Medicina nuclear avança no tratamento do câncer
Especialista do Hospital Santa Paula fala sobre uso da técnica em tumores como o de próstata
Precisão e eficácia com poucos efeitos colaterais são a grande esperança oferecida pela medicina nuclear no tratamento de diferentes tipos de câncer. Essa especialidade médica inovadora está avançando rapidamente e oferece novas alternativas de tratamento contra tumores como os de próstata, intestino, pâncreas e tireóide, aumentando as chances de recuperação dos pacientes.
A medicina nuclear utiliza radiação, por meio de elementos conhecidos como radiofármacos, para realizar exames diagnósticos, terapias alvo e auxiliar alguns procedimentos cirúrgicos.
O Dr Dalton Alexandre dos Anjos, especialista em medicina nuclear do Hospital Santa Paula, explica que as substâncias radioativas são utilizadas em quantidades mínimas, sendo por isso uma opção muito segura e com poucas contra indicações, podendo ser prescrita até para previamente tratados com quimioterapia. Gestantes e mulheres que estão amamentando são a exceção.
No tratamento de câncer, uma das aplicações mais promissoras da medicina nuclear é contra tumores de próstata. Segundo tipo mais comum de câncer entre os homens, de acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), essa doença tem alta incidência de metástases.
Para pacientes com câncer de próstata metastático resistente à castração (CPRC), Dr. Dalton conta que a medicina nuclear está se confirmando como uma ótima opção à quimioterapia. “Nesse tratamento, usamos a molécula PSMA-1 marcada com lutécio radioativo, por meio de um procedimento bastante simples realizado por medicação intravenosa em ambiente ambulatorial.”
Ao entrar no organismo, a molécula PSMA-1 consegue se ligar à proteína PSMA, que é encontrada em células malignas do câncer de próstata. Como a molécula foi marcada com o radioisótopo do lutécio, essa substância radioativa é absorvida pelas células tumorais, levando radiação até as mesmas e as destruindo. Dessa forma, as células cancerígenas são eliminadas e o paciente apresenta poucos os efeitos colaterais. Este é melhor exemplo de terapia alvo, onde a radiação chega somente às células cancerígenas, poupando as células e tecidos normais e, assim, evitando as toxicidades inerentes aos tratamentos oncológicos.
Segundo o especialista, há bons prognósticos com relação a redução das lesões e até remissão da doença. Estudos apresentados internacionalmente já comprovam que a terapia pode proporcionar menos efeitos adversos graves e melhores respostas oncológicas (redução de PSA) em comparação à quimioterapia.
Atualmente, apenas dez equipes estão certificadas para realizar essa terapia no Brasil.
Sobre o Hospital Santa Paula
O Hospital Santa Paula é um centro de excelência em saúde localizado na zona sul de São Paulo. Pertence à Rede Ímpar, que congrega 7 hospitais nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal e que se uniu à DASA, líder em medicina diagnóstica no Brasil, com mais de 30 marcas de laboratórios no País e GSC Integradora de Saúde. Inaugurado em 1958, tem como foco a alta complexidade, atuando em mais de 30 especialidades médicas, com destaque para Oncologia, Cardiologia, Neurologia e Ortopedia.
Com uma área de 18 mil metros quadrados, dividida em três edifícios, possui 200 leitos, sendo 50 deles destinados especificamente à Terapia Intensiva. Além disso, dispõe de Centro Cirúrgico com nove 9 salas de cirurgia e dez leitos de recuperação anestésica. Anualmente, realiza 9 mil procedimentos cirúrgicos, 14 mil internações e atende aproximadamente 100 mil pacientes no Pronto Atendimento. Conta com mais de 1,2 mil colaboradores diretos e indiretos e possui em seu corpo clínico 2,4 mil médicos cadastrados.
Em 2012 conquistou a certificação Joint Commission International (JCI) e em 2014 conquistou certificação JCI para tratamento de AVC. Em 2018, obteve o Selo Pleno do Hospital Amigo do Idoso, da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Naquele mesmo ano, recebeu a Certificação Internacional da Healthcare Information and Management Systems Society (HIMSS) estágio 7 (grau máximo), uma das associações internacionais de maior prestígio mundial no setor de saúde. A instituição foi a primeira de São Paulo a conquistar o nível máximo da EMRAM - Electronic Medical Record Adoption Model -, se consolidando como hospital totalmente digital (paperless).
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