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Tireoidite de Hashimoto: doença autoimune não tem cura e exige tratamento

  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Rafaela Rodrigues
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Fonte: Blog. saúde

A tireoidite de Hashimoto, ou tireoidite linfocítica crônica, é a inflamação da tireoide após um erro do sistema imunológico. A glândula localizada na região anterior do pescoço produz hormônios que regulam grande parte do funcionamento das células do corpo.

A tireoidite é qualquer tipo de inflamação da tireoide, que pode ser causada por uma infecção viral ou uma doença autoimune. Quando é do tipo Hashimoto, o organismo fabrica anticorpos que atacam a glândula, provocando a destruição ou a redução da atividade, o que afeta a produção dos hormônios T3 e T4.

Os especialistas ainda não sabem o que leva o organismo a atacar a tireoide. As hipóteses consideram como possíveis causas desde infecções virais ou bacterianas, até exposição a alguns medicamentos e ao iodo, partos e fatores genéticos.

A doença é apontada como uma das causas mais comuns do hipotireoidismo, especialmente em mulheres adultas. É menos frequente entre os homens e aumenta conforme o envelhecimento. Pode ocorrer em pessoas com determinadas síndromes, como Down, Turner e Klinefelter.

A orientação é que a pessoa com sintomas procure um endocrinologista para iniciar o tratamento adequado e evitar que a glândula funcione de forma desregulada, desencadeando complicações.

Sintomas

Em aproximadamente metade dos casos de tireoidite de Hashimoto, inicialmente, a tireoide apresenta-se hipoativa. Na maioria do restante, o funcionamento é normal no início. Em um pequeno número de pessoas, a glândula se torna hiperativa quando inflamada. Independente dos sintomas iniciais, se não tratada, a inflamação tende a tornar o órgão hipoativo com o tempo.

Não há sintomas típicos na tireoidite de Hashimoto. Os sinais assemelham-se a um quadro de hipotireoidismo, como cansaço excessivo, depressão, pele seca, fria e pálida, intolerância ao frio, prisão de ventre, redução da frequência cardíaca e da atividade cerebral, sonolência, reflexos mais lentos, anemia, ganho de peso, câimbras, alterações menstruais na mulher e na potência e libido dos homens, diminuição de apetite, falta de iniciativa, voz mais grossa, cabelos e unhas mais fracos.

Com a progressão da tireoidite de Hashimoto, a pessoa sente-se cada vez mais cansada e com menos energia. Pode apresentar formação de inchaço da parte da frente do pescoço devido ao aumento no tamanho da tireoide. Essa expansão é indolor e pode ser identificada em um exame de rotina. Em outros casos, pode causar uma sensação de uma bola no pescoço, ainda indolor.

Diagnóstico

A identificação do quadro de tireoidite de Hashimoto depende de procurar um endocrinologista, que vai levar em conta os sintomas físicos e se a glândula está maior e endurecida.

Na investigação, será solicitado um exame de sangue para avaliar a quantidade dos hormônios T3, T4 e TSH no organismo. No caso de tireoidite, o hormônio TSH produzido pela hipófise, que estimula o funcionamento da tireoide, deve se apresentar normal ou aumentado.

Outro exame realizado é o tireoperoxidade, que faz a pesquisa dos anticorpos antitireoidianos (anti-TPO), a partir de uma amostra de sangue. Quanto mais elevados estiverem os valores de anticorpos antitireoperoxidase, maiores a chance de ser uma doença autoimune, como a doença de Graves e a tireoidite de Hashimoto.

A partir dos resultados, o especialista pode solicitar mais exames para orientar o tratamento adequado.

Tratamento

Após o diagnóstico correto, o tratamento costuma ser indicado quando há alterações dos valores de TSH ou quando ocorrem sintomas.

Deve ser considerada a existência de outros problemas relacionados a hormônios ou distúrbios endócrinos, como diabetes, hipoatividade da glândula adrenal ou hipoatividade das glândulas paratireoides e outras doenças autoimunes, tais como anemia perniciosa, artrite reumatoide, síndrome de Sjögren ou lúpus.

Na maioria dos casos, o paciente fará uso de levotiroxina, o hormônio tireoidiano. O médico especialista verifica a dosagem adequada, que varia conforme o grau de deficiência na produção do hormônio e o tamanho da glândula. Novos exames são realizados a cada seis meses.

Se houver dificuldade para respirar ou comer, por causa do aumento do volume, a opção pode ser a retirada cirúrgica da glândula. Nesse caso, a pessoa precisará ingerir o hormônio pelo resto da vida. Outra orientação é evitar o consumo excessivo de iodo de fontes naturais, sendo adotada alimentação saudável e sem esse nutriente.


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