Novos tratamentos para hepatite C permitem que rins contaminadas sejam transplantados
Mês de julho é voltado para conscientização das hepatites virais. Alguns tipos da doença podem atingir o órgão
As hepatites virais ainda são um problema sério de saúde pública. Desde 2010, o dia 28 de julho é voltado à conscientização das pessoas sobre essas doenças através de campanhas educativas ao longo do mês.
Uma das hepatites mais comuns é a C. Apesar dela atingir principalmente o fígado, o vírus fica presente em parte de outros órgãos, entre eles, o rim. “Por isso, um transplante não poderia ser realizado usualmente sob o risco do paciente transplantado contrair a doença”, explica o nefrologista Luis Trindade.
De acordo com uma pesquisa da Universidade de Johns Hopkins, nos Estados Unidos, foi possível transplantar com sucesso 10 rins infectados com hepatite C, graças a medicamentos mais modernos contra a condição. “Antes, aqueles contaminados com vírus da doença somente poderiam ser usados em pessoas positivas para o vírus da hepatite. Como não há tanta gente com a condição na fila de espera, muitos órgãos foram descartados”, revela.
Cura
A possibilidade do transplante de rins contaminados foi devido ao surgimento de novos medicamentos para a hepatite C nos últimos anos. Antes a doença tinha um tratamento demorado e caro. “As chamadas terapias de ação direta impedem que o vírus se multiplique: o que leva a uma cura de até 98% dos casos. Além disso, possuem menos efeitos colaterais que terapias anteriores”, acrescenta o médico.
Antes, os pacientes tinham várias cópias do vírus. “Logo, a infecção atingia a quase todos os órgãos, como os rins, que não poderiam ser transplantados”, lembra.
Datas como o julho amarelo são importantes para alertar as pessoas sobre os perigos dessas doenças e a importância da vacinação contra as hepatites A e B. É essencial saber que não existe vacina contra a hepatite C e, portanto, a prevenção é o melhor remédio. “É imprescindível o empenho de todos, como o governo, profissionais da saúde e população, para que seja possível ampliar o conhecimento sobre esses sérios agravos e, assim, cada um fazendo a sua parte, prevenindo e combatendo as hepatites de maneira eficaz”, finaliza.
Fonte: Luís Gustavo Trindade é médico especialista em Clínica Médica e faz parte do corpo clínico da rede Mater Dei de Saúde. Possui título de especialista em nefrologia pela Sociedade Brasileira de Nefrologia. Possui especialização em Transplante Renal pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).
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