Inverno traz alta nos casos de doenças respiratórias e reforça necessidade de vacinação
Especialista lembra da importância de se proteger contra as doenças que aumentam em casos nesse período, como gripe e meningite
O período do inverno traz um aumento na incidência de doenças transmissíveis por via respiratória como pneumonia, meningite, gripe e até sarampo. A infectologista e especialista em vacinas do Exame Imagem e Laboratório/Dasa Maria Isabel de Moraes Pinto alerta que, apesar do isolamento social, ocasionado pela Cvid-19, é necessário manter a carteira de vacinação em dia para evitar possíveis epidemias.
“As doenças mais comuns nessa época são a influenza, a meningite, a infecção por pneumococos (que causam pneumonia e meningite também) e o sarampo. Para a gripe nós estamos na campanha de vacinação e todo mundo deve tomar a dose anual”, conta a especialista. “Para as meningites meningocócicas temos as vacinas meningócicas ACWY e a meningocócica B, que é feita rotineiramente em crianças e recomendada para adultos com comorbidades ou que estejam em regiões com alta incidência da doença”, continua.
A médica faz um alerta em relação à vacina contra pneumococos: ela é extremamente importante, mas só é recomendada para crianças abaixo dos 6 anos de idade e pessoas acima de 60, além de pessoas de qualquer idade que possuam comorbidades. A recomendação é feita porque o imunizante pode causar uma reação intensa no local da aplicação caso o paciente já possua anticorpos contra os pneumococos, causando bastante inchaço, vermelhidão e dor.
“Também temos que lembrar do sarampo. Se ele estiver em circulação, ele começa a infectar as pessoas não vacinadas justamente nesse período de inverno”, diz Maria Isabel. A doença, que foi considerada eliminada do país em 2015, voltou a circular em 2018 pelo aumento de pessoas não vacinadas, entre outros fatores. “Existem algumas especulações sobre o porquê dessas doenças respiratórias aumentarem no inverno, mas ninguém sabe ao certo. A baixa temperatura é importante, mas as pessoas também passam mais tempo em ambientes fechados”, continua.
Essas doenças são transmitidas por partículas dispersas no ar. No caso da influenza e dos pneumococos, são gotículas maiores. Já o sarampo e os meningococos são transmitidos por aerossol, partículas menores e que se espalham por uma área maior e ficam em suspensão por mais tempo. Por isso a permanência em ambientes fechados, com baixa circulação de ar, favorece a transmissão dessas doenças.
“Nós sabemos que, por conta da pandemia, muitas pessoas estão isoladas e com medo de sair, mas não podemos deixar de completar a carteira de vacinação. É possível se vacinar dentro de casa também com o atendimento móvel”, conta Maria Isabel. “O grande perigo é que, na medida em que tivermos mais pessoas circulando, teremos um número grande de pessoas não imunizadas contra outras doenças que podem levar a novas epidemias. Todas essas doenças respiratórias mais comuns agora podem causar epidemias se não houver um número suficiente de pessoas vacinadas para impedir a circulação desses vírus e bactérias. Por isso é preciso se imunizar também contra elas”, continua.
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