próprio vírus, contudo algumas podem melhorar a capacidade de transmissão e a adaptação do vírus ao ser humano. "Isso, somado a demora na vacinação e a falta dos cuidados preventivos, torna a transmissão e criação de novas variantes cada vez mais propícios", comenta o infectologista.

O que fazer para evitar?

De acordo com o médico, os cuidados adotados anteriormente devem seguir a rigor, mesmo com a vacinação em andamento: evitar ao máximo aglomerações, uso de álcool em gel, máscaras cobrindo nariz e boca; evitar a transmissão e contaminação, distanciamento social e tomar todas as doses recomendadas da vacina.

Suspeito que estou com a doença. O que fazer?

Por se tratar de uma doença respiratória bastante semelhante a uma gripe - em casos mais brandos - é importante monitorar o caso. Em caso de sintomas, como dito acima, é importante isolar-se por, pelo menos, 10 dias de sintomas. O acompanhamento por um profissional de saúde é recomendado através de consultas presenciais e/ou remotas.

"O mundo está cada vez mais digitalizado e a necessidade do distanciamento social veio para provar como a tecnologia pode ser essencial para os cuidados com a saúde, uma vez que as plataformas de teleatendimento são capazes de romper as barreiras físicas e trazer mais fluidez para o processo. Vale ressaltar que o teleatendimento não vem para substituir por completo as consultas presenciais, mas sim como um complemento e uma forma de facilitar o acesso e evitar visitas desnecessárias aos hospitais", finaliza Morales.

Sobre a LAURA:

Eleita em 2020 como uma das 100 Startups to Watch, ranking que reconhece as jovens empresas mais promissoras do Brasil, a startup LAURA oferece soluções de inteligência artificial com o objetivo de democratizar a saúde por meio da tecnologia e gerar impacto social positivo em escala, acompanhando toda jornada do paciente. Por meio de inteligência artificial e tecnologia cognitiva, a ferramenta permite a priorização de atendimento em instituições de saúde, assim como o gerenciamento de dados da rotina hospitalar, emitindo alertas para a equipe assistencial. Ativa desde 2016, a tecnologia da LAURA já analisou mais de 11 milhões de atendimentos, reduziu em 25% a taxa de mortalidade hospitalar e ajudou a salvar cerca de 24 mil vidas.


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