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A vacina contra a Covid-19 vem para somar e não substituir as medidas sanitárias

  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Sandra Cunha
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As atividades estão sendo retomadas em todo o País e só com a adoção de medidas sanitárias e a conscientização de trabalhadores e sociedade, afastaremos o risco de aumentar ainda mais os casos da doença

O Brasil, apesar da pandemia, é destaque positivo, segundo os Indicadores da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que apresenta a economia brasileira com um “aumento constante”. A OCDE traçou a tendência de recuperação das principais economias mundiais no enfrentamento ao coronavírus. No início de dezembro, a organização já havia projetado melhora no ritmo de recuperação da economia brasileira e analisado a perspectiva de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2021. A OCDE prevê crescimento de 2,6% do PIB nacional nesse ano.

Essa projeção é o retrato do retorno às atividades que presenciamos e, até que todos sejam imunizados, precisamos continuar adotando, de verdade, os protocolos sanitários. A vacina é fundamental, mas não é suficiente para em curto prazo, retomarmos nossa vida como antes.

A vacinação (quando tivermos o número suficiente de doses) obedecerá a um calendário que priorizará, muito justamente, profissionais da saúde, idosos e pessoas com comorbidades; o que coloca os trabalhadores que não se enquadram em nenhum desses grupos, no final da fila.

Para Ricardo Pacheco, médico, gestor em saúde, presidente da ABRESST (Associação Brasileira de Empresas de Saúde e Segurança no Trabalho) e diretor da OnCare Saúde, é nesse momento que quem cuida da saúde dos trabalhadores ganha ainda mais relevância: “É nesse cenário que a saúde ocupacional se destaca, cuidando da saúde do trabalhador, física e mental, orientando todos, e cada um, sobre a importância de manter as medidas sanitárias, em casa e no trabalho, para que fiquemos todos ilesos até que a vacina chegue a cada um de nós”.

Manter o foco em frear o vírus

Os esforços dos cientistas do mundo inteiro na busca de uma vacina contra o novo coronavírus resultou na descoberta, em tempo recorde, de imunizantes que mesmo aprovados, precisarão de um tempo para chegar a grande parte da população. Por isso é importante mantermos as medidas sanitárias.

Ricardo Pacheco alerta que não teremos uma vacinação em massa por enquanto, e cita o diretor-chefe da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus “O diretor da OMS deixou claro que devemos fazer tudo para frear o vírus. Ele reforça a urgência das medidas de distanciamento e isolamento, uso de máscara nos locais públicos, lavar as mãos com frequência e desinfetar os ambientes. É isso que funciona agora para conter o vírus, além da testagem em massa para descobrir os casos no início da infecção e poder encontrar as pessoas que tiveram contato com o infectado”, afirma o gestor em saúde.

A importância de seguir as normas de segurança

Mesmo com as vacinas no foco do governo, estadual e/ou federal, as empresas devem permanecer adotando todas as normas de segurança e medicina do trabalho já vigentes. Os empregadores devem tomar todas as medidas preventivas para evitar que os funcionários sejam contaminados pelo vírus.

Segundo Ricardo Pacheco, para reduzir o risco de contágio e, assim, evitar que o surto de covid-19 colapse o sistema de saúde, como vimos recentemente no Amazonas e Pará, os estabelecimentos comerciais e de serviços precisam adotar medidas sanitárias e de distanciamento social, que devem ser seguidas por funcionários e clientes. “Entre outras ações, é esperado que as empresas higienizem com frequência escritórios, lojas e departamentos; disponibilizem álcool em gel 70% para todos que entrarem no estabelecimento; exijam a utilização de máscaras e, possivelmente, reorganizem a escala de trabalho para evitar aglomeração de pessoas”, destaca o diretor da OnCare Saúde, que promoveu uma campanha com essa pauta junto aos seus clientes.

O médico alerta que vamos conviver um bom tempo ainda com o novo coronavírus, e que só um planejamento elaborado por uma equipe multidisciplinar pode manter as atividades de segurança. “A OnCare Saúde, por exemplo, estabeleceu um protocolo específico para o setor do audiovisual e está preparada para elaborar também para outras atividades, com profissionais de saúde acompanhando os processos e orientando todos os envolvidos quanto à importância de manter o protocolo. É a saúde aliada à economia”, salienta o presidente da ABRESST.

Informação, informação e informação

É de suma importância que os trabalhadores sejam informados com antecedência sobre as regras do plano de retorno e das medidas sanitárias que serão adotadas. Só com muita informação os protocolos de segurança e saúde dos trabalhadores serão observados e respeitados.

Ricardo Pacheco reforça que a informação é que vai fazer o trabalhador aderir aos protocolos e entender as mudanças necessárias. “Essas transformações devem acontecer para que seja respeitado o distanciamento mínimo entre os funcionários; para proteção para atendimento do público externo, ventilação, limpeza assídua dos ambientes e fornecimento de máscaras são apenas uma parte do protocolo de retorno contra o novo coronavírus”, enfatiza o diretor da OnCare Saúde.

Ele lembra que o empreendedor precisa ter em mente que essas e outras ações têm o objetivo de preservar a saúde de todos que frequentam suas empresas. “Para que haja uma reabertura das portas para retomada do atendimento ao público de forma presencial, é preciso adaptar diversos procedimentos do dia a dia para reduzir o risco de contágio do novo coronavírus, além dos já citados. Destacamos ainda a limitação da quantidade de pessoas no ambiente; a sinalização para formação de filas; a atenção aos meios de pagamento; a possibilidade de adotar expedientes e atendimentos diferenciados; o distanciamento nas refeições; a orientação e a vigilância constante; a observação às normas do poder público e, se possível, mais atividades em home office”, conclui Ricardo Pacheco, médico e presidente da ABRESST.

Vacinas para trabalhadores ofertadas pelas empresas não é concorrência, é complemento ao SUS

Serviço particular utilizaria outras vacinas que não estão no foco do governo federal e ajudaria a desafogar o serviço público e conter o contágio

Clínicas privadas, por meio da Associação Brasileiras de Clínicas de Vacinação (ABCVAC) negociam a compra de 5 milhões de doses da vacina Covaxin, desenvolvida pela empresa indiana Bharat Biotech. A compra ainda não foi concretizada e a importação da vacina para o Brasil depende de a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovar o imunizante, o que ainda não está em curso. O laboratório ainda não apresentou resultados da fase três dos estudos clínicos, porém o governo indiano autorizou o uso emergencial no país já em janeiro. A Precisa Farmacêutica, laboratório que representa a empresa no Brasil, iniciou contato com a Anvisa sobre os trâmites para pedido de registro da vacina, mas ele não foi iniciado oficialmente, segundo a agência reguladora.

A entidade que representa as clínicas de vacinação do País estima que se todo o processo for realizado sem problemas e se os resultados dos estudos da Covaxin forem apresentados em três semanas, as doses começam a chegar ao Brasil entre o final de março e abril deste ano. Não foi estimado o valor final do imunizante, pois o custo levará em conta trâmites de transporte e importação, além do preço do dólar. Lembrando que para cada pessoa, serão necessárias duas doses.

Fato é que com as vacinas no País, as empresas poderão adquirir doses para imunizar seus funcionários e, assim, voltarem a operar com alguma normalidade.

Para Ricardo Pacheco, médico, gestor em saúde, presidente da ABRESST (Associação Brasileira de Empresas de Saúde e Segurança no Trabalho) e diretor da OnCare Saúde, a possibilidade de as empresas vacinarem seus colaboradores ajudaria a economia do País. “A economia poderia andar, alavancar a renda do trabalhador e proporcionar o lucro das empresas, que pagariam as clínicas especializadas para aplicar as doses em cada um de seus funcionários, presentes ou em trabalho remoto. A ideia é colaborar com o governo para que a produção possa voltar e superar os números que tínhamos pré-pandemia”.

O médico faz questão de ressaltar que o objetivo é oferecer a vacina para o trabalhador sem que ele tenha nenhum custo com a ação. “A clínica é fará a vacinação, paga pela a empresa, que entrará com seu caixa para subsidiar esse custo e dar a vacina gratuitamente ao seu colaborador. Essa não seria nenhuma novidade, pois muitas empresas já disponibilizam vacinação contra a gripe aos trabalhadores e têm expertise e planejamento para fazer o mesmo com um imunizante contra a Covid-19”, afirma Ricardo Pacheco.

As empresas brasileiras complementariam o serviço público e a vacinação privada não concorreria com o SUS

É uma inverdade afirmar que uma vacinação privada tiraria doses da rede pública. Primeiro porque as tratativas para adquirir doses não estão acontecendo com os laboratórios que estão no radar do SUS; depois porque com as empresas vacinando seus trabalhadores acontece uma ampliação da imunidade da população, tirando possíveis doentes das filas de atendimento nos hospitais e ambulatórios pelo País.

O gestor em saúde Ricardo Pacheco vê um salto de imunizados com a vacinação dos trabalhadores do setor produtivo. “Dessa forma, os trabalhadores que ainda não puderam retomar os seus postos de trabalho, ou que mesmo em home office não podem interagir com colegas de trabalho, poderão voltar a contribuir com a economia do País sem o risco de ser contaminado. Por isso a rede privada é complementar ao serviço público e não um concorrente do SUS para aplicar a vacina”.

O médico refuta argumentos de que o setor privado esteja promovendo uma competição pela vacina com o serviço público. “As doses negociadas pela entidade representam um acréscimo na oferta de vacinas no país. Se olharmos a carteira de vacinação dos brasileiros, constataremos que ela é complementada pelo setor privado e, se pudermos contribuir adicionando doses, estaremos prontos”, complemente Pacheco.

Trabalhadores seguiriam o Plano Nacional de Imunização

Como dito, a rede privada disponibilizaria as vacinas de acordo com o que for contratado pelas empresas e terão, segundo o Ministério da Saúde, que seguir a ordem de prioridade de vacinação estabelecida no PNI (Plano Nacional de Imunização), que prevê que as primeiras doses sejam aplicadas em idosos, profissionais de saúde e outros grupos prioritários.

Essa determinação do MS aconteceu em janeiro, após as primeiras notícias da negociação com a empresa indiana, o Ministério da Saúde sinalizou que as clínicas que conseguissem obter imunizantes deveriam seguir o PNI. Desta forma, mesmo que possa vender o produto, as clínicas deverão oferecer primeiro a idosos e profissionais específicos.

Sobre a OnCare Saúde

A OnCare Saúde é uma plataforma de solução integrada de saúde, que oferece assessoria e consultoria, para empresas e para população em geral. Dentro dessa plataforma, de gerenciamento macro, está a assistência médica que também garante a assistência integral social e à saúde dos beneficiários e seus dependentes, com ações de promoção, proteção, recuperação e reabilitação, de forma a contribuir para o aprimoramento do sistema social e de saúde do Brasil.

Nesse momento de pandemia a OnCare Saúde tem adotado todas as medidas sanitárias recomendadas pelas autoridades em saúde, no Brasil e no mundo. Dessa forma, os atendimentos presenciais continuarão acontecendo por ordem de chegada, como ocorre normalmente. É exigido o uso de máscaras e ofertado álcool em gel para todo usuário que tenha que se deslocar até uma unidade.

A OnCare Saúde ainda adverte que os serviços digitais são amplos e estão disponíveis 24 horas por dia; e que o paciente só se dirija a uma unidade se realmente imprescindível.


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